quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Aquelas conversas que nos fazem ganhar o dia


Na passada sexta-feira, tivemos de ir tratar de uns assuntos, a minha irmã e eu. Fomos atendidas por um senhor. Esse senhor ficou a saber, por causa dos assuntos que estávamos a tratar, que somos irmãs. 

A determinado momento da conversa, o senhor pergunta:
- E quantos irmãos são ao todo?
- Somos só as duas, respondeu prontamente a minha irmã.
- Ai são?, reagiu o senhor, surpreendido.
- Sim..., confirmou ela, com aquele ar de quem gostaria de saber por que raio tanta surpresa.
- É que têm muitos anos de diferença, não têm?, acrescentou o senhor, apercebendo-se do ar inquiridor da minha irmã.
- Olhe que não. São só três anos e pouco, lançou ela no meio de um sorriso que tentava disfarçar a irritação.
- Ah..., concluiu o senhor, enquanto procurava o maior buraco imaginário para se enfiar.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Podem chamar-me anti-social à vontade #2 Ah pois.


O ano passado foi mau. Muito. 
Prometi a mim mesma, na altura, que não voltaria a ser assim. Nunca. A não ser que mude tanto de ideias que já não me reconheça. O que duvido. Mais do que da possível honestidade de Sócrates. Só para terem uma escala de probabilidades.


Este ano, nem família nem amigos.
É que não quero nem saber, como diria a outra.


nota: e sim, os restantes dias da minha vida são uma maravilha. tanto quanto Bruno de Carvalho acha maravilhas de Marco Silva. Só para terem uma escala de valores.
(e não se preocupem comigo. gente bruta, ruim e insensível aguenta tudo. até porque ainda não me conseguiram roubar o sorriso. nada está perdido, portanto.)

Mam'Zelle e a rua Direita





Foi a primeira vez que fiquei tantas horas 'longe' da Bolachita. Umas sete. Até então, tinha ficado, no máximo umas três. Foi estranho. Parecia que me estava a faltar alguma coisa. Tipo que me tinha esquecido de calçar os sapatos, saindo para a rua descalça (pouco recomendado, com este tempo de frio) ou, pior, deixado a cabeça para trás (nada recomendado, em qualquer momento do ano).

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Para o ano há mais. Que remédio.


O meu natal foi tal e qual como previa. Muito mau. 

Pela primeira vez, desde que me lembre o que são horas, foi-se para a cama antes da meia-noite. Marcava 23h49', quando subi para o meu quarto. Vestir o pijama, lavar os dentes, deitar-me efectivamente. Talvez já passasse das 00h00', quando - finalmente - pousei a cabeça na almofada.

Só não digo que foi pior do que tinha imaginado porque sou moça que, de vez em quando, consegue prever o que aí vem. E a noite da Consoada foi um desses casos.
Pronto.

domingo, 28 de dezembro de 2014

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Mam'Zelle também não se esquece da malta. Ah pois*.



FELIZ NATAL!


* e todos aqueles que pensaram o contrário, nem que tenha sido por uns segundos, deveriam ter vergonha. A pois.

Afinal, ainda não acabou, o tempo de antena da Bolachita






nota: qualquer semelhança com opiniões da minha maravilhosa mamã é pura coincidência. eu tenho cabecita para tecer as minhas, 'tá? ass: Bolachita

Tempo de antena da Bolachita







nota: a minha mamã, dona deste distinto casebre, não influenciou em nada estas minhas palavras. Ouviram? ass: Bolachita

Endoideceu de vez. Só pode.


Em tempos (quase que foi numa outra vida), disse aqui que era uma fixe.
Depois, desapareceu. (não me admirou. é fácil uma pessoa cansar-se aqui da Mam'Zelle)
A seguir, voltou.
Mas, pelos vistos, veio maluquinha de todo.



Nem sei bem o que dizer. Não estava nada à espera. Fiquei sem jeito. Gostei muito da surpresa e a Bolachita também. Mas fiquei sem jeito. O que será que deu a esta mulher para se meter a gastar dinheiro connosco?



