sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Calendrier Humain du jour #4

 
Novembro está a findar e, para não variar, o Calendrier Humain está no ar.


À vos marques... Prêts? Pâtissez!


Começou, na minha querida M6, o programa que será o meu preferido durante o próximo mês. Basta dizer que, durante umas duas horas, só se vê gente a fazer coisas boas. Parecem todas mais deliciosas umas do que as outras. Aquilo é farinha, ovos, açúcar, chocolate, e muito mais, por todo o lado. Eles peneiram, eles batem, eles amassam. Eles fazem trinta por uma linha para que a coisa saia saborosa e docinha. Aquelas formas, aquelas texturas, aquelas cores... Uma maravilha.
Diz, quem sabe, que os olhos também comem. Costumam dizer que sou uma excepção a muitas regras. Neste caso, não sou, com toda a certeza. Os meus olhos fartaram-se de comer. E o que eu gosto de comer com os olhos. Não só, como é óbvio, mas também. Muito.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

É mais ou menos isto #5







Tout est chaos, à côté
Tous mes idéaux: des mots Abimés...
Je cherche une âme qui pourra m'aider
Je suis d'une géneration désenchantée, désenchantée
(...)

Dis moi,
Dans ces vents contraires comment s'y prendre
Plus rien n'a de sens, plus rien ne va.
 
 
 
(e não, a entrevista que o primeiro ministro de todos nós deu ontem à noite, não tem nada a ver com isto. Talvez.)

Maman a envoyé des Madame à Mam'Zelle

 
 
 
 
 
 
 Para ser muito sincera, não sou de ler revistas. Nunca fui. Mas, desde pequena, sempre que a minha mãe trazia a Madame para casa, ficava contente. Para ser mais sincera ainda, devo dizer que não era pela revista em si. Era para ler a página dos Triplés. Como já confessei, sou fã das aventuras daqueles três irmãos. Ainda hoje, quando vou a França, tenho uma pilha de Madame à minha espera, por trás de um dos sofás da sala. Estas, foram as piquinitas que as trouxeram, quando cá vieram. Acredito que a minha mãe nunca se tenha apercebido que o que eu gosto mesmo naquela revista de umas duzentas páginas se resume a uma única. É verdade que, contrariamente há uns valentes anos atrás em que só lia aquela página, actualmente já dou uma vista de olhos à revista toda e até encontro, por vezes, um ou outro artigo interessante. Mas a minha reacção à página dos Triplés, essa, é a mesma desde sempre. Faz-me rir. E mesmo que a minha opinião sobre a revista Madame ainda venha a mudar, evoluir com os anos, acredito e espero que aquela página mantenha o seu poder. O poder de rir com vontade. Rir com aquele riso espontâneo. Riso de criança que precisa de muito pouco para rir.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Hell yeah!! #9


La phrase qui tue #3 (breve esclarecimento)


Ponto nº1 - não preciso de óculos, ainda.
Ponto nº2 - quem gosta de óculos à nerd sou eu. Como já aqui disse várias vezes.
Ponto nº3 - como me parece evidente, não fui eu que disse aquela frase.
Ponto nº4 - parece-me que o título ajudava a perceber a coisa.
Ponto nº5 (pergunta) - a malta que comentou estava a brincar comigo ou é mesmo tapadinha?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

La phrase qui tue #3


Se optar pelos óculos à nerd, como tu gostas, mesmo eu não gostando, ficas comigo para sempre?

E não é que até acabou por acontecer?




Não trouxe o disfarce. Aquele que, na altura,  ficou combinado. Uma pena, sem dúvida. Mas, neste caso, tive de considerar as circunstâncias atenuantes que não me deixaram levar a mal tamanha falha.
 
 
(Já que, por várias vezes, perguntaste, repito e confirmo: sim, aquilo era tudo frio. Mesmo. Ou pensas que o meu nariz é naturalmente assim tão vermelho? Não, não é. Nem tem nada a ver com o meu lado palhacita. Estava vermelho por ser mais sensível às baixas temperaturas, só isso. Não fiquei doente. É a tua sorte.)

Não resisto...







e, de repente, sinto-me de novo uma menina pequenina...

