sexta-feira, 31 de agosto de 2012

(A)gosto (as)sim #7




 
 
Último dia do mês, últimas fotos das férias. Estranho, já estou com saudades...
 

Porque eu também sei o que é bom... #11


( ..e faz bem à pele.)


(Ricky Martin)


Descobri este homem devia ele andar a cantar "un, dos, tres, un pasito pa'delante María". E gostei logo do que vi. Tudo. Então e aquele mover da anca e aquele abanar contagiante do rabiosque? Alguém se lembra? Eu era fã.
Podem todos vir para aqui dizer que o homem não gosta de mulheres e mais isto e mais aquilo. E eu respondo que não tenho nada a ver com isso e que não me incomoda nem um pouco. Também não estava a fazer conta de me mudar para as Américas, bater à porta dele e dizer que sou a mulher da sua vida. Por isso mesmo, o Ricky pode ter a orientação sexual que tiver, continuará a ser um homem lindo e super sensual. Não lhe falta nada. Tem o corpinho, a carinha de falso mau com a barba de três dias e as tatuagens. Tudo coisas que fazem muito bem à vista de quem vê, portanto.
É verdade, gosto do Ricky Martin, o que se há-de fazer.
 
 
Deixo-vos uma música de que gosto particularmente.  Gosto da música, do vídeo e, essencialmente, da mensagem que transmite.




 
 
 
 
 
E, já agora, não posso deixar de partilhar aqui a música do Ricky Martin que, sempre que a oiço, me emociona. Ainda hoje.
 
 



(confesso que há uns bons anos atrás ouvia em loop as músicas do Ricky Martin. Essencialmente aquelas que ele canta em espanhol. Têm outro encanto, acho. Já me deixei disso, não se preocupem. Mas, para fazer este post, voltei a ouvir uma data delas e é bom relembrar aqueles tempos. Por exemplo, neste preciso momento estou a ouvir Fuego de Noche, Nieve de Día e ainda sei quase a letra toda de cor...

Calendrier Humain du jour


Sabem aquela do Quem tudo vê tudo quer*? Bem, eu cá pensava que não era assim. Mas, afinal, tive de me render às evidências. Eu vi e quis. Verdade verdadinha.
Então é assim. Andava eu pela blogosfera fora, quando me deparo com o Human Calendar. Adorei a coisa, a ideia, o conceito. Tudo. Pelos vistos, vários blogues têm essa maravilha que vai mudando todos os dias. Não é uma coisa gira? Repito, eu adorei. Só que, claro, não faço a mínima ideia de como se pode ter tal aplicação (é assim que se diz, certo?). Então, pensei cá para comigo e para com os meu botões, ou melhor, fecho éclair (hoje ando de fecho éclair): que tal escreveres o dia, o mês e o ano que formam a data de hoje em papelinhos, vestires umas roupitas diferentes e tirares umas fotos? Tão doido é quem manda como quem faz, já dizia a minha avó. Neste caso, como as duas são uma única e mesma pessoa - eu - assim fiz. Claro afrancesei o projecto. Tinha de ser. E aqui está o meu Calendrier Humain do dia de hoje. Teve muita graça fazê-lo. Diverti-me à grande**. E o resultado, hein? Que vos parece?
 
 
 

 
 
 
* Esperem lá, mas o ditado não é Quem tudo quer tudo perde? Pois, também me parecia que sim... Mas não dava muito jeito, aqui, para o meu caso. Moral da história, só subverti um pouco o conceito e foi por uma boa causa. O importante é perceber-se a intenção. E a malta percebeu, certo?