A sério, Lírio. Endoideceste. Mesmo. De vez.
Muito obrigada.

Já disse que fiquei sem jeito? Já? Pronto.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Estou enferrujada. Está visto que sim.


O que eu gosto, nesta época natalícia, é de poder fazer trabalhos manuais.
Imaginar coisas e, depois, criá-las. Pode ir do postal com envelope a condizer à moldura para receber uma foto especial, passando pelo robô de papel que irá fazer companhia ao resto da tralha que se costuma ter numa secretária. 
As coisas não saem perfeitas. Longe disso. Mas dá-me gozo o processo todo, desde a idealização até ter a 'invenção' nas mãos. Acredito que, na maioria das vezes, me divirto mais a fazer do que irá apreciar quem acabar por receber. Não faz mal. Até já me aconteceu guardar a 'engenhoca' para mim e oferecer uma outra coisa qualquer.
Ontem à noite, fiz três postais. Para a minha irmã e as minhas sobrinhas. No interior, vai uma mini BD com a Bolachita como heroína. Só falta imprimir as pranchas, recortá-las, colá-las. Et voilà!


E não é que, quando acabei, doía-me a mão? Já não está habituada a trabalhar como antes, a minha mão direita. Escreve muito pouco. Desenha ainda menos. Enferrujou.

Da minha imaginação fértil ou das partidas do restaurante chinês, again*


Como todos os anos, de há dez anos para cá (dizem elas. que eu cá tenho a sensação que já lá vão mais uns anitos), lá tivemos o nosso almoço de natal entre colegas de curso.
Até aqui, tudo muito bem. Estamos todas na mesma, ao que parece. Pelo menos, é o que fomos dizendo umas às outras. Eu disse-o a duas meninas porque, de facto, acho que estão iguaizinhas. Agora, elas acharem que eu também é que não acreditei tanto. Mas, tudo muito bem na mesma.

Vamos ao que efectivamente interessa**.
Há dois anos, foi aquilo*.
Este ano, foi isto:


Cá para mim, os chinocas são uns grandessíssimos marotos, para não dizer outra coisa. Ou então sou eu que continuo muito cansada e tudo e tudo, como confessei aqui.



** eu disse que íamos ao que interessa porque se trata de doces (miam! miam!) e não por aquilo que as mentes pecaminosas que por aqui passam poderão ver para além dos doces. que fique bem claro, sim?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Porra p'r'á pessoa


Afinal é mesmo alta. (E nada pontual. E bruta. E embirrenta. E teimosa. E distraída. E pouco faladora. E muito pouco persistente.) É alta mesmo, a pessoa.

Eu bem me fui pondo em bicos de pés, nos meus saltos 'altos', de vez em quando. Mas, mesmo assim, não adiantou de muito.

A pessoa é mesmo alta com'ó caraças. (E nada pontual. E bruta. E embirrenta. E teimosa. E distraída. E pouco faladora. E muito pouco persistente.) É super híper mega alta, a pessoa.

Abreviando a coisa. Porreta p'r'á pessoa. Pronto.




nota: o que me vale é que os meus pezitos não sofreram nem um tico. os sapatos foram amigos. menos mal.  

nota 2: a teimosia e a falta de persistência podem parecer características contraditórias. pois que não o são. é que a teimosia é um defeito e a persistência é uma qualidade. ou seja, regra geral, não se verificam no mesmo tipo de situações. melhor dizendo, uma mesma pessoa pode insistir naquilo que não interessa (teimosia) e desistir daquilo que efectivamente importa (desistência/falta de persistência). É o que, quanto a mim, acontece contigo, brutamontes gigante.

Este mundo pequenino que consegue ser um tico grande #2


Neste mundo pequenino - mas tão fofinho - que é a blogosfera, 'conhece-se' uma data de gente. 
Basta passar por um blogue. Ler um ou outro post. Deixar um ou outro comentário.
Basta ter um blogue. Uma ou outra pessoa ler os nossos posts. Deixarem um ou outro comentário.