É por estas e por outras...#9


... que não vou, nunca fui e jamais pretenderei ir, em certas e determinadas cantigas.
Ah, e tal, os homens são como o vinho do Porto, quanto mais velhos melhores. Ah, e tal, ficam mais charmosos, atraentes, cativantes, encantadores, desejáveis. Para resumir a coisa, parece que ficam mais poderosos e esteticamente interessantes.
E, claro, essa aparente verdade é dita em detrimento das mulheres que, como as árvores das florestas, quanto mais velhas... mais velhas. E não me alongo que é para não me irritar e não piorar aquelas ridules* (sim, porque a Mam'Zelle ainda não tem rugas, é o que mais faltava) que me começam a aparecer no cantinho dos olhos e na testa.
Ora eu cá não concordo. Nem um tico. Nada. Patavina. Não, não e mais não. A questão do sexo, neste caso, não faz sentido algum. Há pessoas que envelhecem melhor que outras. Há pessoas que, enquanto jovens, não tiveram sorte nenhuma com a aparência que deus lhes deu e que, com a idade, só melhoram. Há pessoas, pelo contrário, que envelhecem menos bem. Temos pena. Mas é a realidade. Dura e crua. Pura e dura. Tão certa e verdadeira como eu ser a Mam'Zelle e vocês serem a malta que me lê. Ponto. PES-SO-AS. Indiscriminadamente. Entendido?
 
Lembrei-me disto ontem, ao ver um programa, na minha querida M6. Alguém aqui se lembra do Glenn Medeiros? Lá em França, há vinte e tal anos atrás era tão conhecido como o Bieber hoje em dia. Em Portugal, não sei, mas acredito que sim. Pois que, como já disse, ontem vi uma reportagem muito interessante e esclarecedora que mostrava o que tinha sido feito do menino Glenn. E não vou acrescentar nem mais uma palavra. As imagens falam por si.
 
 
ANTES

 
 
 
 
DEPOIS

 
 
 
Outro óptimo exemplo é o do Duck dos falecidos Excesso. Lembro-me de ter visto uma reportagem na SIC, há uns tempos, onde o Paulo Macedo (o seu verdadeiro nome) aparecia. E fiquei chocada. A diferença ainda é mais flagrante do que com o Glenn. Só que não consigo encontrar a porra de uma foto actual deste "nosso" exemplar português na internet.


* usei a palavra francesa porque, para além de ser muito mais chique, que eu saiba, não há equivalente em português. Por cá, só há rugas. Por lá, há ridules e rides. E a Mam'Zelle, por enquanto, só tem ridules. Ah pois é.
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Heloooo?! Mr. Verdade?!



É este, ok? Estamos combinados?
 



Sim, por incrível que possa parecer, fui verificar as minhas gavetas dos doces e ainda tinha uma dose daquele que, bondosamente, sugeriste oferecer-me como recompensa.
Repito: TINHA. É que, entre tirar a foto e escrever o post, foi-se, como que por magia. Já não tenho, portanto.

Alberto, o fixe


Lembram-se daquele espanhol de que falei aqui? Nunca o tinha visto antes, nem a ele nem à espanhola, nem aos indianos. Conheci-o através do português, estão recordados? Nunca mais o vi, nem a ele nem aos outros, depois daquela noite. Nunca mais os vi, nem nunca mais ouvi falar deles. Minto, ouvi, uma vez ou outra, falar da espanhola. Continuou, pontualmente, a trocar emails com o português e, este último, lá me ia dizendo que tinha falado com ela. Até porque foi com ela que mais falei, naquela noite, enquanto os homens tentavam entender-se entre eles. Mas nunca, em momento algum, a moça perguntou por mim ao português. Não me fez confusão por aí além. Para ser sincera, achei perfeitamente normal.
Pois bem, ontem, o português informou-me de que tinha recebido um email do espanhol. E sabem para quem foi a última palavrinha? Para mim. "Recuerdos a Mam'Zelle*", dizia. Fiquei admiradíssima. Perguntei ao português se tinha voltado a falar com ele depois daquela noite. A resposta foi negativa. Perguntei-lhe se lhe tinha dito o meu nome, antes daquela noite. A resposta foi a mesma. Recapitulando, o espanhol foi-me apresentado naquela noite. Ouviu o meu nome uma vez, naquele momento e em mais nenhum. E depois de tanto tempo (são mais de quatro meses, porra!) ainda se lembrava. E mandou-me recuerdos. Abri estes meus olhos grandes, surpreendidos com aquilo que acabavam de ouvir. Fiquei ali, uns bons segundos, com um sorriso bobo e um aperto no coração.
Confesso, não me lembrava do nome do moço. Mas, a partir de ontem, nunca mais me irei esquecer dele. Obrigada, Alberto. Com tão pouco, e sem sequer suspeitares, fizeste-me ganhar o dia de ontem. És um fixe, Alberto.
 
