Eles pedem, eu obedeço # 5 - hsb

Bem, tal como aconteceu com o faa (aqui)*, com o hsb também não obedeci à letra. Mas, verdade seja dita, este (hsb), contrariamente ao outro (faa), não pediu mesmo. Digamos antes que sugeriu (aqui), na brincadeira, que eu fizesse um Calendrier Humain para cada dia do ano. Ora isso, como calculam, daria uma trabalheira de todo o tamanho. Lembrei-me, então, que um por mês já não era nada mau. Pensei, até, que poderia ter a sua graça, já que me diverti muito a fazer o primeiro. Ficou marcado para o último dia de cada mês, na altura. E, já sabem, a menina Mam'Zelle não falha. Aqui vai o de Setembro, portanto.

A minha personagem preferida deste Calendrier é mesmo a tiazinha-alfacinha-toda-certinha-e-muito-bem-comportadinha extremamente ofendida com a figura da miúda que lhe está a pôr a língua de fora. Um mimo, a senhora...



* é a segunda vez que menciono o rapaz esta semana. Pura coincidência. Não comecem já a fazer filmes, ok?

Eles andam aí... #4

Não é segredo para ninguém. Não gosto de gatos, ponto. E podem dizer que são fofinhos e independentes e inteligentérrimos e outras coisas mais, daquelas que estou fartinha de ouvir mas que agora não me recordo ou fiz por esquecer. É que, muita informação na cabecita, cansa. Temos de ir eliminando aquilo que menos interessa e/ou não nos convém.

Não gosto de gatos e não pretendo mudar de ideias. Mas parece que há sempre excepções à regra. E, só por isso, comprometi-me, há uns tempos atrás, a gostar um pouco (e só um pouco) do gato do faa, o Roto. Por isso e por ele me ter pedido de forma simpática, vá.

Agora, recebo a foto que se segue:

 

 

 

 

 

E, com a foto, vinha a seguinte informação: A Miss Kitty também é tua fã. (leia-se, fã da Mam'Zelle)

 

Ora, claro está, para além de ter de levar com ela no blogue da sua dona, também vou ter de começar a gostar minimamente da gatinha da Libelinha. E, convenhamos, o bigodinho descaído até que lhe fica bem, à Miss Kitty. Mas vamos parar por aqui, pode ser? Duas excepções à minha regra chegam e sobram. Que é como quem diz, se alguém me vier com mais algum gato porque é giro e porque é fofo, eu MORDO! Estamos entendidos?

 

 

Obrigada, Libelinha :)


nota: o bom disto tudo. Mais uma fã assumida da Mam'Zelle.
 

Esclarecimentos necessários para o bem comum* #4

 

 

* Só para quem ainda não tinha percebido a coisa.

Não sou eu, quem diz é a Mafaldinha #7 - dos preconceitos

 

 

Qualquer tipo de preconceito é mau, seja ele social, sexual, religioso ou racial.

Esta reacção da Susaninha poderia fazer sorrir, caso só existisse nas histórias em quadradinhos.

Infelizmente, ainda há muito "boa" gente a pensar como a Susaninha e ainda pior.

Essas pessoas são adultas, com instrução, com família, amigos, e vivem em pleno século XXI.

E é triste, muito triste, para usar uma palavra soft...

 

Trop Belle, la Moustache à Mam'Zelle #4

Pois que é verdade. Pois que eu não resisti. Pois que tive de usar a bela moustache que fabriquei com estas minhas mãos que agora teclam com toda a convicção. A moustache foi feita para este jogo, estão lembrados dela? (também ainda só foi ontem, mal era se não se lembrassem) E eu fiquei com inveja das caritas que encaixavam na dita na perfeição, na minha televisão. Conclusão, peguei nela e fiz isto, pois então.

nota: será que alguém se apercebeu do esforço sobre-humano que fiz para pôr as palavritas a rimarem, hein? Ou será que o meu esforção foi em vão?

nota 2: sim, já pensei em ser internada, uma temporada. Mas nenhum manicómio, nem aqueles "pau para toda a colher", me quer...

Porque só EU vi o RATO...

... e porque foram vários aqueles que, por email, me pediram - depois de o procurarem aqui - para revelar onde se encontra o bicho e porque o que eu gosto mesmo é de ver a malta satisfeita, passo a revelar:

E nada de virem para aqui dizer: Ah, mas isso não é um rato! ou O quê? Mas é só isso? pffff! ou, ainda, Um rato? Mais parece um chouriço! e mais isto e mais aquilo. É muito feio ter mau perder. É muito feio não admitir que, pura e simplesmente, não se é perspicaz, não se tem um pouco de imaginação, não se tem mente aberta, não se chegou lá, ponto. É muito feio, ouviram bem?!

