quinta-feira, 30 de junho de 2016

Le temps des cerises (3)



Calendrier Humain du jour #6


Acredito que grande parte da malta que por aqui passa não conhece esta espécie de rubrica. 
A outra parte - aqueles poucos que cá andam há mais tempo e ainda não desistiram de cá vir - já não se devem lembrar dela. 
Pois que começou ALI (cliquem, cliquem). Já lá vão quase quatro anos. E só teve cinco aparições.

Há uns tempos, uma pessoa confessou-me achar que o blogue não andava tão doido como no início. Que, algures lá para trás, se tinha perdido um pouco da essência da Mam'Zelle. Aquela miúda* que, efectivamente, sou e costumava mostrar neste casebre. Mencionou o Calendrier Humain como um dos posts que o faziam sorrir e que, por isso mesmo e segundo ele, não deveria ter desaparecido.

Pois bem. Lembrei-me, este mês, que poderia ser fixe ressuscitar o bicho.

E, já que poderia ser fixe, aqui está ele.


(Para condizer com a chegada do verão, apeteceu-me trazer uns vestidinhos coloridos. A ver se alegro a malta em dia de jogo e véspera de fim-de-semana.)






Já agora - e se não for pedir muito - gostaria que a malta se pronunciasse sobre a suposta mudança do blogue. 
Também acham que isto já não é o que era?
O Miúda com Pêlo na Venta anda morno? 
Tipo, nem vos aquece nem vos arrefece?

Confessem-se lá, vá.




Agradeço, desde já, a quem se der ao trabalho de deixar aqui a sua opinião sincera. E, prometo, volto a agradecer quando responder aos comentários que por aqui aparecerem.
Pronto.




* apesar das trinta e oito primaveras feitas - nope, ainda não me habituei à ideia. se é que algum dia me irei habituar à ideia de que, infeliz e inevitavelmente, não nos podemos ficar para sempre nos vinte e poucos. 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Porque os paparazzi só se dão ao trabalho de flashar gente importante* #30










* tipo a Bolachita e eu. yes babe.








nota: estas fotos já devem ter um mesito. ou mais. (yep. ainda tinha o cabelo super comprido.) descansem, por muito friorenta que possa ser, não ando de camisola e de collants com tempo a rondar os 30ºC.

Porque, como os putos, não posso ver nada que quero logo experimentar


manteiga de amendoim * esmagada de batata doce * maçã



Come-se.
Mas não é nada por aí além.



nota: li a receita num livro qualquer sobre alimentos e os seus benefícios, na parte da batata doce, ou do amendoim, ou da maçã. Já nem me recordo. E fiquei com água na boca. E não descansei enquanto não provei. A imaginação suplantou, de longe, a realidade. Não me convenceu.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Então e acontecer-me o mesmo com o resultado do Euromilhões? 'tá quieto...*


Sábado passado. Portugal Croácia. 
Antes de começar, já sabia que não iria haver um único golo ao longo dos noventa minutos de jogo.
Antes de começar, já sabia que tudo se iria resolver no prolongamento.
Antes de começar, já sabia que Portugal iria ganhar.

Tinha essa certeza. Não me perguntem porquê. Não sei responder. Não faço a mais pálida ideia de como cheguei lá. Mas cheguei.
Nunca me tinha acontecido. Nunca tinha visualizado o resultado de um jogo antes de as coisas aconteceram. 
Foi a minha primeira vez.
Até costumo ser bastante pessimista cautelosa. Sempre com receio de o jogo virar, mesmo quando a nossa selecção está em grande vantagem no marcador (claro que já aconteceu). Há sempre um bichinho qualquer na minha cabeça a dizer que, mesmo faltando poucos minutos para o fim da partida, o adversário pode empatar. Pior ainda, virar o resultado. E lá ando eu, o jogo todo, numa ânsia e numa inquietação sem fim.

Não aconteceu nada disso no passado sábado. No Portugal Croácia.
Estava calma. Calmíssima. Segura da minha intuição. Não me perguntem porquê. Nem como. Já disse que não sei.
Comecei a ver o jogo nas calmas. 
Ao intervalo, fui preparar uma salada para acompanhar a pizza caseira que me tinham feito, já a pensarem na noite de futebol. Fiz as coisas sem stress. Sem medo de perder o início da segunda parte. Sabia perfeitamente que não se iria passar nada na segunda parte. Como também não tinha acontecido nada na primeira. Saboreei a pizza sem qualquer sobressalto. Comi na minha tranquilidade. Pouco atenta ao jogo, para dizer a verdade. 
Aquilo estava no papo.
Aquilo só iria resolver-se nos trinta minutos de prolongamento
e iríamos ganhar.
Sabia tão bem disso.
Ponto.


Chega o prolongamento. Noventa e cinco minutos. Cento e cinco minutos. Cento e dez.
Sinto energias negativas à minha volta. Stress, nervosismo, ansiedade. Tudo isto junto, exteriorizado num par de mãos a fazer nós e a desfazê-los nas pontas do atilho de umas calças de fato de treino.

- Calma. Vamos ganhar - vaticino, com toda a convicção e segurança que moravam em mim.

