sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sou uma mãe desnaturada #7


Há momentos (demasiados) em que nem o melhor sorriso da Bolachita me ajuda a relativizar as agruras da vida. Há dias (tantos) em que nem a maior gargalhada dela me leva a esquecer - como que por magia - o quão extenuantemente complicada e, ao mesmo tempo, tão estupidamente vazia anda a minha vida.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Será que sou só eu* #2


a não achar piada alguma à Julia Roberts na nova publicidade daquela marca de meias, colãs e afins?
 
É que ele é na blogosfera, ele é no café, ele é ao virar da esquina. Parece que toda a gente se apaixonou pela actriz nesta publicidade. Toda a gente, ponto e vírgula que, como disse ali em cima, eu cá não gostei por aí além nem por aqui perto. Não apreciei. Ponto. 
Mais, dizem as moças em questão que, se fossem homens ou lésbicas, casavam já já com ela. Sim, porque - e diga-se de passagem - não ouvi nenhum gajo a dissertar sobre o assunto.

Eu cá, acho um tremendo de um exagero. É que não há ali grande coisa que se aproveite.
A Julinha (e atenção que eu sempre lhe achei imensa graça, como podem comprovar aqui) parece estar no mundinho da lua, alheia a tudo e todos. Aquela roupita, não se entende. Tudo bem que não sou perita em moda. Aliás, ninguém tem mais noção disso do que eu própria. Mas, caramba, camisa roubada ao gajo que lhe aqueceu os pezitos durante a noite conjugada com aqueles leggins que não favorecem ninguém? E umas sabrinazitas desenxabidas a acompanhar a desgraça? Sou duzentos por cento a favor da camisa XXL, que sou. Mas é à camisa sem mais nada. Pernitas ao leu e pés descalços. Isso, sim, é sensual. Isso, sim, é sexy. Isso, sim, dá para uma pessoa vacilar no que há sua orientação sexual diz respeito (enfim, para mim, era preciso um tico mais. mas estou numa de ser compreensiva com o resto da malta).

Ai e tal, ó analfabeta em estilo, mas como é que a Juliazinha poderia ir de pernas ao leu se está justamente a fazer publicidade aos leggings?, perguntam as quase-fufas em sua defesa e aquela parte do pessoal que só se sente bem se embirrar comigo.
Eu quero lá saber qual o produto que se procura vender. Só sei que não acho piadinha alguma à actriz naqueles preparos. Pronto.

E, já agora, a musiquita. Alguém acha piada àquela musiquita?
Chata que só ela.
Óptima para aguçar ainda mais aquele meu mau feitio já de si tão jeitoso, sem que seja necessário que puxem ainda mais por ele. 



 
 * Este post também poderia ter como título: Sim, sim, é tudo inveja. só inveja. daquela ruim mesmo. inveja quase tão ruim como eu. é para vocês verem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Illusion d'optique


Novo fascínio da Bolachita.

Poderia pensar-se que é admirar a máquina enquanto esta está a lavar a roupa.
 
 
 
Desenganem-se. Esse foi o penúltimo fascínio da Bolachita.


O último, foi mesmo o meu par de sandálias, todas elas purpurina rosa.
 
 
 
 
 
nota: é verdade. eu - que não sou nada de pinderiquices, nem de paixões, muito menos à primeira vista - mal pus os olhos em cima destas meninas soube logo logo que as queria trazer para casa. Estavam ali, em saldos, sozinhas, abandonadas, na secção de criança de uma daquelas lojas de roupa onde toda a gente vai. E eu, de repente, quis dar uma de boazinha (foi uma vez sem exemplo, atenção), adoptando-as. Pronto. Foi assim que aconteceu.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ERRATA #2


Peço-vos, por gentileza, que voltem ao post que escrevi ontem e que me lembrei de intitular Heeeeeeeeeeeeeeeelp! Please.
 
Apercebi-me, depois de ter publicado o texto em questão, que não fui rigorosamente exacta numa informação que transmiti. Ora, se se pode acusar este blogue de muita coisa - e já foi acusado de tanto, o pobre coitado - a falta de rigor, a falta de exactidão nas mensagens divulgadas não é, de todo, uma delas. Tudo o que aqui é dito é religiosamente pensado, reflectido, maturado antes de ser escrito de forma cuidada e criteriosa para não defraudar, em momento algum, a confiança que a malta que por aqui passa deposita neste modesto espaço e, por conseguinte, na minha pessoa.
 
Posto isto, só me resta solicitar que seja efectuada, no texto acima referido, a alteração que passo a mencionar:
  • nas terceira e quarta linhas do último parágrafo, onde se lê "Nem um para amostra, no dia de hoje. Nem a um comentário tive direito, bolas.", leia-se "um para amostra, no dia de hoje. a um comentario-zeco tive direito, bolas.".