Depois, há as pessoas que, por algum motivo, passam a ser mais do que pessoas que comentam o nosso blogue ou bloggers que comentamos. Pessoas que, por algum motivo, são especiais. Pessoas que, mesmo depois de se afastarem da blogosfera, não se esquecem de nós. Pessoas que também não esquecemos. Pessoas que, por mais tempo que passe, serão sempre especiais para nós.

Tu és uma dessas pessoas.
Porque tu não és fixe. Tu és super híper mega fixe.

Obrigada a ti.



domingo, 21 de dezembro de 2014

11/52


(Bolachita, prontinha para ir lanchar ao shopping, com 14 meses e 18 dias)

(um pouco de sapateado para aquecer, antes de atacar o frio)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Quem me manda ter (só) um metro e sessenta e três?


Parece que a pessoa é alta.
A pessoa gosta de se meter com a minha altura.
Melhor dizendo, a pessoa aproveita todas as oportunidades e mais alguma para gozar com o meu tamanho.
Nunca vi a pessoa mais gorda. Aliás, não sei se é gorda, magra ou assim assim.
Só sei que a pessoa, supostamente, é alta.
Vou ver a pessoa pela primeira vez (e última, é bom que fique claro).
Vou ter de levar saltos altos.
Se a pessoa for, efectivamente, alta, não vou fazer tão má figura.
Se a pessoa não for, realmente, assim tão alta (que é o mais certo), vou poder gozar (ainda mais) com ela.
Vou levar os meus saltos altos e vou ficar a ganhar, seja qual for a estatura da pessoa. Toma lá!  (muaaaaaaaaaaaaaah!)
Os meus pés é que não vão achar tanta graça à brincadeira. 
A sorte dos meus pés (e a minha) é que será só desta vez e mais nenhuma. Ah pois.



nota
a sorte da pessoa é eu não ter saltos altos à séria. uns míseros dez centímetros. muito pouco, portanto. 
e é em situações como esta (mas mesmo só como esta - em que parecer mais alta dava um certo jeito - atenção) que até gostava de ter sapatitos altíssimos, tipo talons aiguilles à femme fatal.

Podia me ter dado para pior #2


Todas as noites, a mesma rotina.

Jantar da Bolachita.
Meu jantar.
Brincadeiras.
Banho da Bolachita.
Leitinho da Bolachita antes de a adormecer.
Bolachita a dormir, dou uma última vista de olhos às minhas coisas no computador antes de o desligar.
Vejo umas gravações que tenho na box e como mais qualquer coisa antes de lavar os dentes e me ir deitar.

Pois que no outro dia, justamente na parte em que a Bolachita já está a dormir e eu estou ao computador, tive uma ideia. E, enquanto não fiz aquilo em que pensei, não descansei. Isto é, não parei, nem me fui deitar.
Repetiu-se o esquema por mais umas quantas noites.
 
E, sim, ando com ainda mais olheiras do que de costume. Uma chatice. E não, a culpa não é minha. É tua. Parvalhão.
 


E pronto. Está tudo preparadinho para logo.
Vamos lá ver se a Bolachita se porta bem. A Bolachita e não só. Não é otário (para não dizer outra coisa)?

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Idée tip-top #2


Gostei logo, mesmo sem saber que tinha uma qualquer utilidade.
Gosto de coisas nas paredes.
Gostos de paredes cheias de tralha (quadros, fotos, desenhos emoldurados ou colados a masking tape, troféus, etc. e tal).




(Trophy . Outline Works)

E, quando percebi que era para guardar a bicicleta, achei ainda mais piada à coisa.
Não tenho bicicleta. Mas, para pendurar a futura bicicleta da Bolachita, ia ficar mesmo top.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Esclarecimentos necessários para o bem comum #12






nota: já o era antes de ser mãe, é um facto. mas a maternidade é, sem dúvida, uma óptima desculpa para justificar a panca.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

E, depois, ainda se admiram de uma pessoa ser bruta.