** e à francesa. Pois claro.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

IF I DIE - WTF? (2)


Aqui está mais um concurso que eu não consigo entender. Organizado no Facebook (e eu admirada...) por uma empresa qualquer israelita, conta já com mais de mil e duzentos participantes (a inscrição abriu no passado sábado). As regras são muito simples: basta ser o primeiro a morrer para ganhar o "prémio". E qual o prémio?, perguntam vocês e muito bem. O prémio é mesmo muito bom: fama. Algo que um morto precisa, com toda a certeza. Para os interessados, podem participar se tiverem uma conta no facebook, instalarem a aplicação, entrarem na opção "For a Chance to World Fame" (mas que bela oportunidade esta) e deixarem uma mensagem para a posteridade. É mesmo só isto. O primeiro participante a morrer terá o seu testemunho publicado em várias revistas e outros meios de comunicação que colaborem com a coisa. Mas, cuidado, em qualquer jogo há regras e uma dela é muito importante: provocar a sua própria morte (ou de outra pessoa inscrita) é fazer batota. Logo, nestes casos, não haverá fama para ninguém.
Aqui fica a pérola esclarecedora: "Se houver alguma suspeita de que se trata de suicídio ou morte deliberada, então não se publicará a mensagem. Temos uma política anti-suicídio muito rigorosa."
Mas o melhor vem a seguir: "Não queremos que aconteça rapidamente, mas certamente alguns dos nossos utilizadores morrerá". A sério?
Mas que grande *#"$+"!\%* vem a ser esta?
Agora pergunto: qualquer pessoa, que respeite os poucos requisitos, pode deixar uma mensagem com as maiores barbaridades, dizer tudo e mais alguma coisa que lhe passe pela cabeça e, só por morrer, vai ver (enfim, essa pessoa já não vai ver nada, como é óbvio) a sua mensagem publicada em vários meios de comunicação social? Ou será que vai haver um mínimo de filtragem da coisa?

Brincadeiras de putos (5) - trocadilho #3






Os meus beijinhos são mais doces do que os dela/dele.

 
 
Variantes:
Os meus beijinhos são melhores do que os dela/dele.
Os meus beijinhos são mais coloridos do que os dela/dele.

Eles pedem, eu obedeço #3 - Uena (2)



Mais uma vez, foi a Uenita que pediu, depois de um comentário que fiz a este seu post. Ela mostrou os vários cortes que tem vindo a fazer, ao longo dos anos, ao seu sortudo cabelo. E, eu, tive a estúpida ideia de lhe confidenciar que o meu também já tinha visto muita coisa, até a muito charmosa permanente. Claro, a Uena, aproveitando-se logo do meu deslize, pediu fotos. E, como toda a malta já sabe, eu sou muito bem mandada. Não podia recusar-me a fazer-lhe a vontade.
 
Aqui vai a Mam'Zelle, há umas vidas atrás, quando a bela da permanente era super hiper mega fashion:


* a permanente acabadinha de fazer (a minha avó chamava-lhe "riças") *
 
(Agosto de 1996)




* permanente, já com alguns meses, mais soft, portanto. E levam, como bónus, com a bela da poupa, também muito em voga, na altura *

(Agosto de 1992)




* permanente, na versão cabelo curto. O belo do carré, para os mais entendidos *
 
(Outubro de 1995)



Ai, Uenita, Uenita, o que eu não faço por ti...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Para todos os gostos e feitios


Uauuuu! Mas que bela amostra fui eu encontrar, hein!





Confesso, fiquei caidinha pelo do Dali e pelo do Hook. Gosto deles grandes e arrebitados.

moi (2), la Gamine



E tu nasceste o quê?


Não se costuma encontrar nada de jeito no facebook. Pelo menos, que me desperte o interessa, há muito pouca coisa, devo confessar. Tenho, mas raramente lá ponho os pés. Há por lá tanta coisa que me irrita, nem queiram saber. Mas sobre isso já falaram outros bloggers e muito bem, por isso, não vou desenvolver o assunto.
No outro dia descobri por lá isto. Não é nada do outro mundo, verdade seja dita, mas, pelo menos, não mete frases feitas, cheia de lugares comuns e lamechices sem sentido que toda a malta coloca no seu mural como se escrito por ele fosse (e isto é só um exemplozito de nada, atenção).
O que mais gostei aqui é que, efectivamente, no meu caso, confere. Nasci em Janeiro e considero-me (e muitas outras pessoas também, vou já avisando) uma pessoa divertida. Depois, também achei piada a certas palavras, deste português do Brasil...
E para o resto da malta, também confere?