 
* claro que o meu verdadeiro nome não é Mam'Zelle. Claro que, quando fui apresentada ao Alberto, foi com o meu verdadeiro nome. Claro que também foi esse meu nome verdadeiro que o Alberto usou no email.

domingo, 25 de novembro de 2012

Ó malta que vê o Top Chef!


Acham ou não acham que a final já não vai ter brilho algum? Para mim, não há a sombra de uma dúvida. A final não vai ter graça coisíssima nenhuma. Saiu o Igor. Acreditam? E eu gostava muito do Igor, essa é que é essa. Está mal. Muito mal mesmo. Bem, o que me deixa mais conformadinha, no meio de tamanha injustiça, é o facto de ter saído em grande. Então não é que na prova de eliminação criou um menu que mais parecia ter sido feito especialmente para mim? É verdade, é verdade. Ora vejam. Escargots, para entrada (miam!). Magret, para o prato principal (miam! miam!). E, podem não acreditar, mas sabem o que ele fez para sobremesa? Nem mais nem menos do que um petit gâteau (diz, quem provou, que não se saiu lá muito bem. Mas isso, agora, é o que menos interessa). Aquele meu péché mignon que, pasmem-se, confessei justamente ontem. Se isto não é o destino a querer dizer qualquer coisa, então que se lixe o destino.
Agora, a sério. Tenho pena que o Igor não tenha chegado à final. Ele e aqueles dois sinais que ele tem. Ui...
 

sábado, 24 de novembro de 2012

Péché Mignon *


É quente. É rijo por fora e molinho por dentro. Saboroso. Diabolicamente onctueux. Agarra-se aos dentes e desfaz-se, lentamente, na língua. É bom. Muito bom. Indescritivelmente bom.
aqui confessei, ao de leve, o quanto gosto dele.
Infelizmente, esta delícia não faz parte das sobremesas de qualquer restaurante. Mas, quando há, nunca penso duas vezes. Escolho sempre o petit gâteau, acompanhado de uma bola de gelado de baunilha.  E assim foi, no Restaurante das Piscinas. Miam, miam!
 
 
(peço, desde já, desculpa pela falta de qualidade destes registos. Mas, pelo menos, assim, já fiquei a saber que o BlackBerry não tira fotos de jeito...)



* (n.m.)
1 - petite faute habituelle et agréable; défaut véniel, par exemple la gourmandise.
2 - péché sans gravité auquel on s'abandonne volontiers; léger défaut auquel on ne résiste pas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Publicidade enganosa


Vejo isto:


E penso, para comigo, Fixe, vou ali ao México a pé e já volto.



Afinal, 200 metros depois, vejo isto:


Pfffffffffffffffffffffff...




(não teve assim grande piada, pois não? Sorry. Mas é que hoje é sexta-feira. E qualquer pessoa que se preze também tem direito a um pequeno desconto.)


nota (para aquela malta que não ficou totalmente satisfeita com o conteúdo do parêntese acima): sim, já fui ao México. Sim, tive de passar horas e horas num avião. Sim, percebi logo que, caminhando duzentos metros, não chegaria lá. Sim, foi uma piada fraca. Sim, já o admiti e até pedi desculpa. Mais alguma coisa?