É que, se há gajos susceptíveis como o caneco por este mundo fora, há gajos super hiper mega susceptíveis como o caraças neste mundo pequenino - mas tão fofinho - que é a blogosfera. E, se o meu sexto sentido não me engana, há um 'gajo' particularmente susceptível. Verdade. Podem acreditar em mim.
E eu não quero ver ninguém depressivo por minha causa. Não mesmo. Longe de mim tal ideia.
 
 
Nada mais havendo a acrescentar, termino com um sincero e sentido pedido de desculpas pelo incómodo causado a todos aqueles que leram o texto em causa no dia de ontem e no dia de hoje antes de ser reposta a verdade nesta errata que dentro de breves instantes será publicada. Sendo assim, essas pessoas, na sua inocência, foram lamentavelmente induzidas em erro. E não era suposto. Por isso mesmo, daqui para a frente, estarei ainda mais (se tal for humanamente possível) atenta e alerta para que este tipo de falhas não volte a acontecer. 
 
 
 
 
 
nota: já agora, em minha defesa, não posso deixar de acrescentar (sim, sim, afinal havia algo mais para acrescentar. nunca se esqueceram de nada, querem ver...) uma coisinha. No meu entender, não há ninguém - no seu perfeito juízo e tendo um dia inteirinho de vinte e quatro horas ao seu dispor para comentar este nobre blogue - que só se lembra de fazer um comentário uma meia horita antes do final desse mesmo dia, quase que a adivinhar o post que eu estava a escrever ao mesmo tempo e, aposto, só para contrariar o conteúdo do mesmo.
Haja paciência para gajos que não têm mais o que fazer do que tentar denegrir a imagem de um blogue sério e cuja imagem de excelência tanto me custou a construir.
Agora sim, está mesmo tudo dito.
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Heeeeeeeeeeeeeeeelp! Please.


Eu já presumia que não iria ser fácil. Eu bem que desconfiava que esta minha Bolachita era cabeça dura. Eu quase que adivinhava que a tarefa iria ser árdua. Eu como que pressentia que o raio da Bolachita teria de pôr à prova a minha paciência de todas as formas e feitios. 
 
E, de facto, cá está, uma vez mais, a prova mais do que provada. Não há pachorra que aguente isto. Vamos lá então à última em data. A catraia não quer outro leite a não ser o leite materno. Quando digo não quer, pretendo que a malta entenda que a miúda resmunga, chora, grita berra, barafusta, esperneia, estrebucha. Simplificando, faz trinta por uma linha. No entanto, beber a porra do leite que é bom? Nada.


Eu bem que vou tentando as várias opções. Eu bem que me desalmo para a levar a beber um leite qualquer.
Não dá.
Mas eu, que acho que já não faz sentido dar-lhe a mama, não posso desistir. Era o que mais faltava.  
E agora?
Mas o que raio vou eu fazer à minha vida, agora?



Alto lá.
Aquilo ali foi só uma pergunta retórica, ok? Ah pois. Uma pessoa tem cada vez mais malta a passar por aqui (pelo menos assim o dizem as visualizações), mas, para deixar um mero comentário de alento ou de outra coisa qualquer (sim, crítica seja lá ela de que tipo for também serve), está quieto. Nem um para amostra, no dia de hoje. Nem a um comentário tive direito, bolas.
Estava então a dizer que a pergunta foi retórica. Não estou efectivamente à espera que a malta me venha para aqui ajudar a resolver este pequeno contratempo. Palpita-me que, caso o fizesse, era melhor esperar sentadita. E, pelo andar da carruagem, a Bolachita crescia, fazia dezoito anitos, saía de casa e ainda sem um copo de leite inteiro bebido.
É amanhã. De amanhã não passa. Ela pode chorar e berrar à vontade. Pego nela ao colo, como se lhe fosse dar a mama. Imobilizo-lhe os dois braços e as pernas e enfio-lhe o biberão pela goela abaixo*. Quer queira quer não, vai beber o caraças do leite amanhã de manhã. Ai vai, vai. Ou eu não me chamo Mam'Zelle.
E pronto.



* mãe desnaturada em plena acção. mãe desnaturada no seu melhor.




nota: a foto foi essencialmente uma desculpa para exibir aquela minha lata gira que só ela. ou seja não, não sou patrocinada. nem pela mimosa nem pela nutribén nem por outra marca qualquer, como é óbvio.

Quando o verde e o laranja até combinam


 

domingo, 26 de outubro de 2014

3/52


(Bolachita, sempre irrequieta a querer alcançar o que não deve - neste caso, a máquina fotográfica - com 1 ano e 25 dias)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ainda não é desta...


que tenho o cabelo arranjadinho com maquilhagem a condizer.
Também não foste tu que tiraste a foto. 
 
 
Mas, por mim, também poderia perfeitamente ser esta.