Mam'Zelle aconselha: bem, meninas solteiras e à procura de cara metade, não queiram um moço que nasceu em Setembro, digo eu...
Também poderia dizer alguma coisita (mais do que uma, até) sobre os Comiquietos, mas é melhor não. Este blogue é um blogue sério, com temas sérios e gente séria. Tudo sério, portanto.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aqueles pormenores que me fascinam #5




(serra de Monchique)

O monstro preto é um fixe!



A foto deste post aqui originou uma troca de comentários com o pedro b. Este, apresentou-me, depois, o monstro preto. O monstro preto é um fixe (o pedro b também, vá). Faz crachás super giros e fez um para a Mam'Zelle. Atenção, se também quiserem encomendar algum, não podem ter muita pressa. Como já revelei ontem. Não é que o monstro seja preguiçoso. Nada disso! Também não tira férias (esta confidência foi o pedro b que me fez), coitado. Se o monstro se demora um pouco mais, num ou noutro pedido, é porque tem muitas encomendas. E se tem muitas encomendas é porque é mesmo muito bom no que faz. É tão simples quanto isso e a coisa é fácil de se entender.
Quando soube que o monstro preto me queria oferecer o crachá, fiquei muito contente e agradecida e, claro, tive de lhe encomendar mais três para compensar a simpatia. Enfim, pensando melhor, a oferta foi mesmo do pedro b.  É que estes dois são tão próximos tão próximos (não quero aqui levantar falsos testemunhos, mas acredito que até vivam juntos) que, por vezes, acabo por me baralhar. Todos os crachás foram feitos pelo monstro, com algumas sugestões/indicações minhas. Várias. Muitas, vá (a não ser o primeiro, com a foto de perfil da Mam'Zelle e que foi oferecido). Ou seja, o monstro preto, para além de super competente, também é muito prestável e paciente. Faz tudo o que uma pessoa lhe pede e faz bem feito (estou a falar em crachás e só em crachás, obviamente. Não se ponham para aí com ideias, entendido? Coitadito do monstro...). Os meus têm as cores e a imagem de marca do blogue. Eu adorei o resultado final. E a malta?








 O crachá que se segue, veio a mais. Até agora, não sei se por engano ou por vontade própria do monstro. Eu bem que perguntei ao pedro b (é que eu não tenho falado muito com o monstro. Para ser totalmente sincera, tenho algum medo do bicho. É que ele não é de muitas conversas, impõe respeito e faz barulhos estranhos. Coisas de artista!), mas não me respondeu. Por isso, escolhi eu e escolhi a segunda opção. Pois está claro.



 
 
Mais uma vez, muito obrigada pedro b :)





 

Ditos populares à moda da Mam'Zelle






Mais vale um pastel de nata em cada mão do que duas dúzias a voar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Está quase, quase... sim... aguenta aí só mais um tiquinho... #2


Na sexta-feira passada, chegou uma encomenda para mim. O título deste post poderia traduzir o que me foi dito, ao longo dos dias e dos meses, pelo remetente da dita encomenda. Fez-me esperar bastante. Muito, para ser mais exacta. Mas valeu a pena. Gostei muito do conteúdo da encomenda que demorou, mas acabou por aparecer.
Agora, como é óbvio, o título é meu, dito por mim e, sendo assim, destina-se à malta que por aqui passa. Ou seja, deixo uma foto, para aguçar a vossa curiosidade e, prometo, amanhã conto tudinho. Até lá, divirtam-se!
 

 

(A)gosto (as)sim #6



O meu tio H. é bácana pr'á cáramba #2


É bacana e tem um pirolito (ou dois, ou três, nem sei muito bem) meio solto.
 