Eles lembram-se de mim e eu gosto # 8




Obrigada, Sexinho :)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Trop belle, la Moustache à Mam'Zelle #6


 


Obrigada, ND, por esta ideia, deliciosamente achocolatada ;)

Uma questão de perspectiva


Há dias*, estava eu na conversa com um amigo, quando veio à baila o tema das relações. Mais especificamente, o tema das relações amorosas. Ele namorou uma data de anos e, quando terminaram, custou-lhe muito. Andei uns tempos a bater mal, foram as palavras que utilizou. Desde essa ruptura, nunca mais teve uma relação séria e já lá vão uns anitos.
A meio da conversa, perguntou-me se também já tinha tido uma relação que acabou mal. Uma relação que me tivesse deixado profundamente em baixo. Respondi-lhe que não. Ele,  automaticamente, concluiu que eu era uma pessoa com sorte. Não concordei. Depende da perspectiva, expliquei-lhe. E a verdade é mesmo essa. Tudo depende da perspectiva. E, neste caso em particular, também pode depender do sentido que se dá à palavra "sorte".
Nunca ter sofrido uma grande desilusão de amor. Nunca ter chorado baba e ranho por alguém. Nunca ter ficado destroçada com uma ruptura. Tudo isto não quer forçosamente dizer que tenha tido sorte. Também não quer dizer que seja uma pessoa insensível, sem sentimentos, ou que nunca sofreu. Desenganem-se. Quer simplesmente dizer que nunca arrisquei. Se é bom ou mau, já é outra história. E, aí, depende da perspectiva. Lá está.

Há sentimentos que me assust(av)am. A paixão é, sem dúvida, um deles. Sempre fugi dela a sete pés. Sempre me afastei daquelas pessoas que me poderiam vir a despertar tal sentimento. Sempre boicotei a aproximação de quem me atraia. Sempre preferi jogar pelo seguro. Sempre preferi manter a cabeça (e o coração) fria. Afastei aquela pessoa que conseguiu acordar em mim o tal sentimento (um momento de distracção pode acontecer a todos e, um dia, também me aconteceu a mim) - e que também o sentia - com receio de sofrer. Não faz sentido, dirão alguns. Isso é completamente estúpido, poderão acrescentar outros. Acredito que sim. Mas a verdade é esta. Tão simples quanto isso. Quanto ao resto, é tudo uma questão de perspectiva.


ilustração (alterada) de Geneviève Gauckler




* agora já lá vão uns dois meses, três talvez. Já nem tenho bem noção. O certo é que este post esteve guardado nos rascunhos uma data de tempo. Não o queria cá fora. Sinceramente, hoje também não. O problema é já ter mais de duas dúzias de textos a aguardar publicação. E vou ter de começar a pensar no assunto. Das duas uma, ou publico, ou apago. Estou farta de tanto rascunho por aqui. Hoje, para este, a sentença foi publicar. Relativamente aos outros, logo se vê.


nota: Se a maturidade (a idade não perdoa, essa é que é essa) nos faz crescer e ver as coisas de maneira diferente. Se os medos deixam de existir com o passar do tempo. Ou se, pelo contrário, o tempo perdido acaba por não nos deixar avançar. Isso já seriam outros quinhentos que nada têm a ver com a questão da perspectiva. Aí, teríamos de abordar o tema mais a fundo. E não é esse o meu propósito. Não mesmo. Pelo menos hoje.
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

moi (5), l'Observatrice



 
La véritable culture,
celle qui est utile,
est toujours une synthèse
entre le savoir accumulé et
l'inlassable observation de la vie.
 
                                                                                          Francesco Alberoni

O mundo está perdido #4

 
 


Bem, acho que não vale a pena acrescentar muito mais. Aquelas poucas palavras dizem tudo. A malta que não tiver pachorra para ler as quatro linhas, fique-se pelas letras em rosa choque (super fashion). Para os mais preguiçosos, a leitura do título basta.
É que só faltava mais esta. Incentivar o comum dos mortais, o Manel da padaria e a Miquelina da rua que faz esquina, a virar paparazzo. Com direito a prémio e tudo. E, atenção, não é um prémio qualquer. Material do bom, novinho em folha para melhorar a qualidade do futuro trabalho prestado. Pois, porque é disso mesmo que se trata. O Manel e a Miquelina, mortinhos para ganhar uma máquina fotográfica, vão trabalhar à borla para a revista. E que belo trabalho...
Isto tem algum jeito, pergunto?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Momento fashion #3