Não é por haver pessoas mais isto ou mais aquilo do que eu que deixo automaticamente de o ser, isto ou aquilo


Vi uma foto num blogue qualquer. Estavam duas pessoas encostadinhas, bras dessus bras dessous. Uma não era muito bonita. A outra era ainda mais 'não-muito-bonita' do que a primeira. E dei por mim a confirmar, uma vez mais, que não é por a segunda ser ainda menos bonita do que a primeira que esta passa a ser gira.
Pode parecer confuso, admito. Voltem lá a ler que a coisa esclarece.
 
Este exemplo frívolo [ok. o exemplo é estúpido. já disse. pronto. mas, regra geral, a malta fica mais atenta quando se fala em beleza ou falta dela do que se se falasse em inteligência ou burrice, por exemplo. fazer o quê.] só para expressar a minha aversão às comparações. Não gosto delas. Ponto. Usam-se para tudo e mais alguma coisa. Parece que não se pode falar, apresentar uma ideia, desenvolver um raciocínio, chegar a uma conclusão sem utilizar o raio da comparação. A maior parte das vezes, não se justifica. Não mesmo.
Eu cá sempre as achei despropositadas. Sempre as achei uma forma de a malta se valorizar ou justificar ou desculpar ou vitimizar quando não tem argumentos e precisa de meter ao barulho o vizinho, ou o primo, ou o raio que o parta. E, por isso tudo e muito mais, também sempre as achei muito perigosas.


Pronto. Pronto. Vou dar outro exemplo para ver se a malta entende o meu propósito. Vai ser mais radical. Vou já avisando. Depois não se queixem.
 
Não é por haver quem mate a/o companheira/o à facada que quem só lhe dá porrada dia sim, dia não é um anjinho.


Está dito. E só não acrescento mais uma ou outra palavrita, mais um ou outro exemplo para não me passar da boneca. Se é que me entendem.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Do poder das palavras ou Das saudades




Bastou-me ler aquela frase para sentir umas saudades tremendas de algo que se foi.
Não são saudades dos produtos em si. Essas, posso matá-las com bastante facilidade.
O que eu senti foi uma saudade tramada de vivências, de hábitos, de momentos*. Saudade de uma parte de mim que perdi e que não tenho como recuperar.
Aquela parte que se foi e jamais voltará.


* como estes aqui
(e, sim, o natal vai ser uma daquelas épocas lixadas)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Igualdade entre os sexos? O tanas! #5


Pior do que aquelas gajas doidinhas por uma pulseira cheia de pechisbeques e penduricalhos chamada de pandora - e que ficam felizes da vida sempre que recebem mais uma conta com mais um símbolo para lá de foleiro - são os gajos com a mesma panca.


 
Ai não há homens que usam pandoras?
Menos mal.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

No comment *



 
Legenda: miam, miaaaam!!
 
 
 
 
* porque há momentos que não se descrevem, saboreiam-se.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Daquela cena de se estragar só uma casa


Estão a ver esta espécie de coisa, aqui por baixo?
  
 
Pois que, ao que parece, tem o nome de fofo.
 
E não é que se lembraram de ir buscar um termo tão ou mais pirosamente foleiro do que o trapito em si para designar a coisa? - pensei eu, cá para comigo.
Só tenho uma palavra (ou quatro, se tiverem o QI equiparado ao de Alexandra Lencastre) a dizer sobre isto: fe-no-me-nal.

domingo, 19 de outubro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aquelas músicas... (5)


que fogem daquilo que se ouve habitualmente. Às quais achamos graça justamente por serem diferentes. Músicas que nos apetece ouvir, ouvir de novo e voltar a ouvir só porque não se ouvem em tudo quanto é sítio/rádio. Músicas com aquele tipo de som irresistível. Com aquelas batidas que nos dão vontade de mexer o corpo, agitando as ancas, balançando o rabiosque, levantando os braços e abanando a cabeça. Mas cuja letra nos deixa um tico desconfortáveis porque não condiz com a batida leve, alegre e aparentemente despreocupada. Estão a ver?
Pois que, para mim, a que se segue é uma dessas.


 
...
I can’t see a way out

Aviso à navegação #1 seguido de Que tal esclarecerem-me, hein? #10


Mam'Zelle está aborrecida.
Então não é que estou sem acesso ao meu mail há vinte e quatro longas horas? É verdade. Desde ontem que tento aceder ao meu hotmail e nada. Quando digo nada é nada mesmo. Uma angustiante página em branco à minha frente. Só.