Sempre foi taxista, o meu tio H. Enfim, sempre sempre, também não. Antes de ir para o Brásiu foi um verdadeiro escravo, em Portugal, como ele gosta de dizer, cada vez que se lembra (ou seja, muitas vezes...). Só me recordo que trabalhou muitos anos no Alentejo e depois numa bomba de gasolina na Bairrada (é que, quando ele vem com essas conversas, eu desligo um pouco. Em excesso, podem cansar, as conversas do meu tio H.). Mas, quando foi para Terras de Vera Cruz, o meu tio H. passou a ser taxista, depois de alguns anos como mecânico. Isto tudo para dizer que sempre andou muito de carro, mas é um verdadeiro perigo na estrada. Distrai-se facilmente e tem aquela estranha tendência de querer entrar em estradas em contra mão. Bem, eu já estou habituada. Quando é ele a dirigir, estou sempre bem atenta e vou lhe dando indicações. Até hoje, as coisas têm corrido bastante bem. Há uns tempos, comprou um GPS e, claro, trouxe-o com ele. Sempre que vamos a um sítio qualquer de carro, mesmo que as pessoas saibam o caminho, o meu tio H. quer colocar o percurso no GPS. É só para a brincadeira, diz ele. Demora que tempos a fazer o percurso, porque não percebe muito daquilo e lá vamos nós, a ouvir uma brasileira a dizer-nos quando temos de virar à esquerda ou à direita (o meu tio diz que não entende nada de nada se for um português a falar). Mas o melhor, ainda está para vir. No outro dia, lembrou-se de colocar o GPS mesmo a meio do vidro do carro (ver a foto, para imaginar a cena). Expliquei-lhe que seria melhor colocar o GPS um pouco mais a baixo, para não dificultar a visibilidade. Mas ele não quis ouvir. E lá foi, o caminho todo, com o GPS à frente dos olhos.
 
 
 
 

domingo, 26 de agosto de 2012

Para o ano, há mais


 
Ontem, foi o último dia da família por Portugal. Hoje, a esta hora, já devem ir, Espanha fora, em direcção a Paris. E, como é óbvio, o dia de ontem teve de ser inteirinho dedicado a eles. Ou, e para ser mais exacta, essencialmente a elas, as minhas pequenitas que não paravam de perguntar se ia ter com elas no natal.
Já não andava de bicicleta há uns bons anos. E, confirma-se, nunca se esquece. Mesmo assim, parece-me que aquela era um pouco grande para mim...


 
 
 
 
E, para a despedida, fomos todas beber um cocktail. Aqui que ninguém nos ouve, o meu era, sem dúvida, o melhor.
 
 
 

sábado, 25 de agosto de 2012

Lá fora é que é! #2



Soube, ontem, que, a partir de Setembro, quem lançar um piropo em Bruxelas pode ser punido com multa. A brincadeira pode custar, ao engraçadinho, até 250 euros. Duzentos e cinquenta euros, sim, ouviram bem. Isto tudo porque, pelos vistos, 40% das mulheres belgas já foi vítima de assédio na rua.
Pois que eu quero a aprovação de um decreto igualzinho a este cá para Portugal. Agora, atenção, para haver justiça mesmo, a multa tem de se tornar indemnização. A vítima de assédio é que é a lesada. Ela é que tem de receber o dinheirito, como compensação, após tamanha humilhação.
Aí é que eu ganhava um dinheirito bom e não precisava de me preocupar mais com emprego, trabalho, ocupação, ofício, lida, labuta ou outra coisa qualquer que lhe queiram chamar. Era só passar, uma vez por semana - não era preciso mais - frente a uma das muitas obras que se encontram a decorrer e se eternizam, por este país fora. Ficava rica num instantinho. O euromilhões? Esse já não interessaria a ninguém, pelo menos do sexo feminino.
O problema é que este nosso pedacito de terra, à beira mar plantado, anda sempre a reboque dos acontecimentos relevantes da Europa e do mundo. Parece-me que, pelo andar da carruagem, esse decreto só chegará a Portugal lá para 2052. E, aí, tenho de me render às evidências, nem pelos trolhas mais desesperados seria alvo de galanteio. Damn it!
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Porque eu também sei o que é bom... #10


(e faz bem à pele...)