E, claro está, eu que vi o rato, tenho isso tudo  (perspicácia, imaginação, bom senso, mente aberta) e muito mais. Não pode calhar a todos, infelizmente (para os outros/vocês)... Ahahahahahahah!

 

moi (4), l'Insoumise

 

 

L'amour est un oiseau rebelle,

Que nul ne peut apprivoiser.

Et c'est bien en vain qu'on l'appelle,

S'il lui convient de refuser.

 

(Georges Bizet)

 

 

Eles lembram-se de mim e eu gosto #5

Desta vez, não vou mencionar o nome da pessoa que se lembrou de mim. Porque acredito que essa pessoa não iria gostar. Porque essa pessoa já não frequenta este sítio. Porque essa pessoa percebeu que isto aqui não tem interesse nenhum. E foi bem rápido a chegar a essa bela conclusão. Quinze dias, se tanto. Mas eu gostei muito do jogo que me mandou e até decidi fazer-me a ele (ao jogo). Avisei logo que iria substituir a bebida por comida. Respondeu-me que já estava a contar com isso. Ainda achava alguma piada à Mam'Zelle, na altura. Digo eu...
Por isso, aqui fica o link do dito cujo (do jogo, não do ex-seguidor. Parece-me óbvio, mas, mesmo assim, não custa nada esclarecer a coisa) - http://9gag.com/gag/5157122
Peguei numa folha de papel e num feltro preto. Desenhei uma moustache, assim daquelas mesmo como eu gosto e recortei-a. Peguei num pouco de fita-cola, colei atrás da moustache que, por sua vez, colei no ecrã da TV. Liguei-a e deixei acontecer. Et voilà le résultat!

 

 

Tenho de dizer que o fenómeno aconteceu muito mais vezes do que aqui fica registado e comprovado. Eu é que não tive pachorra para tirar sempre foto. Até porque, de cada vez, tinha mais que fazer: comer qualquer coisa, caso se tenham esquecido. E, isso, não falhou! A cada figurinha a encaixar na moustache, Mam'Zelle enfardou um Carambar fruité. É verdade, escolhi estes docinhos para o jogo.



Aqui estão eles, na mesinha da sala, no início do jogo:

E vejam só a desgraça, no final de 40 minutitos de programa:

Já agora, hoje (pelo menos, só me apercebi hoje), perdi mais uma menina, aqui no casebre. E, uma vez mais, fico curiosa. Pois claro que fico! Por que será que tal me aconteceu, outra vez, a mim? Nem um mesito cá esteve. Nem o lugarzito aqueceu. A malta desiste com muita facilidade, estou a ver que sim. Deve ser da crise. Pelo sim pelo não, vou fazer uma introspecção daquelas valentes e profundas. É que também pode ser por a Mam'Zelle estar a perder qualidades e, se assim for, não é nada bom. Querem ver que a culpa é toda minha?
 

Eles andam aí... #3

É verdade. E continuam a deixar sinais, os fãs da Mam'Zelle. Esta obra de arte foi avistada pela Libelinha, perto de Silvalde.

 

 

Obrigada, Libelinha, por estares atenta a estes pormenores, por te dares ao trabalho de os imortalizar e de os partilhar :)

 

Momento fashion #2

 

 

Vestido - de uma marca qualquer

Sandálias - de uma loja qualquer

Óculos - idem aos dois itens acima

Pulseiras - idem ao idem anterior

Pendentchi de prata - presentchi do tio H.

 

Crachá - monstro preto

 

Eles aconselham, a Mam'Zelle aproveita as dicas... (ou não) #4

 

 

Acabou-se o verão e, com ele, os conselhos para a estação em causa. Este conselho, que fecha o ciclo, foi o único que não aproveitei. Primeiro, por razões óbvias. Não tendo emprego, não tenho colegas. Quanto aos amigos coloridos, se estão a falar daqueles com quem se tem uma intimidade diferente daquela que se tem com os restantes amigos, nunca provei disso. E continuo sem qualquer vontade de o fazer. Esse tipo de relação sempre me fez imensa confusão. Como já disse por aqui, nunca gostei daquilo que não é nem peixe nem carne. Gosto das coisas bem definidas, claras e sem espaço para dúvidas.
Agora, se o conselho for trocar pessoas chatas, desinteressantes, com falta de personalidade por pessoas bem dispostas, interessantes, com sentido de humor faço essa triagem diariamente. É que não sou, nem nunca fui, pessoa com paciência para certa gente.