Cento e dezassete minutos. Oiço um grito. Abraçam-me. Beijam-me. 
Era golo de Portugal.
Eu, certa de que só poderia ser este o resultado, tinha adormecido. Lá por volta dos cento e doze minutos. 

Depois da euforia, volta o stress, o nervosismo, a ansiedade. Potenciados num par de mãos a fazer nós e a desfazê-los nas pontas do atilho de umas calças de fato de treino. Ainda faltavam uns minutitos para o final do jogo e, contrariamente a mim, ainda havia quem estivesse com receio de o adversário empatar ou virar o jogo.
Eu continuei confiante e segura. Até ao apito final.





- Qual é o teu palpite? - perguntaram-me, poucos minutos antes do Portugal Croácia.
- Ninguém vai marcar durante o jogo. Só no prolongamento.
- Então e quem é que vai ganhar?
- Nós.
- Se as coisas acontecerem como acabas de dizer, vais ter de jogar no Euromilhões.

E aconteceram.
Evidentemente. 






* Não, não jogo nessa cena. E...?

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Um dia, em vez de quatro


Valeu na mesma a pena.


Nem que tenha sido só por isto.
Vê-la feliz.
Durante aquela meia hora.






nota: post, há mais de mês e meio, nos rascunhos.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Só para rematar o post que escrevi pela manhã


e para não o deixar assim. Tão derrotista. Tão melodramático. Que eu cá não gosto nada dessas coisas do pathos (que, a bem dizer, só faz algum sentido nas tragédias gregas) e do sofrimento empático (que nem nas telenovelas da TVI faz qualquer tipo de sentido),  e outras tretas do género. Deixem-se disso, ok?*

Não tenho andado bem disposta nos últimos dias. É certo.
Mas tenho a certeza que isto passa. 
Porque tenho quase tudo o que um ser humano precisa para se sentir feliz.
E o quase que me falta deixará de me faltar.
Porque mereço tudo de bom.
Como o merece qualquer pessoa ciente do valor** que tem.





nota: estou a tornar-me uma chata. bem sei. mas a culpa não é minha. juro. são as circunstâncias. as malditas circunstâncias. amanhã, ou depois de amanhã, já não há cá nada disto. está mais que decidido. pronto.


* mas agradeço à malta que se preocupa comigo. muito mesmo. e gosto dos vossos comentários. gosto mesmo. porque percebo  que não escrevo em vão. que há quem esteja do outro lado a ler as minhas merd*s e a querer o meu bem. não quero é cá compaixão, que me faz comichão (yep. tinha de acabar com uma parvoíce. a malta que me desculpe. faz parte do pacote).
** apesar do mau feitio e da suposta mimalhice e de todos os outros defeitos que não deixo de ter também.

Aviso à navegação #2






Desde sexta-feira passada que tenho andado menos bem do que de costume.
Desde sexta-feira passada que não me apetece fazer nada, a não ser comer. 
No entanto, não deixei de vir aqui, falar com a malta. Aquela ideia de que me faz bem, de certa forma, postar qualquer coisa. Para me sentir um tico menos como-me-sinto, talvez.

Tenho cento e setenta e quatro posts guardados nos rascunhos. 
Podia muito bem ir pegando num, depois noutro e publicá-los aqui, dia após dia. Mas não estaria a ser justa. Não estaria a ser sincera. Estaria sim a ludibriar a malta. Porque a grande maioria do que está guardado nos rascunhos foi escrito pela Mam'Zelle bem disposta que costumo ser na maioria dos meus dias.
E o certo é que não ando bem disposta, desde sexta-feira passada. Longe disso.
Muito longe disso.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

É minha, acreditem. #3


Tanto no seu jeito para a palhaçada:





Como no seu gosto pela dança:






Dúvidas?
...


(Prova, dois em um.)

...
Calei-vos, não foi?
Pois...

É impressão minha


ou está a virar uma espécie de moda ou lá o raio as mulheres não quererem ter filhos?

Ou isso ou as mulheres em causa tinham todas receio de o afirmar (ou, simplesmente, achavam que não tinham de o gritar aos sete ventos). E bastou que uma delas acordasse para a vida, confessando a coisa para desfazer o mutismo em que as outras se encontravam.

Espero que seja a segunda hipótese a correcta. Sinceramente.








ATENÇÃO: não tenho absolutamente nada contra* mulheres - e homens - que não queiram ter filhos. e, se ficaram com essa ideia, basta voltarem a ler o que escrevi para perceberem que a minha preocupação não é de todo essa. 

* nem a favor, diga-se de passagem. até porque não me parece que seja um dos pontos definidores do carácter de uma pessoa, o facto de querer ou não querer ter descendência.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Um pai para uma filha


Ah bom?

O que é que vos aconteceu?
...

Então não funcionava?
...

Não tem grande jeito, mas cada um é que sabe.






Priceless.

Oh vida cruel...


Há quem receba declarações de amor cheias de originalidade.

 (não faço a mais pequena ideia de onde tirei isto. mil perdões.)



E há quem só leve com tau tau na bundinha.