Para além de me poder lamentar um tico - que também tenho esse direito, já que o sol quando nasce é para todos - gostaria de avisar que não consigo ler o que me mandam. Aquelas anedotas básico-parvas, aquelas imagens pindérico-foleiras, os inconscientes pedidos de opinião/ajuda, os surpreendentes mails de elogio ao casebre e à minha pessoa, a sempre inspirada música do dia, as fotos atrevidamente sugestivas, e, last and least, a correspondência emistolar com flagrantes indícios de saturação; não consigo deliciar-me com nada disto* desde ontem. Vejam bem a minha pouca sorte. É caso para a malta ficar solidária comigo e fazer greve de mails durante uns bons quinze segundos. Vamos lá ver se aguentam.
Tenho-me vingado nos doces. Que remédio.
É o que me vai salvando.


Agora vamos ao que interessa. Gostaria de saber como se resolve esta situação. É que, anteontem, antes de desligar o raio do computador, foi-me perguntado se queria fazer umas actualizações ou instalações ou coisa que o valha antes de encerrar. E eu, que não costumo ser do contra (sim, podem rir-se à vontade), lá aceitei, pois claro. Será que foi por causa disso que o hotmail ficou todo marado?
Ajudem lá, vá. E é se quiserem que aqui a Mam'Zelle continue a receber as vossas pérolas. Ah pois.


* a malta que me desculpe se me esqueci de alguma coisa. não quer dizer que não aprecie o que me mandam (ou talvez sim. não posso garantir, já que não me lembro do que se trata). ou seja, não se acanhem, continuem a mandar aquilo que bem entenderem. vamos lá ver é se, algum dia, consigo aceder de novo à minha caixa de correio.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Este blogue nunca será um blogue de sucesso porque... #3


ainda não coloquei, nem tenciono colocar por aqui, aquelas duas fotos da Jéssica Athayde em bikini colorido com umas andas sandálias a condizer.
 
Não é o primeiro assunto que despoleta aquilo a que chamo de efeito ricochete blogueiro (inventei agora. gostaram?). Há blogues que vivem só disso mesmo. O ir buscar aquela (não) notícia que está nas bocas do mundinho pequenino - mas tão fofinho - que é a blogosfera e fazer um belo de um post sobre o assunto. E se, pelo menos, tivessem uma opinião diferente, uma visão original sobre o assunto ou simplesmente algo a acrescentar, até que se tolerava. Agora, o pior neste retomar de assuntos-sensação (sensacionalistas?) é que toda a gente diz exactamente a mesma coisa. É ver a malta a insurgir-se contra algo ou alguém, como se disso dependesse a salvaguarda da vida na terra.
Desculpem-me que vos diga, mas, a mim, aborrece-me sobremaneira.
 
Ai e tal, se não gostas não vás aos ditos blogues que falam sobre o assunto!, já está para aí certa malta a vociferar.
Pois que era o melhor que eu fazia, não tenham dúvidas disso. Mas uma pessoa não é vidente e, antes de entrar numa casa, não tem a obrigação de saber o que lá vai dentro. Depois, este tipo de post não retira a qualidade que outros posts da/o mesma/o autor/a possam ter. Vamos lá ter calma. Pode ser?
 
Mas, voltemos ao assunto em questão. Aquele que está na ordem dos últimos dias. Aquele que nasceu por alguém ter posto em causa a forma física da actriz.
É que a malta pode acrescentar, entre uma e outra ofensa à minha pessoa: olha lá, mas se já houve tantos outros assuntos aproveitados pelos bloggers para fazerem posts em série por que raio pegas neste para manifestar a tua aversão ao efeito ricochete blogueiro?
E eu respondo, porque o acho particularmente ridículo. Muito simples.
 
E, para quem não tenha chegado lá, aqui fica a minha modesta opinião em forma de perguntas retóricas, tão queridas por esta blogosfera fora.
Acham mesmo que o comentário que foi feito ao corpinho da Jessica Athayde é motivo para tanto alarido? Tanto grito de revolta e indignação? Tanta converseta jogada fora?
Acham mesmo que havia necessidade de pegar neste assunto como desculpa para, uma vez mais, se bater naquela tecla de que as gajas são todas umas invejosas, umas mal-fod*d*s, umas nojentas, que deviam ter vergonheta na cara e que bonito bonito era serem solidárias umas com as outras em vez de se armarem em espertas?
Acham mesmo que a Jéssica Athayde precisa de ser defendida com unhas e dentes, como se não houvesse amanhã? Como se fosse uma pobre coitada, irremediavelmente sentida e complexada por causa daquele comentário que lhe foi feito? (é a boazona da Jéssica Athayde. hellooooooooo?!!)
Acham mesmo que este episódio - e a importância que se lhe está a dar - vai ajudar as mulheres gordas menos em forma a sentirem-se apoiadas, defendidas, mais bonitas e confiantes?
 