 

Ditos populares à moda da Mam'Zelle #2

 

Em boca fechada, não entra Mam'Zelle!

 

 

Nem sempre me dão ouvidos...

... e ainda bem que assim é.

 

Há quinze dias, convidaram-me para ir passar o fim-de-semana à Praia de Mira. Agradeci e declinei o convite. Este fim-de-semana, não me convidaram, vieram-me buscar a casa, sem aviso prévio. Não dá para recusar, quando sentimos que as pessoas, efectivamente, têm gosto em estar connosco. Quando fazem o esforço de vir até nós para nos "obrigar" a mudar de ares. Lembraram-se de mim. Não me deram ouvidos. E ainda bem que assim foi.

Porque eu também sei o que é bom... #13

(... e faz bem à pele.)

(Jared Leto)

 

Este homem é dos poucos que consegue ter uma carreira como actor (séries, cinema) e como músico (30 Seconds To Mars), tendo sucesso nas duas áreas. Só por isso, temos de reconhecer o seu valor. Como é óbvio, não foi só por esse seu valor que o escolhi para esta espécie de rubrica semanal. As fotos falam por si. Eu sou fã. Não vale a pena acrescentar mais nada.

Já agora, alguém acredita que o Jared vai fazer 41 anos em Dezembro?

 



Trop Belle, la Moustache à Mam'Zelle #3

TRETOLOGIA DO DIA #13

Sempre tive. Mais que uma necessidade em certas situações, foi, ao longo da minha vida, uma defesa constante. Mas, hoje, mais do que nunca, sinto que não é este o caminho. Pelo menos, tenho a certeza que não é aquele que quero seguir. O pior é o resto. Ou será que não?

A Libelinha é uma fixe!

É isso e muito mais, a Libelinha.
Foi praticamente automático. Foi desde os primeiros comentários que me deixou por aqui. É verdade, foi praticamente automático o entendimento entre nós. Ainda a "conheço" há pouco tempo. Ainda não a conheço pessoalmente. Mas, não tenho a menor dúvida, a Libelinha é já uma amiga. Uma amiga com a qual posso contar e que também poderá sempre contar comigo. Percebi logo isso e sei que ela também. E é nestas pequenas grandes coisas que a blogosfera se torna mágica. É tão simples quanto isso. É só isto. E, para mim, é tanto.

 

A Libelinha é uma fixe porque ofereceu-se logo para me enviar um papel autolocante para o DIY que aí vem. A Libelinha é uma fixe porque, para além do papel adesivo, quis fazer-me uma surpresa. A Libelinha é uma fixe porque me mandou outros miminhos que me deixaram super feliz. Feliz pelos mimos em si, claro. Mas, principalmente, feliz pelo gesto. Feliz por saber que pensou em mim. Feliz porque se deu ao trabalho de fazer uma moustache especialmente para a Mam'Zelle. Feliz pelo carinho.

"Agora já tens uma Moustache de bolso para as tuas fotos fora de casa, hehehe! E tens o pormenor de poder arrebitar as pontas como quiseres que o arame do bigode pode ser moldado". Assim descreveu ela a sua criação. Se gostei muito da ideia, adorei o resultado final.

Como havia malta curiosa, cheia de vontade de saber o que trazia a minha encomenda, aqui vai:

 

 

A Libelinha tem jeito para (quase) tudo. Para mim, é a mulher dos mil ofícios. Já fez muita coisa e, agora, decidiu seguir o seu sonho. Criou a sua marca e faz peças de artesanato giras, coloridas e originais (tal e qual como eu gosto). Vale a pena dar uma vista de olhos ao blogue e, porque não, começar a pensar nas prendas de natal ou noutra prenda qualquer.

MUITO OBRIGADA, Libelinha :)

Falsos Mitos

Passei por lá. Por isso mesmo, posso dizer que não é assim tão mau como a malta o pinta.

In the Mood for... Laugh #5

Porque, diz quem sabe, rir ainda é o melhor remédio.

Pelos vistos (este "vistos" aqui, saiu-me mesmo bem. Orgulhosa, é como eu me sinto), precisar de óculos* tem as suas vantagens. É só tirá-los, quando convém, para que a coisa melhor. Nunca tinha pensado no assunto, verdade seja dita. Mas parece-me bem. Sendo assim, vou ter de esperar que me falhe a vista. Quem sabe o mundo de vantagens que de vou descobrir, a partir daí...