 
Casaco - de uma marca qualquer
Vestido - de uma loja por aí
Botas - idem aos trapos acima mencionados
Cinto - do baú da mãe
Meias - já nem me lembro
 
Crachá - monstro preto


Sur la piste du Marsupilami


Para mim, a Festa do Cinema Francês acabou ontem*, com o filme Sur la Piste du Marsupilami, de Alain Chabat. Óptimo filme para se ver em família. É rir à gargalhada do início ao fim. Destaco dois dos actores, também humoristas, que entram nesta louca aventura que é encontrar o marsupilami (eu já o tinha encontrado AQUI, disfarçado de banana, mas, na altura, ninguém me deu ouvidos). Jamel Debbouze e Fred Testot. Excelentes, como sempre.
 
 
 
 

 
 
* este "ontem" foi no dia 30 do mês passado. É verdade, o post ficou esquecido nos rascunhos este tempo todo. Só me lembrei dele ontem, quando, para me fazer rir, recriaram uma das cenas de culto do filme, com um Lambert Wilson hilariante. Aqui fica:
 


 


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Era um domingo de nevoeiro e de (muito) frio


Ontem, saí de casa por volta das oito horas e trinta minutos da manhã. Tive de me levantar cedo, até porque estava a contar que pudesse ter de sair antes das oito. Ligo o carro e está a tocar aquela música. Coincidência, é certo. Mesmo assim. Percebo logo que as coisas só podem melhorar.
 
- Está frio, na tua terra.
...
...
Um breve abraço.
 
Pouco depois das nove e meia, já estava de regresso a casa. Gelada, mas contente. Passam alguns minutos e, com as mãos mais quentes e o nariz menos vermelho, o telemóvel toca. Atendo. Uma voz, que em tempos me soou misteriosamente rouca, agradece o esforço. Respondo que não foi esforço nenhum. Entendo muito mal o que é dito a seguir. Isto dos telemóveis, quando as ondas não ajudam, é tramado. É muito mau quando se tenta entender o que nos é dito e só se ouve uma palavra ou outra no meio do ruído. "gostei muito...  espero...  mais oportunidades...  outros assuntos...". Mandei repetir algumas vezes e lá entendi a mensagem. Foi bom, aquele telefonema. Essencialmente a parte que veio depois do agradecimento. E concordei. Concordei com tudo.
 
 
 
 
Nunca mais vou olhar para a "estátua vermelha" (aquilo é, para mim, no máximo dos máximos, uma escultura. aí está a graça) da mesma forma. Nem para o nevoeiro das manhãs de domingo. Nem para a saída de Coimbra Sul que não tem indicações a dizer Coimbra Centro.
 
 
(sou só eu que vejo, naquela nuvem, um enorme pássaro a sobrevoar a cidade?
Se fosse uma certa menina, também via, no canto superior direito, uma outra coisa. Mas eu não sou de ver nada disso...)

Hell yeah!! #8




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Porque eu também sei o que é bom... #15


(... e faz bem à pele.)


(Guillaume Canet)


Não me recordo qual o primeiro filme do Guillaume Canet que vi. Mas sei que o primeiro que me marcou foi Jeux d'enfants. Filme onde contracena com Marion Cotillard, actualmente sua companheira e com a qual tem um filho. Para além de ser um excelente actor, Canet também tem vindo a revelar-se um óptimo realizador. Destaco os filmes Ne le dis à personne (onde é, simultaneamente, actor e realizador) e Les petits mouchoirs (realizador).
É um daqueles homens que, não tendo os traços mais bonitos e mais perfeitinhos do mundo, transborda carisma e charme. E são esses, sem dúvida, os homens que acho mais interessantes.

O Andy que se cuide*

 
 
 
 
 
 



Mais uma vez, muito obrigada, pedro b, por estas magníficas moustaches pic pic :)


* eu sei que o senhor já bateu a bota há mais de vinte e cinco anos. Mesmo assim, lá de onde está, pode ser que leia a Miúda com Pêlo na Venta. E esta minha obra é, sem dúvida, uma concorrência à altura.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Como é que uma coisa destas me escapou?


Talvez por eu não ligar nadinha de nada, mesmo, a tudo o que é desfiles e outras tretas ligadas ao mundo da moda. Talvez.
 
