Primeiro. Vamos lá ter calma e varrer dessas cabecinhas aluadas os coraçõezinhos e a musiquinha pirosa e as rosas vermelhas e toda e qualquer lamechice asquerosa tão sobrevalorizada neste mês dito do Amor. Vamos lá fazer isso a ver se a malta entende, com mais objectividade e de uma vez por todas, o teor do post que
AQUI deixei ontem.
Segundo. Vamos ler, com olhos de ler, as palavras que deixei no post ainda agora mencionado, no ponto primeiro.
Terceiro. Vamos todos* pedir desculpa à Mam'Zelle por termos presumido - e aceite como certo - uma realidade totalmente virtual e alucinada, criada por essas mentes altamente pirosas mas que nunca, em tempo algum, passará para a realidade da minha pessoa.
E ai de quem saltar um destes três pré-requisitos se quiser continuar a ler, pacificamente, este humilde casebre. É que se assim fizerem, desafiando a lei que rege as minhas convicções, ó gente melosa, eu não respondo por mim.
Agora, vamos lá ao que importa. Que é como quem diz, vou dar-vos uma ajudinha para terem sucesso na execução do segundo ponto.
Quem me conhece/quem por aqui passa há algum tempo sabe perfeitamente
que não ligo nada ao catorze de Fevereiro. <-- os verbos - desta magnificamente bem estruturada frase e brilhantemente explícita no conteúdo que transmite - encontram-se no Presente do Indicativo. Ora, este tempo verbal é geralmente usado para transmitir um hábito ou uma realidade factual presente. Que eu saiba, não se encontra nesta minha frase qualquer índice de verbos num tempo do passado. Ou seja, o que aqui escrevi é válido para a actualidade e (a não ser que bata muito forte com a cabeça e me passe de todo. cruz credo, vamos bater três vezes na madeira) para todo o sempre que durará a minha insignificante vida neste mundo.
Melhor, para mim esse dia não
faz sentido algum. Ponto. <-- engraçado, continuamos com o Presente do Indicativo. O que vem confirmar e acentuar a minha explicação anterior. Mas, mais do que isso, o 'Ponto' denuncia o quão categórica é esta minha opinião acerca do dito assunto.
Para concluir este post que já vai longo (desde já, muito obrigada a quem ainda esteja a ler. isso é que é pachorra. são pessoas do bem, seguramente) resta-me deixar bem clara a minha posição.
Poderia estar no momento mais in love da minha vida. Apaixonadíssima como nunca. A levitar de tão arrebatada. E a sentir outras coisas mais; todas elas lindas lindas de morrer. Nada disso faria com que mude a minha opinião acerca do dia de São Valentim. Opinião essa que não preciso de desenvolver aqui, visto já o ter feito em anos anteriores.
nota: não tenho nada contra a malta que gosta de celebrar o dia dos namorados. por conseguinte, não me venham para aqui insultar que não seria bonito, nem faria qualquer sentido. sou do mais tolerante que há. aceito todas as opiniões, todos os credos, todas as convicções e mais alguma. não me metam é nessas barcas, que eu cá prefiro o alto mar.
* todos todos não, obviamente. todos aqueles que interpretaram ao contrário aquilo que escrevi. e acredito que sejam muitos para além daqueles que se manifestaram na caixa de comentários.