* e eu que, como já disse por aqui, sonho, desde pequenina, ter óculos. Já era uma visionária, na altura, é o que é.

 

A Mam'Zelle aqui se confessa

 

Confesso sim. Eu, Mam'Zelle Moustache, menina tímida e resguardada, já tive um encontro fortuito com o Johnny, lá por Nova Iorque. É verdade, verdadinha.

Agarrei-me a ele, com tanta, mas tanta força, ui. Depois, dei-lhe um belo de um beijo. Daqueles bem repenicados, estão a ver? Ele não se mexeu nem um tico, nem disse uma única palavra. Deve ter sido da emoção. É que só pode.
 

TRETOLOGIA do dia #12 (ontem)

Será que é desta que aquela volta - que só evoquei de forma hipotética e sem qualquer esperança de que, efectivamente, se desse - acontece mesmo?

Sacrifícios, diz a senhora especialista. Mas tipo o quê? Deixar de comer doces durante um dia? Bem, se a volta for mesmo boa, talvez até aguente uma semanita, vá.

Continuar a crescer, acrescenta ela. Bem, se fossem uns dez centímetros, já me dava para desfilar na passerelle, como qualquer menina, nos dias de hoje, sonha. Que bom, já me estou a ver com roupita de criador e saltos que nunca mais acabam a caminhar (por que não deslizar...) por ali fora.

Mas, esperem lá... ganhar dez centímetros não implica perder dez anos, pois não? Bem... sendo assim, nada feito. Ora bolas!
 

Que tal esclarecerem-me, hein? #4

É verdade, já por aqui ando há mais de cinco meses e continuo a não perceber grande coisa disto. Sendo assim, aqui vão mais três dúvidas.

 

• Dúvida número um:

De vez em quando, o meu email parece que atrofia e aparece-me esta mensagem com fundo vermelho (suponho que para avisar que é coisa séria...):

 

O hotmail necessita que os cookies sejam activados para funcionar correctamente. Defina o browser para activar os cookies.

 

 

Ora eu não percebo absolutamente nada desta converseta. Que me lembre, já várias pessoa usaram,  por aqui, a palavra "browser". Para mim, não quer dizer absolutamente nada. É um facto. Mas parece-me que tem mesmo a ver com estas coisas de novas tecnologias. Agora os "cookies". Cookies, minha gente? Essa palavra, já não me é nada estranha. Nada mesmo.  Muito pelo contrário. Só que, para mim, cookies é isto:
 

Que raio têm a ver estes biscoitinhos deliciosos com o meu email, posso saber?

 

 

 

 

• Dúvida número dois:

De há uns tempos para cá, vários comentários vão directamente para o lixo da minha caixa de correio. E são sempre os comentários das mesmas pessoas. Mas, estranho, no início, não acontecia nada disso. Como devem calcular, este problema complica a minha vida blogosférica e muito. É que, por vezes, nem dou por eles, os comentários.

Como é que eu faço para irem direitinhos para a entrada normal do email. Alguém me explica?

 

 

 

• Dúvida número três: (Calma, malta, é a última!)

Não sei se alguém já reparou, mas estou sem imagem de perfil. Explico a coisa. Mudaram-se os tempos, certo? Mudei o header, certo? Apeteceu-me também mudar a foto de perfil, naturalmente. Até aqui, tudo normalíssimo. Apaguei a anterior foto e, quando fui para pôr outra, apareceu-me uma mensagem dizendo que já tinha excedido o limite. Ora, também já me tinham dito isso para as imagens aqui no blogue. Fiquei em pânico, na altura. Mas, uma alma caridosa - obrigada R.* - explicou-me como poderia contornar a situação, continuando a colocar fotos por aqui. E, efectivamente, tem funcionado. Agora, para a foto de perfil, essa artimanha não resulta. Será que vou ter de gramar aquela sombra branca com fundo azul (deprimente que só ela, temos de convir) para o resto da minha vida blogosférica? Que tristeza.

 

 

 

Obrigada, Poplex, pela dica sobre o dito "gif" :)

(efectivamente, tinhas toda a razão, não há nada mais fácil)

 

 

* só não coloco aqui o nome completo do ajudante em causa, lindinho direitinho (o nome), com direito a link para o blogue como se costuma fazer, porque não sei se ele iria apreciar a coisa. Ou seja, não é ingratidão da minha parte, longe disso.