Eu, que me auto-proclamo pernas de alicate e que nem por isso tenho gente a defender-me dos meus próprios insultos à minha pessoa*, acho que todo este banzé era completamente desnecessário.
Acho também que quem ler este meu post sem olhos de ler e com sete pedras na mão vai aproveitar esta oportunidade para dizer que o que eu tenho é dor de cotovelo (quando o que me dói mesmo é o joelho esquerdo, culpa da Bolachita que, feita palerma, o confundiu com um trampolim). E eu vou ficar na minha.

 
 
* estou a chamar a atenção - indirectamente e em tom de brincadeira porque não faz sentido ser de outra forma - para o facto de que, ao defender a Jéssica Athayde, muita-gaja-dita-defensora-da-causa-feminina  criticou outras tantas mulheres, metendo as "magricelas" ao barulho. Achei por bem esclarecer, só para o caso de alguém não ter chegado lá.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Um dia, ainda hei de ser famosa*


Passo frente a uma montra. Vejo um cartaz enorme que me chama a atenção. Paro. Percebo que foi lançado um novo produto. Deram-lhe o meu nome. Está ali. Escrito a letras brancas. Em destaque. Acho uma certa graça à coisa. É um produto interessante, sugestivo. Menos mal.
Alto lá, mentes pecaminosamente depravadas. Menos, muito menos.
Não, também não são bananas. Os meus pais nunca tiveram muito bom gosto no que toca à escolha de nomes. É um facto. Mas também não abusemos. Ou seja, a malta pode ficar descansadinha da vida. Não me chamo Chiquita, nem nada que se pareça.
 
 
 
 
* só que hoje ainda não foi o dia. quem sabe, amanhã talvez.

Porque aqui o Miúda com Pêlo na Venta não é patrocinado por ninguém #3


também posso, para além de cascar nos produtos que não valem nada, dar o devido valor àqueles que me deixam um tico mais feliz. Posso fazê-lo à vontade, sem que me venham acusar de mentirosa, interesseira, vendida e outras coisas feias. Portanto, aqui vai.

Pois que descobri há pouco tempo a maravilha que se segue:


E posso vos dizer que é uma verdadeira delícia.

Geralmente, fico decepcionada com o sabor da maioria dos chás. É que as combinações de ingredientes propostas até costumam ser bastante apelativas. Dá vontade de trazer dezenas de caixas diferentes. Agora, quando chega a hora da verdade e que se deita a água a ferver para dentro da chávena devidamente ornamentada de uma saqueta de chá, a coisa nem sempre me convence. O cheirinho costuma ser muito agradável. Mas depois uma pessoa prova e fica desiludida. Raramente o sabor é efectivamente bom. Raramente corresponde ao que se esperava.
No outro dia, passei os olhitos por esta caixa de chá verde com sabor a macaron de limão e fiquei super curiosa. Adoro macarons. Como já o confessei aqui e aqui. E o limão é, sem dúvida, un dos meus sabores preferidos. Não podia deixar de experimentar esta novidade. Ainda que desconfiada e nada convencida, lá trouxe uma caixa para casa. (o facto de estar com 50% de desconto, na altura, também ajudou à festa, admito)
 


E não é que gostei? Muito, muito, muito. O sabor é realmente excelente. Fecha-se os olhos e fica-se com a sensação de que se está a saborear um macaron em versão líquida. Aprovadíssimo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O mundo está perdido #6


É rendermo-nos às evidências e aceitar a coisa. Pois que remédio.
 
Vamos por partes.
 
Calças apertadíssimas para homem: beurk!
Já não bastava aquela moda masculina (que, a bem dizer, de masculino tem muito pouco) sem jeito algum das calças apertadas chamadas de slim e que foram descaradamente roubadas às mulheres (sim, mais uma vez, estou-me nas tintas para a igualdade entre os sexos. mas é para o bem da humanidade. atentem no que eu digo).
 
Calças curtas para homem: duplo beurk!
Agora, para além de apertadas, deram-lhes umas voltinhas para cima. Calças reviradas (ou lá como se diz) para homem: feio. Calças reviradas e curtas para homem: muito feio. Fica-se a ver a canela. Tem algum jeito? Abaixo essa invenção absurda do metrossexual. É que já não se aguenta.
 
Homem com sapatito sem meia: triplo beurk!
E a calça curta traz outra pérola, não menos turn off, com ela. Para além da canela, fica-se a ver o pezito sem meia.
 
Vamos lá ver três coisas, em jeito de conclusão.
Primeiro, são muito poucos os homens que aguentam uma calça apertada. Na maioria dos homens, a meu ver, fica mal. Muito mal. 
Segundo, acho do mais inestético que pode haver, os gajos saírem à rua como se fossem à pesca do mexilhão (a não ser, como é óbvio, se forem efectivamente à pesca desse molusco bivalve).
Terceiro, para mim, homem de sapato sem meia, é de fugir.
 

