segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Mon beau sapin, roi de ma porte*

 Quem diz natal à porta, diz árvore de natal na porta. Pelo menos, é o que eu posso dizer este ano.

A malta catita que por aqui vai passando com regularidade já sabe que não ligo nada à época natalícia. Também sabe que, com a Bolachita, tenho de fazer um esforço. E ficou igualmente a saber, desde o ano passado por esta altura [aqui], que não tenho qualquer vocação para descer do sótão a árvore cheia de purpurinas de dois metros que tive a pouco brilhante ideia de comprar há uns anos.

O ano passado, decidi dar a sua oportunidade a uma mini árvore vintage que trouxe de França, há mais de um quarto de século.

Desta vez, queria ocupar ainda menos espaço. Fui, portanto, buscar uma árvore estampada num cortinado de linho que comprei online nos saldos de Janeiro deste ano.

Deu-me uma trabalheira coser as luzes e as bolas e o resto dos berlicoques. Até me aventurei a fazer a estrela do topo em origami. Atrevo-me a dizer que mereço umas valentes palmas, acompanhadas de "Bravo! Bravo" entusiasta, por este meu feito.

O certo é que gostei do resultado final.

A Bolachita também não se queixou. 

Sendo assim, está feito.



[desculpem lá a fraca qualidade das fotos. mas foram retiradas de um vídeo que fiz há dias. a Bolachita está em casa do pai e queria que ela aparecesse - feliz e contente - para não restarem dúvidas de que a minha árvore de natal foi, de facto, aprovada também por ela.]



* versão original "Mon beau sapin, roi des forêts" - incontornável cântico de natal cujo original é alemão, traduzido em várias línguas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Comme un air de déjà vu #4







nota 1: não vale a pena penar por penas passadas.

nota 2: não se deve olvidar que nem só cadeira é assento [não assemelhar a sentimento]; há bancos, sem braços, onde também se consegue repousar.