Ligo para o Centro Cirúrgico de Coimbra para marcar uma endoscopia digestiva.
Sou informada de que a pessoa que trata das marcações está ocupada, que me ligará de volta assim que estiver disponível.
Umas quantas horas mais tarde, lá recebo o telefonema.
A moça das marcações faz-me várias perguntas entre as quais:
Pretende fazer o exame com ou sem anestesia? 
Acrescenta, de seguida, que se for com anestesia são mais cento e cinquenta euros.
Respondo, sem hesitar, que quero fazer o exame sem anestesia.
Após uma breve pausa, a gaja lança-me:
Mas, sabe, há muita gente que não consegue fazer esta endoscopia sem anestesia.
E eu só lhe digo:
Pois. Acredito.
E ela:
Então, vai ser com anestesia?
Eu:
Não. Como já lhe disse, é sem anestesia mesmo.

Aposto que, se fosse um homem - com voz grossa* - a ligar, a parvalhona não tinha dado o seu palpite.
Devo informar que só mantive uma calma aparente e não disse umas quantas e boas à pessoa em questão porque me encontrava num lugar público, rodeada de gente.

Paciência. Uma dose extra de paciência. É o que mais me falta para lidar com este tipo de situações. Arrrrrre.


* pois que, hoje em dia, há de tudo um pouco. não. não é uma indirecta para ti. era só o que faltava. que o mundo em geral e este blogue em particular girassem à tua volta. tira daí essa ideia, seu convencido.

domingo, 14 de dezembro de 2014

10/52




(Bolachita, versão capuchinho vermelho com bicho carpinteiro, com 14 meses e 13 dias)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #4


que não come o belo do croissant como, aparentemente, seria suposto. Eu cá vou desenrolando o moço e saboreando cada pedacinho (para mim, esta é a única forma de o comer que faz efectivamente sentido, mas pronto). Também costumo molhá-lo no galão ou no chocolate quente que sempre o acompanha. Pois que nunca é comido sozinho. Não me sabe tão bem. Fazer o quê.

Porque já estou fartinha de ver, por esta blogosfera fora, listas e mais listas para um suposto Papai Noéu


 


Deixem-se disso.
É que, parecendo que não, a coisa aborrece com'ó caraças.
Pronto.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Uma coisa é ser-se bruta, ruim e insensível #2


outra coisa é resistir a esta macaquita, sempre disposta a fazer mais uma das suas.

Depois de fazer o que não deve, põe a cabecita entre as minhas pernas, brinda-me com este seu sorriso maroto de palhacita e eu derreto instantaneamente. Tipo manteiga. Ou gelado de baunilha. 
E é isto.
Estou feita.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Não há amor como o primeiro, ao que parece.


Mesmo assim, e porque não sou de dar ouvidos a frases feitas, preferi recuperar o segundo.
Estou, como é óbvio, a falar de headers. Que isso do amor entre pessoas não é assunto que eu domine.
E, se é para mudar de header, vamos todos dizer adeus a estes três piquenos que foram alternando por aqui, nos últimos tempos:





E vamos trazer de volta - não o primogénito*, como já referi - mas sim o que se lhe seguiu.
Fiz desaparecer os acessórios estivais. Arranjei uns enfeites natalícios como substitutos. Troquei de moustache. E alterei o tipo de letra.
Et voilà! 'tá feito. Aqui está ele:


Apeteceu-me mudar a cara do casebre. Mas não me apetecia ter muito trabalho com a coisa. Só isso*.
E até que senti umas saudaditas daquela altura em que o blogue tinha este header, confesso. 
Será que ainda tem a ver com as hormonas? Rais parta. É uma das poucas coisas que dispensava na maternidade, as sacanas das alterações hormonais. Enfim.




* O primeiro já tinha sido recuperado quando este blogue fez um anito de vida. Ainda anda por aqui alguém que se lembre disso?

* Enfim, 'só isso' ponto e vírgula. A verdade é que ainda estou à espera de um suposto header que uma suposta pessoa se comprometeu a fazer-me. É no que dá acreditar na suposta palavra da malta.
peso na consciência.
que fique com um grande peso.
na consciência.
pelo menos isso.
pronto. eu cá não gosto de ter a fama sem ter o proveito. por isso mesmo, agora sim,  já podes falar à vontade. aqui fica uma espécie de choraminguice. Toma!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Bébé, j'ai rétréci le sapin de noël!