 
(Michael Ealy)
 
 
Bem, eu sei que costumo falar de um ou outro trabalho daqueles que escolho para esta coisa dos homens bons. Mas, neste caso, não me apetece dizer nada. Só me apetece olhar para ele. Para aqueles olhos e, essencialmente, para aqueles lábios. E, quanto a mim, está tudo dito...



Trop Belle, la Moustache à Mam'Zelle #1


Conhecer, é dar e receber



Gosto de trocas. Troca de palavras, durante uma conversa boa. Troca de olhares, quando se sente que abrir a boca só estragaria o momento. Troca de experiências, ao aprendermos uns com os outros. Troca de afectos, porque sabem sempre tão bem. Troca de presentes, que pode ser um Bom dia por um sorriso. Porque nem sempre o presente material é o mais apreciado e de maior valor.
Gosto de trocas, porque só assim a vida faz sentido. Porque dar e receber -  seja com quem for e seja de que natureza for a troca - é sempre positivo, quando existe vontade de partilhar, de conhecer e de crescer.
 
Há dias, fiz uma troca. No início, o combinado, de forma muito espontânea e divertida, foi trocar uma guloseima por outra (a malta já me conhece, por isso mesmo acredito que nem estranhe a mercadoria envolvida na troca). E assim foi. Marcou-se o dia, a hora, o local e ela foi feita. A troca, em si, foi boa e justa, penso eu. Pelo menos, para mim, valeu a pena. O gelado de baunilha e amêndoas achocolatadas estava uma delícia. Mas, melhor que isso, foram as trocas não combinadas. Aquelas que foram surgindo, leve e naturalmente, depois daquela primeira, pensada e aceite pelas duas partes envolvidas na mesma. Não sei se, nessas outras trocas, dei ou recebi mais. Sei que foi bom conversar. Sei que foi bom sorrir. Sei que foi bom partilhar experiências. Simplesmente, foi muito bom conhecer. E é isso que, verdadeiramente, importa.



 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vício da semana #3



 
 
Penso que ainda não tinha confessado, por aqui, a minha panca por bolo mármore. Fica, assim, revelada. Este foi-me oferecido ontem e é dos melhores que já comi.

A única coisa boa boa...



que me aconteceu ontem, foi ter conhecido o Óscar. Se não fosse ele já ter dono e eu viver num apartamento, adoptava-o na hora.
Olhem-me só para isto:
 
 



nota: os vossos comentários e emails também foram muito bons, claro. Ajudaram-me a sorrir num dia menos bom. Muito obrigada, malta!

Que tal esclarecerem-me, hein? #3


 
Bem, acredito que a malta já tinha saudades destes meus pedidos de ajuda. Confessem lá? Este, é um pouco diferente. Não sei se também acontece/aconteceu a outros bloggers. Mesmo assim, estou intrigada e se alguém me conseguir esclarecer, tanto melhor.

 