E, de momento, era só isto.



nota: ainda bem que há um gajo ou outro que não vai em modas. Lembro-me do exemplo de um blogger que, em tempos, se queixava destas modernices.

domingo, 12 de outubro de 2014

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Igualdade entre os sexos? O tanas! #4


Pior do que uma mulher que diz 'obrigado' a um homem é um homem dizer 'obrigada' a uma mulher. Ele até pode ser todo jeitoso. Ele até pode ter os lábios e as mãos (aquilo que me chama mais a atenção, à primeira vista, se o gajo estiver de frente) ou o traseiro (aquilo que me chama mais a atenção, à primeira vista, se o tal gajo estiver de costas) mais interessantes do universo. Não dá. É que não dá mesmo. Fica logo ao nível de um Rui Santos (o jornalista que dá palpites sobre futebol, não o actor que é giro todos os dias) ou de um Fernando Mendes (esse mesmo que anda ao despique com a Teresa Guilherme a ver qual dos dois faz os trocadilhos mais extenuantemente parvos) na minha escala do sex-appeal.




nota: eu sei. também há aqueles gajos que dizem 'obrigada' sempre, até quando se dirigem a outro gajo. e sim, aí é caso para me dar uma coisinha má.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Afinal, até que sai à mãe, o raio da catraia


É desenrascada, a minha Bolachita.
 
Percebeu que ninguém lhe dava pastilhas elásticas porque deve ser coisa de gente mais crescida. Percebeu que com todo e qualquer lixo que ela encontra no chão e põe para a boca não consegue fazer balões. Percebeu que, se não dá com a boca, tem de tentar  safar-se de outra forma.
 
 
(o balão era muito maior, não peguei foi na máquina fotográfica a tempo. é que foi por um triz. não consigo meter a miúda no Guinness por um mísero triz. porreta para mim...)
 
E conseguiu.
Um orgulho. O grande orgulho de sua mamã, esta minha Bolachita.

Ainda pensei roubar a ideia para a casa nova mas depois achei melhor ficar quieta até porque não sou pessoa de roubar ideias a casa alheia #9


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #2


que tem o seu pequeno ritual na hora de dormir.
Deito-me sempre para o lado direito. Depois de algum tempo, viro-me para a esquerda. Não sei precisar ao certo o tempo que demoro. Depende. Uns cinco, dez, quinze minutos. É quando me dá vontade. E, regra geral, adormeço assim. Se estiver com dificuldade em pegar no sono, viro-me mais umas quantas vezes. Mas, em princípio, quando é para adormecer mesmo, estou virada para a esquerda.

É tal e qual como uma cabeleireira com um cabelo de fugir


Desconfio sempre daquelas pessoas que dão muitos palpites sobre como ter uma boa alimentação, como ficar em boa forma física, como emagrecer e depois, vai se a ver, e as alminhas em questão estão sempre com um excesso de peso assim para o avantajado. (toparam o meu esforço para não tratar ninguém de gorda/o? viram viram? ah pois, que eu não quero cá confusões para o meu lado. que fique bem claro)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Será? #1


Femme qui rit, à moitié dans ton lit.



Hum... não me parece.
Cá para mim, é tal e qual aquela outra cena do Quem desdenha quer comprar.
 Tudo tretas.
Nem um pingo de verdade, portanto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

52/52


(Bolachita, em modo aniversariante, com 1 ano e 3 dias)




E termina assim o desafio The 52 Project que consistiu em colocar uma foto da Bolachita, uma vez por semana, ao longo de um ano. Neste caso, o seu primeiro ano de vida.
A pedido de várias famílias (ok. foi só uma pessoa. e daí?), vamos repetir a dose nas próximas cinquenta e duas semanas.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Y'a pas photo #5 (especial*)




Les femmes n'ont pas besoin de flingue pour être puissantes.
Je trouve que la femme a dans les mains une arme
de construction massive qui s'appelle l'amour.
(Luc Besson)
 



 

nota: uma pessoa perguntou-me (já lá vai tanto tempo, ui...) qual a razão do título desta espécie de rubrica. Já que, traduzindo à letra, parece querer dizer "não há foto" e depois vamos a ver e cada citação escolhida para estes posts vem acompanhada de uma foto. É muito simples. Y'a pas photo é uma expressão francesa que significa "não há dúvida". E as várias frases que escolhi até agora são evidências para mim. Voilà, está explicado! Esclarecido(s)?