Saudadinhas...

Muitas.

Ontem, estava a ver o Telejornal e apareceu aquele que foi o meu local de trabalho - e, também, a minha casa - durante alguns meses. Sem dúvida, alguns dos meses mais felizes da minha vida. Mais intensos. Mais enriquecedores. Mais desafiantes. Mais gratificantes. Mais divertidos. Pena não ter tido, na altura e por motivos pessoais, a possibilidade de continuar aquela bela aventura.

Ficam as saudades, muitas. Saudades dos locais por onde passei e das pessoas. Tantas saudades que eu tenho das pessoas que conheci.

 

(com a minha chefe, que se tornou, rapidamente, uma amiga)

(com as outras recepcionistas e a Bell Girl)

 

 

 

(com a minha chefe e o Bell Boy)

 

 

(num dos portos pelos quais passámos, frente ao Princess Danae)

Eles aconselham, a Mam'Zelle aproveita as dicas #3

 

 

Mudam-se os tempos...

... muda-se o header. Verdade, assim, sem mais nem menos. Só porque me apetece. Só porque já estou farta de ver biquínis, chinelinhos de praia e palmeiras. Só porque sim, portanto.


Bye-bye:

Hello:

Pedir desculpa? Então e o problema estava onde? No casaco ou na calça?

Sou contra o novo acordo ortográfico. Por isso mesmo, continuo a escrever à antiga, como já devem ter percebido. Mas, mesmo não concordando, conheço as principais regras do dito acordo (ou, pelos menos, julgava eu).

Ontem, estava a ver televisão, quando passa o seguinte aviso em rodapé:

 

 

 

 

Será que foi aprovado outro acordo ortográfico, diferente daquele que eu ainda não sigo, e fui a única a não dar por nada? Ou a RTP1 já foi privatizada, pertence agora a um qualquer magnata brasileiro e ninguém me avisou?

 

Ontem à tarde, foi assim...

... e foi muito bom ver tanta gente mobilizada. Tanta gente a contestar, protestar. Tanta gente a manifestar-se. Tanta gente empenhada em mostrar o seu descontentamento, a sua indignação e a sua vontade de lutar pelos seus direitos.

Foi muito bom, todos em coro e a rimar, chamarmos uns quantos nomes àqueles que (des)governam o nosso país.

Papões, ladrões, cabr***!!

EU vi o RATO!

Ontem, mais uma tarde de formação.  Até que correu melhorzito. Por isso mesmo, acredito que a malta tenha feito a tal corrente de pensamento positivo. Muito obrigada, sim. O rapazito que se sentou ao meu lado, também ajudou. Super simpático, com um humor muito parecido ao meu, mas, ao mesmo tempo, bastante tímido, o que ainda tem mais piada. A formadora, essa, ao terceiro dia, lembrou-se de dizer que a minha cara não lhe era estranha. Cá para a mim, nunca a vi mais gorda. Diz que frequentámos a faculdade de Letras na mesma altura. É possível sim. Andei lá quatro anos, passou por lá muita gente naquela altura. Mas teve a subtileza de dizer que, para ela, já devia ser o 2º ou 3º curso, tendo em conta a nossa diferença de idades.

Momento alto da formação, o momento em que eu encontrei o rato. Explico. Logo no início, a formadora entregou-nos uma fotocópia, com um desenho. O objectivo: encontrar um rato, lá pelo meio. Deixou-nos uns vinte minutos. Eu, rapidamente encontrei o rato e, não, não conhecia esta actividade. Depois, começámos a aula, mas era para continuar a procurar o rato, para quem ainda não o tivesse encontrado (ou seja, o resto da malta toda). E não é que entre quinze formandos, eu fui a única a encontrar o raio do rato? Era vê-los todos, no intervalo, à minha volta, como se eu fosse o maior guru do mundo. Num misto de admiração e curiosidade. A tentar perceber como era possível eu ter encontrado o bicho e, claro, fazendo perguntas a ver se também lá chegavam. Ninguém lá chegou, até ao final da aula. E, eu, triunfante, frente a vinte e oito olhitos brilhantes, ávidos de curiosidade, lá desvendei o mistério e foi o riso geral.

E pronto, foi mais ou menos isto. Deixo-vos o rato, caso alguma alminha queira passar o fim-de-semana à procura dele.

 

 

 

 

 

 

Vamos ter...

... um DIY. Pois vamos, vamos...