 
Então é assim. O normal é um blogue ir tendo cada vez mais seguidores, ou, pelo menos, manter aqueles que já tem. Pois comigo, isso não acontece. Explico. É a terceira vez que vejo o meu número de seguidores a diminuir. A primeira vez, foi quase no início do blogue, devia ter uma dezena de seguidores, se tanto. Por isso mesmo, deu bem para ver qual a alminha que, de um dia para o outro, deixou de me seguir e quis que ficasse bem claro, retirando a "sua" carinha laroca (melhor dizendo, a carinha laroca de uma actriz toda boa. Fica sempre melhor do que o nosso verdadeiro rosto) daqui do lado direito. O/a segundo/a seguidor/a que me abandonou, já não deu para perceber qual foi. E, o/a último/a, foi há uns dois dias, também não faço a mínima ideia de quem tenha sido. Eu até podia dizer que fiquei triste, porque gosto de números mais redondinhos. Daqueles que terminam em zero ou em cinco. E que tinha trinta e cinco seguidores e agora, com o desertar de um deles, fiquei com trinta e quatro e que não gosto nada disto e que isso não se faz a ninguém e mais isto e mais aquilo (e seriam razões muito válidas, entenda-se). Mas, efectivamente, estou-me marimbando para o número em si. Por mim, pode acabar em zero, um, dois, três, quatro, cinco, seis e por aí fora, até nove. O que me "incomoda", ou, melhor dizendo, o que excita a minha curiosidade é o motivo desses seguidores. Chegam aqui, vêem o header e apetecesse-lhes clicar nos seguidores? Chegam aqui, vêem que tenho poucos e, num momento de insensata generosidade, clicam nos seguidores? Não têm mais uso a dar ao dedo e lembram-se de clicar ali mesmo, nos seguidores? Até este ponto, até entendo. São hipóteses bastante válidas e louváveis. Mas por que raio se dão ao trabalho de voltar atrás? Por que razão luminosa se dão ao trabalho de ir não sei onde, fazer não sei o quê, para deixar de ser seguidor da Mam'Zelle? Será que, de um dia para o outro, se apercebem que isto aqui é uma treta pegada? Mas isso está à vista de toda a gente, todos os dias, certo?
Acredito que os três seguidores em questão, aqueles que abandonaram aqui o casebre, não me venham responder, pois já não seguem esta coisa. Mas a malta que ainda tem pachorra para ler isto, tem alguma explicação? Já aconteceu a mais alguém?
Devo confessar, estou super curiosa para entender as razões profundas dessa gente.
Desde já, agradeço qualquer contributo que me ajude a desvendar tamanho mistério.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Aqueles dias...



em que só nos apetece ser invisível.
Não ter de falar. Não ter de justificar. Não ter de repetir. Não ter de voltar a pensar no que já não faz sentido. Não ter de gritar, para ser ouvido.
Aqueles dias em que não estamos com disposição para aturar ninguém, quase que nem nós próprios.
Aqueles dias em que só queremos desaparecer sem que haja a mínima possibilidade de sermos encontrados, vistos, chamados. Chateados.
Estão a ver?
Hoje, é um desses dias.



É mais ou menos isto #2



 
masquer mes faiblesses
cacher ce qui blesse (...)

soigner les détails
gagner des batailles
j'peux garder mes secrets pour moi
et sourire à la caméra.
                                            (Sur le fil, Jenifer)


 


 

Ai aqueles macarons que aparecem logo no início e, depois, mais a meio do vídeo... Se os apanhasse agora, era pior do que daquela vez...

22 de Agosto



Comemorar: v.t. festejar um acontecimento; celebrar, aplaudir, lembrar, trazer à memória.


Posto isto, parece-me óbvio que, hoje, não esteja para comemorações nem festejos. Mas há pessoas que não entendem isso. Há pessoas que, simplesmente, não querem entender. Há pessoas que não querem ouvir as minhas explicações. Há pessoas que não querem seguir em frente. E, eu, não posso fazer nada. Tenho de respeitar, mas preciso que também me respeitem. E, por isso mesmo, não me peçam para comemorar...
 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