 

 
Uma coisa é certa, sempre gostei do Nuno Gama. Do pouco que percebo de moda, acho que é um estilista super interessante, diferente e irreverente. Por isso mesmo, gosto.
Ainda fiquei a gostar mais depois de ver a sua colecção Outono/Inverno. Eu sei que o acontecimento é antigo. Eu sei que esta colecção foi apresentada na ModaLisboa do passado mês de Março (tive de ir pesquisar a coisa). Eu sei disso. Também sei que ainda não tinha blogue na altura e a bela da moustache não estava tão presente na minha vida como agora. Mas ainda vou bem a tempo, já que estamos no outono e o inverno ainda há-de vir, certo?
Como podem ver pelas imagens, o estilista também se rendeu à bigodaça, usando-a nas t-shirts (super giras por sinal) e brincando com a sonoridade da expressão "Be God's". Mas o que mais gostei foi do acessório que os modelos usaram. Moustaches de chocolate que podiam ir lambendo enquanto desfilavam. Moustaches e chocolate? A sério?! Tudo junto, num excelente dois em um? Mas que ideia tão gira! Até parece que o Nuno Gama quis fazer uma homenagem (e bem que era merecida...) aqui à Mam'Zelle, mesmo antes de ela aparecer neste mundo da blogosfera.




Descobri a coisa quando fui a Lisboa e passei frente à loja Nuno Gama. Olhei para a montra, sorri, tirei foto (foi de noite, por isso a falta de qualidade da mesma), cheguei a casa e pesquisei. Pronto, já ficaram a saber tudinho.

Vício da semana #6



 

Tem sido o vício não só desta semana como também da anterior e continuará a ser, com toda a certeza, um dos meus vícios durante os próximos meses...
 
Gosto, desde pequena. Os melhores, bebi-os na minha infância, acompanhados de croissants au beurrre quentinhos e estaladiços. Como ainda hoje acontece, tinha de molhar o croissant no chocolate quente. Tornou-se um ritual que se estendeu a qualquer tipo de bolo. Tem de ser molhado. Sabe muito melhor assim. Por cá, as pessoas ficam a olhar para mim, mas lá em França é normalíssimo. Os portugueses não sabem o que é bom. Essa é que é essa.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ter sobrinhas pré-adolescentes é...


... ter de levar com todos os vídeos e mais algum do mais engraçado ao mais parvo que há.
Enquanto cá estiveram, passaram a maior parte do tempo a mostrar-me os ditos, aqui no computador. Quase tudo coisas francesas, claro está. Mas, no meio de tanta pérola franciú, mostraram-me esta, ainda mais brilhante, brasuca (tinha de ser). Diz que foi o tio, lá da terra, que lhes mostrou.


Enjoy malta!
 


 
 
O que não teve piada nenhuma foi andar uma data de dias com esta versão na cabeça. Já disse aqui que não gostava da música original. Mas, pelo menos, quando se cantarola o Psy ninguém entende o que se diz. Agora este... Estão a imaginar as figuras tristes que uma pessoa pode fazer, não estão?

Ao jeito da Palmier,


como que em homenagem.


É verdade. Eu bem que tentei, acreditem. Mas não consegui resistir. Também é compreensível (basta fazer um pequeno esforço). A tentação era grande e foi mais forte do que eu.


(no CCB)
 
 
Ideia copiada descaradamente DAQUI.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Eles andam aí... #5


... (ai se andam) os fãs da Mam'Zelle.
 
Desta vez, foi a menina Estudante que entrou na brincadeira e muito bem. Num belo momento de inspiração, não resistiu. E lá se amoustachou. Foi com muito carinho que o fez, nota-se logo. Aquela moustache bem arrebitadinha, tal como eu gosto, não deixa margem para dúvidas. Digam lá se não ficou o máximo? Eu cá adorei!


 
 
Muito obrigada, Estudante! Ficaste linda :)

Private Joke blogosférica #6



 
 
Afinal, és muito mais falador do que eu imaginava. E ainda bem.
 
 
Desculpa, sou uma descarada mesmo. Ofereceste-me um floco de neve e eu tirei logo uma mão cheia. A culpa não é minha, acredita, é da gulosice...