Brevemente, por aqui.



nota: como dá para ver perfeitamente que aquele pedaço de globo terrestre não está colado no espelho de cima, deve-se perceber que aquela borboleta também não está, no de baixo. Certo?

A culpa é toda minha

Quem me manda andar a fazer puzzles, com esta idade? Quem me manda voltar a olhar para o puzzle concluído, pouco antes de me ir deitar? Tudo bem que, já tarde também, a pessoa que tinha enviado o puzzle se lembrou de pedir para a avisar quando o dito estivesse feito. Tudo bem que também perguntou o que achava do resultado. Mas, para a próxima, já sei. Nada de voltar a olhar para puzzles, de que espécie for, depois de sol posto. É que, sonhar a noite toda (ou melhor, aquilo que me lembro dela) com um elemento do puzzle, não diz com nada.

 

Outra coisa, não se arranja?

Acabo de chegar. Fui jantar ao melhor restaurante chinês de Coimbra e arredores. Estava lá muita gente, como sempre. E, desta vez, também se festejava uma despedida de solteira. Identifiquei logo a coisa, mal entrei. Mesa comprida, cheia de mulheres. Uma delas, com um mini-véu de tule branco, todo farfalhudo, na cabeça. Mandaram-nos sentar na mesa mesmo ao lado. Até gostei da ideia. Deu para ver que, para além do véu, a noiva também tinha umas luvas de renda brancas, tipo as da Madonna num videoclipe qualquer, daqueles mais antigos. Nada mais. Não havia amostras, mais ou menos fiéis ou mais ou menos brejeiras, do símbolo fálico. Nem nenhuma outra ordinarice, muito comum neste tipo de eventos. Achei muito bem. Se não fosse o véu, nem se percebia que aquilo era uma despedida de solteira. As moças não faziam grande barulho, não havia grandes risos, nem grandes manifestações de festejo.

Já estava eu para sair, levantada e de mala ao ombro, quando chega uma empregada com uma caixa branca. Espera aí que lá vem o bolo, disse cá para comigo e para a pessoa que estava ao meu lado, farta de esperar que me decidisse a sair dali. Era inevitável, já que ainda ali estava, tinha de esperar mais uns segundos para espreitar o bolo. Confesso, estava com esperança que o low profile continuasse... Mas, optaram por pousar a caixa sem a abrir de imediato. Olhei de novo para a noiva. Aí já estava com os olhos tapados e a amiga do lado estava-lhe a enfiar, pela boca dentro, uma representação bastante bem feita daquilo que vocês sabem. Mas em ponto maior do que é considerado norma. Coitada da noiva, escusado será dizer que estava com bastante dificuldade em meter aquilo na boca. Aí, todas as convidadas, bem mais animadas, já se faziam ouvir. Uma delas, lá se lembrou de abrir a caixa (e ainda bem, que já me estava a sentir mal, ali especada). E, claro, fiquei decepcionada. Será que não há imaginação para mais? Será que bolo de despedida tem de ser sempre daquele feitio? Deixo a pergunta.

Vício da semana #4

E eu que até nem sou muito de gomas, rebuçados e essas coisas... Passei-me, só pode!

Versão Caixa de Óculos

Ainda não totalmente satisfeita com isto, tive de me lembrar disto:

 

 

 

nota: foi como que o concretizar de um sonho antigo. É verdade, desde muito pequenita que sou fascinada por óculos (não os de sol, os de vista mesmo). E, confesso, disse à minha mãe, umas duas vezes (até disse mais, mas depois da segunda, ela já não me deu ouvidos...), que me doíam os olhos só para ir ao médico dos ditos A ver se ele me receitava uns óculos catita, pois claro. Mas não funcionou. Das duas vezes, o senhor médico disse que estava tudo bem com a minha visão. É que eu mentia à minha mãe, mas, depois, com o oftalmologista, não conseguia. Era uma menina tímida e um desconhecido impõe sempre muito respeito. Ele perguntava-me qual a letra que eu via e eu bem sabia que, para conseguir aquilo que queria, tinha de responder que não via bem, ou dizer outra letra qualquer. Mas lá dizia a letra que, efectivamente, via e muito bem, por sinal. Ainda hoje, não preciso deles. Mas, palpita-me que o tempo que tenho passado ao computador, nos últimos quatro meses, vai ajudar-me a concretizar o tal sonho... Até agora, a única prova deste meu excesso, são umas olheiras enormes e bem escuras que já não desaparecem nem por nada (e eu que nunca tinha olheiras, antes disto...). Mas não me parece que o mal fique só por aqui.