E pronto, a árvore de natal já está montada.
 
 
Este ano, tive de adquirir uma árvore mais pequena.
Sim, foi por causa da Bolachita.
Sim, eu sei que o natal é das crianças.
Sim, eu sei que não devemos deixar de fazer a árvore tal e qual como fazíamos antes de ter uma mini-terrorista* em casa.
Sim, eu sei que há mães que adoram ver as crias a retirarem os enfeites da árvore e não se importam de passar a vida a voltar a colocá-los no sítio.
Sim, eu sei que, para essas mães, é um motivo de orgulho os seus piquenos terem a habilidade de destruir a árvore em poucos minutos (segundos?).
Sim, eu sei que é muito giro - e fica super bem - fazer e mostrar vídeos dos putos a arrancarem as bolas da árvore e depois irem à sua vidinha como se nada fosse, deixando as bolas no meio do chão para a mamãe apanhar e voltar a colocar na árvore.
 
Sim, eu sei disso tudo. olha lá, e se enfiasses a porcaria do selo pela garganta abaixo e sufocasses de vez? Aprrrrrrrrrrrre.
Mas, eu, como mãe desnaturada que sou, não tenho pachorra para essas caganices.
Eu cá não faço questão de que a Bolachita tenha o prazer de desfazer o que eu faço.
Eu cá não sou de ficar a contemplá-la, babada, enquanto fico com a sala de pantanas.
Por isso mesmo, preferi, este ano, usar outra árvore mais pequena. Assim, pude colocá-la a um nível mais alto, onde a Bolachita não consegue chegar.
Não tenho, por conseguinte, a possibilidade de mostrar o quanto a minha filha pode ser habilidosa na destruição da decoração. Mas consigo, no entanto, ter a árvore intacta até ao final desta época dita festiva.
 
E, para mim, mãe desnaturada assumida, isso não tem preço.
 

 
* usei, propositadamente, uma hipérbole. brincadeirinha. não me crucifiquem levianamente. estamos em época natalícia, não se esqueçam disso. paz e amor, certo? e calma. muito calma.

domingo, 7 de dezembro de 2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Brincadeiras de putos (9) - trocadilho #4



Descobri a marmelada. Já não quero outra coisa.
Variante:
Marmelada bem feita, é bom e eu gosto.

Sou uma cota desactualizada, admito ou Dúvida existencial do momento #5

Por isso mesmo, e para enorme desgosto meu, não consigo entender certas cenas que a malta diz agora.
Ora vejam lá se me conseguem esclarecer. O que quererá dizer a expressão em negrito* da frase que se segue?
Um gajo todo cheio de simpatia e carinho e leva nas boxes.
Aquela parte da 'simpatia' e do 'carinho' fez-me rir tanto, mas tanto. Tangas-mor.
Desde já, agradeço encarecidamente a quem me queira elucidar.



* é que o resto da frase, mesmo que não faça grande sentido (já que o elemento 'gajo' não combina muito bem com os termos 'simpatia' e 'carinho', muito menos com o exagerativo 'todo cheio'), até dá para entender.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Chatice, pá.


Da última vez que senti algo do género, estava grávida e nem sonhava. Os médicos não conseguiam descobrir qual poderia ser o meu mal. É compreensível e natural, já que não existia mal nenhum. Muito pelo contrário.
A diferença, desta vez, é que não estou grávida. A diferença é que, desta vez, sinto-me muito pior. A diferença é que tenho uma bebé e não me posso dar ao luxo de ficar deitada o dia todo a aguentar e esperar, estoicamente, que as dores passem. A diferença é que, agora, o mal está cá, efectivamente.
E isso é chato como o raio. No mínimo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Cada um é como cada qual* #3


Há aquelas mulheres que gostam de usar cuequinhas (tanga, fio dental, whateversexys - com rendas e transparências e outras coisas mais - a combinar com os sutiãs; sentem-se poderosamente atraentes.
A Mam'Zelle, ela, gosta de cuecas temáticas a combinar com a época do ano em que as está a usar; sente-se confortavelmente em cima do acontecimento.



nota: para quem não esteja a visualizar a coisa. hoje, por exemplo, ando com um ursinho fofinho de cachecol vermelho à volta do pescoço.
sim, porque, relativamente à parte das cuecas de renda que as outras usam, acredito que não seja preciso fazer um desenho. todos chegaram lá sem problema. especialmente os poucos gajos que por aqui passam. safados.