(A)gosto (as)sim #5





O meu tio H. é bácana pr'á cáramba #1



Este meu tio H. vive há uns 50 anos no Brásiu. Quando eu era pequena, vinha a Portugal de quatro em quatro anos. Era um acontecimento, a vinda do tio H. Porque não era sempre. Porque sabia fazer-se esperar. Depois reformou-se. Desde então, todos os anos, contamos com ele no mês de Agosto. Traz sempre presentes para a família. Para mim, este ano, trouxe-me um pendente, como dizem por lá, com um Cristo Redentor todo giro e, a companheira, mandou-me uma blusa bem engraçadita. Mas, o que mais gostei que ele me oferecesse, foi mesmo uma caixinha. Aquela caixinha que - antigamente, de quatro e em quatro anos, agora, todos os anos - espero com muito entusiasmo. Mal vejo a caixinha amarela Garoto (que, até hoje, por estranho que pareça, nunca trouxe nenhum moço lá dentro), fico logo com os olhitos a brilhar. O sorriso nos lábios, esse, nem se fala. Não escapa a ninguém.






Os mais atentos devem ter reparado que, nesta foto, se podem ver duas caixinhas. Não, não é ilusão de óptica. Não, também não é nenhuma alucinação. Descansem. É que, como disse há pouco, qualquer pessoa topa o meu entusiasmo, ao avistar a caixa amarela. E, claro, a minha mãe não é excepção. Todos os anos, também tem direito à sua. Mas, carinhosamente, prefere entregá-la à filha que, neste aspecto, foi mal habituada, desde sempre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Miúda de pêlo na venta, com muito gosto - #3






Obrigada, O Sexo e a Idade ;)

(A)gosto (as)sim #4



A traição não compensa


Não compensa mesmo, a traição. E pude confirmar este facto, mais uma vez, há dias. Eu gosto muito de gelados. A malta já se deve ter apercebido disso por aqui. Neste aspecto, não sou muito exigente. Gosto quase de tudo. Mas, confesso, há um gelado que como desde muito pequena e que ainda aprecio muito hoje em dia. Para ser mais exacta, quando era miúda, quase só comia esse gelado. Chegava a comer três por dia, no verão, quando vinha passar as férias grandes à terra dos meus pais. Ainda me lembro de um ritual que fazia várias vezes durante a semana. Comia um Cornetto de morango (sim, é este o famoso gelado) ao sair de casa, na loja do meu tio. Depois, ia até casa da minha avó. Era por lá que encontrava muitas crianças com as quais podia brincar. A meio caminho, havia outra loja, a loja do ti Izidro. Parava lá e comia outro. Ia brincar e, no regresso, parava de novo no ti Izidro e ia mais um. Vou comendo outros gelados, é certo, mas, quando se trata de Cornetto, escolho sempre o de morango e ainda não enjoei. Há dias, apercebi-me que havia um novo Cornetto, este ano. O Devils & Angels. Olhei para a imagem e, é verdade, tenho de admitir, gostei muito do aspecto dele. O nome também me pareceu bastante apelativo. E não resisti. Lá tive de pedir o raio do Cornetto novo.

"Quando se juntam anjos e demónios, o resultado só poderia ser arrebatador. O novo Cornetto Devils & Angels é um gelado que consegue essa combinação perfeita. Com chocolate preto “demoníaco” e amêndoa “dos céus”, Cornetto Devils & Angels conta ainda com o toque final de irresistíveis cristais vermelhos de açúcar no topo que prometem fazer descobrir as mais saborosas sensações." Assim descrevem o novito.

Pois que eu provei e arrependi-me logo na segunda lambidela. O raio do moço, pica na língua (põe "sensações" nisso. Agora "saborosas"? Não me parece, de todo). Ainda estou para perceber se são os ditos "irresistíveis cristais vermelhos" que picam ou outro ingrediente qualquer. O chocolate preto “demoníaco” e a amêndoa “dos céus”, quanto a mim, não formam nada uma "combinação perfeita". Pelo menos, o meu gelado, tinha muito mais chocolate do que amêndoa. Lá que é preto e demoníaco, não tenho qualquer dúvida. Parece que se está a comer mousse de chocolate (sobremesa da qual não sou propriamente fã). A amêndoa, essa, quase que não se dá por ela. Deve ser por ser dos céus, só pode. Demora mais a chegar à terra.