* semana do primeiro aniversário da Bolachita


É por estas e por outras (fim)... #13 (especial*)


Um de Outubro de dois mil e treze. Chegou o dia. As tão badaladas contracções. A ida, nas calmas, para a maternidade. A atribuição do quarto. E a maldita chegada da Sra. Dra. Anestesista. [Foi um momento inesquecível, aquele em que a Sra. Dra. Anestesista entrou no meu quarto. Mas fica para outro post.]
Lá me mede a tensão. Baixa. Muito baixa. E eu toda satisfeita. Pois claro. Mas a Sra. Dra. Anestesista, essa, não achou piada nenhuma. Tensão baixa e epidural não combinam lá muito bem, diz-me ela. Parece que não me poderia administrar a epidural na frequência e doses habituais. Que era muito provável demorar muito mais tempo a fazer efeito. Basicamente, que ia ter de aguentar com as dores por mais um tempo indeterminado e sem piar. E, de repente, lá se foi a bela da teoria do Sr. Dr. Obstetra de que a tensão baixa é do melhor que há para o parto.
 
A Sra. Dra. Anestesista tenta espetar-me o chip (sim, para mim, aquilo para a epidural é um chip com várias bocas ou o raio. não me digam que é uma agulha. aquilo são várias e grossas). Não consegue. Tenta outra vez. Não consegue. Tenta mais uma. Não consegue. Eu já não queria epidural nenhuma. O que eu queria era que o raio da mulher deixasse a minha espinha em paz, isso sim. Pior. Em vez de fazer o seu serviço caladita, a Sr. Dr. Anestesista lá ia desabafando:
- eu cá prefiro as gordas, de longe, seguido de um bufar de saturação tremendo, como se a culpa fosse minha. Deve ter confessado esta sua preferência umas três ou quatro vezes. Para o caso de eu não ter chegado lá à primeira, aposto.
Não satisfeita com os seus desabafos estúpidos, lá ia perguntando:
- mas a menina não come?
Não contei, mas deve-me ter perguntado esta treta, no mínimo dos mínimos, uma dúzia de vezes.
A primeira vez, lá lhe lancei um desesperado claro que como!, entre uma inspiração profunda e uma expiração profunda também. Mas, depois, já não tive mais pachorra. Deixava-a perguntar para as paredes, ou para as enfermeiras que lá estavam e que me disseram, quando a Sra. Dra. Anestesista acabou por sair, Não ligue à Doutora. 
Milagre dos milagres, lá conseguiu colocar a porcaria da epidural à quarta ou quinta vez. Já nem sei. Para mim, pareceu uma eternidade de tentativas, essa é que é essa.
 
Naquela altura, se tivesse o Sr. Dr. Obstetra à minha frente, arrancava-lhe os dois olhos. Tão certinho como eu me chamar Mam'Zelle.
 

Heaven yeah!! #9 (especial*)




 
 Quando colocaram a Bolachita nos meus braços pela primeira vez, mal nasceu, vieram-me as lágrimas aos olhos. Não consegui controlar. Eu, Mam'Zelle, a verter lágrimas de emoção. É para vocês verem o impacto da coisa...

 
* especial semana do primeiro aniversário da Bolachita

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

É por estas e por outras (meio)... #13 (especial*)


Para além do peso, havia outro aspecto que sempre foi bastante vigiado durante a gravidez. A tensão arterial. Pois que sempre a tive baixa. Muito baixa.
 
[Isto da tensão baixa traz-me sempre há memória um certo dia de verão, andava eu ainda na faculdade. Um verão como tantos outros, até ao ano passado. Vinham os meus pais de França, ia eu ter com eles, passar as férias na aldeia. E, como era habitual, tinha de ir a vila com a minha mãe, de vez em quando, comprar tudo aquilo que não se encontrava nas mercearias da aldeia. Nesse tal dia de verão, passámos frente à farmácia e a minha mãe quis que fossemos medir a tensão. Tinha-a normal com tendência a baixa, a minha mãe. Quando foi a minha vez, a senhora lá da farmácia começou por culpar a máquina. Os números não podiam estar certos. Tentou novamente. A culpa passou a ser do meu braço demasiado fino. A porra do braço não dava para apertar bem aquela espécie de liga com velcro das máquinas de medir a tensão. Depois da terceira tentativa, sempre com o mesmo resultado, a senhora pediu-me que me sentasse. Estava branca. Preocupadíssima. Perguntou se me estava a sentir bem. Se não tinha tonturas. Se não via tudo branco à minha frente. Estranhou eu conseguir andar de pé e não me estatelar já ali, no meio do chão da farmácia.  Pediu encarecidamente à minha mãe que me levasse até às urgências, argumentando que uma tensão de 9/6 não é de todo normal. Eu não queria. Sentia-me para lá de bem. Mas já se sabe como são as mães. Lá fomos às urgências. Lá me mediram outra vez o raio da tensão. Lá deu o mesmo resultado do que na farmácia. Lá me disse o médico que não havia problema algum. Mas que podia colocar mais umas pedrinhas de sal na sopa, caso assim o quisesse. Depois disso, desafiar-me para ir medir a tensão em tudo quanto era farmácia, passou a ser um dos rituais preferidos da minha mãe. Achava graça à cara das senhoras. Rimo-nos. Rimo-nos muito, por causa  desta minha tensão.]
 