* e cada qual é como é. E tem o que merece.

domingo, 30 de novembro de 2014

8/52



 
(Bolachita, entretida nas suas leituras matinais, com 13 meses e 29 dias)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Madeleines de Proust




Som - da panela de pressão a cozinhar; esta música.

Cheiro - da tarte/bolo de maçã enquanto coze no forno; do Vicks VapoRub.

Toque - das minhas mãos no feijão seco, quando o escolhíamos antes de o deixarmos de molho para o dia seguinte; da mão da minha avó a esfregar-me a barriga em círculos, quando me queixava que me doía.
Sabor - das papas de farinha de milho com couve; da sopa de casamento.
Imagem - do Zorra (era assim que a MamieZ o chamava); daquela janela da cozinha no segundo andar, onde aparecia a minha avó para me dizer adeus e me mandar beijinhos com a mão, sempre que eu saía de casa.




nota: há muitas mais, em cada categoria, como é evidente. hoje, lembrei-me destas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

R de...


(se alguém estiver interessado na fox box, basta ir AQUI)
 

Rapo'Zelle
 

 

 
 
E os Principe-zitos que se cuidem.

Nem tudo pode ser mau no fim-de-semana



Mais de dois anos depois, tive direito, de novo, ao tal bolo mármore. Continua uma verdadeira delícia. Maldito.

domingo, 23 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Porque eu também sei o que é bom #21 (especial*)


... e faz bem à pele.
 

(Chris Hemsworth)

E aviso desde já que este espécimen - que, diga-se de passagem, nunca vi mais gordo e, se vi, não me ficou marcado na memória - não entra na minha categoria do dermatologicamente eficaz.
E não, malta mexeriqueira, não é por a Mam'Zelle gostar sempre de ser do contra que diz isto. É porque o moço não faz o seu género. Simples. É que nem um tico. Muito simples.
 
Ora vejamos:
- falta-lhe estrutura óssea definida. que é como quem diz, tem o rosto demasiado redondo/abolachado para o meu gosto;
- o pescoço quase que consegue ser mais largo do que a cara. é obra, sem dúvida, mas não no bom sentido;
- tem os olhos demasiado pequenos. parece que está sempre a levar com os raios do sol na tromba ou o caraças e que, por isso mesmo, não os consegue abrir;
- a cor do cabelo. não sou de loiros;
- o corte é de fugir. piroso que só ele. homem que é homem quer-se de cabelo curto. sem poupas. sem ondas e outras invenções foleiras. sem esse gel que deixa o cabelo tipo enganei-me e usei azeite em vez de champô mas a culpa não é minha, é sim dos meus olhos que, como devem ter reparado, são pequeninos;
- os lábios. para o gajo mais sexy do mundo, podiam ser melhorzitos. é um facto. e contra factos, não há argumentos.
 
 
 
 
nota: eu sei que a notícia já saiu há dois ou três dias (mais?). Eu sei que já venho tarde. Eu sei que pessoa atrasada** como eu não merece ter a porra do casebre aberto. Mas sosseguem. Tenho uma razão mais do que válida para postar a coisa hoje e não no dia em que esta informação da mais alta importância para o bem da humanidade foi divulgada ao mundo. É que esta espécie de rubrica, enquanto existiu, era lançada às sextas-feiras e não é por ter desaparecido há mais de um ano que haveria de mudar de dia.

* eleição do homem mais sexy de 2014.

** no sentido de falta de actualização relativamente aos grandes acontecimentos mundiais e não de falta de desenvolvimento intelectual. óbvio.