Conclusão. Traí o meu Cornetto de morango e bem que me arrependi. É muito bonito querer experimentar o que é novo. É muito bonito deixar-se atrair por uma bela aparência. É muito bonito esquecer o que, desde sempre, nos tem satisfeito, só porque já se conhece de cor e salteado. Mas, no final, quando se fazem as contas, não compensou. Não me arrebatou mesmo nada, nem um tico, o raio do Devils & Angels. Bolas!





domingo, 19 de agosto de 2012

L de linda






Ontem, estive com a bebé L. Já aqui falei dela. Ainda só tinha cinco dias, na altura. Foi a primeira vez que a vi. Hoje, já tem quatro meses e meio e é linda. Sabem, quando estamos com alguém tão fofo, tão fofo que só apetece dar beijinhos sem parar? Com a bebé L, é sempre assim.

E nada de se queixarem, ok? Primeiro, porque já não falava de um dos três assuntos que me deixam completamente lamechas e me fazem dizer coisas que até enjoam há algum tempo. Depois, porque fui bastante sensata e moderada, não me alongando no assunto.

sábado, 18 de agosto de 2012

Aquelas músicas... (1)



... que, mal as ouvimos, nos apetece cantar e dançar. Não importa onde nos encontramos, o que estamos a fazer, se alguém está a olhar para nós, se podemos fazer figura de parvos. Só nos apetece cantar e dançar. Nada mais.
Estão a ver?

Estes dias, para mim, tem sido esta:


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ir ao Algarve e não passar pela Guia, não é bem ir ao Algarve


Já os tinha mencionado aqui, os melhores caracóis que comi desde que me lembre de gostar deste petisco. Era impossível ir ao Algarve e não passar pela Guia para encher a barriga. Em cinco dias de férias, tive de lá ir duas vezes. Por mim, podia ter sido todos os dias...






Também aproveitei o facto de estar na Guia para passar no Zoomarine e matar saudades de alguns amigos.

(A)gosto (as)sim #3





Porque eu também sei o que é bom... #9


(e faz bem à pele...)




(Jim Caviezel)


Fiquei encantada com o (bom) aspecto deste homem, mal o vi. Já nem sei bem em que filme foi. Penso que foi em Angel Eyes. E que bem que ele estava nesse filme (pronto, a J Lo também não estava mal, admito)...
Não cheguei a ver aquele que, parece-me, lhe deu mais visibilidade: A Paixão de Cristo. Não é um tema que me seduza. Mas talvez esteja completamente enganada e tenha perdido um excelente filme. Quem viu, faça-me o favor de dizer o que achou. Eu agradeço.
Sei que também protagoniza a série Person of Interest. Também nunca vi. Alguém segue?
Bom, para concluir, só me resta dizer que este também está a ficar grisalho. E que bem que lhe fica.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

No 15 de Agosto (3), vai-se à Casa do Povo da terra



Depois de desmoer o almoço com a dança, volta-se para a terrinha. A Casa do Povo, oferece, todos os anos, neste dia, sardinha assada com pão de milho e sandes de porco no espeto. É a ocasião de rever a gente da terra, que já não se vê há um ano ou mais e, claro, aproveitar a sardinhada. Eu aproveitei...




No 15 de Agosto (2), faz-se um piquenique na mata



Après l'effort, le réconfort, como costumamos dizer em França. Ou seja, depois daquela caminhada, depois daquele esforço intenso, temos de repor energias. A minha mãe já está no lugar do costume (aquele que todos os anos é nosso para o piquenique em família),  à nossa espera. Trouxe o farnel, a toalha aos quadrados e as mantas de retalhos. Não pode faltar o leitão, pois claro. E outras coisas mais.







 






Depois do piquenique, vai-se até à capela. Reza-se pela saúde da família e das pessoas de quem se gosta. Logo a seguir, aproveita-se o bailarico. Eu aproveitei. Já não ia a um baile de aldeia desde o ano passado e fartei-me de dançar.