Continuei a ter a tensão baixa durante a gravidez. O Sr. Dr. Obstetra sempre me disse que não havia mal algum, muito pelo contrário.
Chegou ao cúmulo de me dizer que tinha inveja da minha tensão. Então para a gravidez e consequente parto? Era do melhor que se podia desejar, garantia ele.
 
Mais uma vez, Mam'Zelle ingénua, crédula, confiante acreditou. Pois que, mais uma vez, não devia.
 
 
* semana do primeiro aniversário da Bolachita

É por estas e por outras (princípio)... #13 (especial*)


que eu não gosto de dar ouvidos à malta. Nem que essa 'malta' seja da área da saúde, especializada em obstetrícia e, em princípio, entendida nessas coisas de que está a falar, melhor dizendo em questões de gravidez/parto.
 
Durante toda a gravidez, o obstetra que me seguiu esteve essencialmente focado no meu peso. Para ele, uma grávida não tem de comer por dois, muito menos engordar os quilos que bem entender. Até aí, tudo muito bem. Mas a coisa tornou-se um tico exagerada quando respondeu a algumas das minhas dúvidas. Dúvidas essas essencialmente ligadas à alimentação, claro está. Pois que nunca fui menina de comer de forma muito saudável. Não queria que esses meus hábitos interferissem com a saúde da Bolachita que lá vinha. Para terem uma ideia, aqui vão as perguntas que coloquei acerca de dois assuntos que me são queridos e as respectivas respostas do Sr. Dr. Obstetra.
- Posso comer pão à vontade?
- Não. Pode comer um pão, tipo carcaça, por dia.
- Então mas se me apetecer comer pão de manhã e à tarde?
- Se assim for, come meio pão de manhã e meio pão à tarde.

- Posso comer Big Macs do McDonald's?
- Se, efectivamente, for algo de que gosta muito. Pode, no máximo dos máximos, comer meio Big Mac uma vez de dois em dois meses.

Ao ver que aqui a Mam'Zelle não tinha ficado muito satisfeita com as suas respostas - a bem dizer torci mesmo o nariz. com que então, meia carcaça? meio Big Mac? e por que não meia colher de chá de sopa? - o Sr. Dr. Obstetra acrescentou uma lenga lenga que dizia qualquer coisa do género: tem a sorte de ser uma pessoa magra. Não queira engordar demasiado agora. Não só terá uma gravidez muito mais tranquila como, quando chegar a hora, o parto terá seguramente menos complicações e será muito mais fácil de lhe ser administrada a epidural.
E eu cá acreditei nele. E se, quanto à parte da gravidez e do parto em si, não tenho razões de queixa (mas ninguém me garante que tenha a ver com os poucos quilos que engordei ao longo da gravidez), no que há *%$#!!&*" da epidural diz respeito a conversa é outra.



nota: como é mais do que óbvio, não segui à risca a dieta preconizada pelo obstetra. se me apetecesse dois pães ou mais no mesmo dia, não pensava duas vezes. comia. ponto. assunto arrumado. nunca fui pessoa de engordar e desconfiei logo que não seria por estar grávida que todo o meu metabolismo se iria alterar (até porque a ruindade não desaparece durante a gravidez). deixei , isso sim, de comer a maioria dos doces e outros alimentos que poderiam pôr em risco a saúde da Bolachita. agora passar fome? nunca!



* semana do primeiro aniversário da Bolachita

muitos anos de vida!



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

muitas felicidades...

 

nesta data querida...


Parabéns a você...


 

Ó Ritinha, filha? Se me estiveres a ler


quer me parecer que isto era para ti:


Uma pessoa levanta-se com a filha aos berros. Dá-lhe de mamar. Toma o seu pequeno-almoço. Liga o telemóvel. Aparece-lhe o envelopezito com uma bolinha vermelha a dizer "2". Uma pessoa fica a pensar que duas alminhas já se lembraram de nós, logo pela manhã. Uma pessoa quase que esboça um sorriso. Depois, uma pessoa vai a ver as mensagens e, afinal, uma é para a Bolachita e a outra é para a Ritinha, seja ela quem for. E uma pessoa fica desapontada, que fica. Uma pessoa já não pode começar o dia como deve de ser, que não pode. Uma pessoa fica rabugenta, que fica. E, desta vez, com um motivo mais do que válido para assim ficar.
 
Cá para mim, também tenho de começar a chorar. É que, se assim não for, estou a ver que à Mam'Zelle nunca lhe calha nada.
 
 
 
 
nota: Ó amiga-da-Ritinha-por-interesse-que-só-lhe-quer-cravar-os-apontamentos-que-aqui-a-Mam'Zelle-não-nasceu-ontem veja lá se ganha juízo, sim?
Esta juventude não tem remédio. Está visto que não.