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quarta-feira, 28 de abril de 2021

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Brincadeiras de putos (12) - descobre as diferenças #6

 







[E foi ontem que a Bolachita regressou à escola. Meio ano depois de a ter deixado pela última vez. Sem saber muito bem quando regressaria. Nunca acreditei nos quinze dias que indicaram inicialmente. Entendi logo que aquele ano lectivo, na escola, estava terminado. Também não estou muito certa que este regresso seja de vez. A ver vamos.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Ataques há muitos, sua palerma!

Gosto de pregar sustos à Bolachita. É verdade.

E, como boa filha de sua mãe, a miúda não se fica.

Eu costumo ser sempre bem sucedida. Ela, muito menos.

A semana passada, escondeu-se atrás da porta da cozinha e, quando entrei, deu um grito, enquanto se agarrava a mim. E, eu, que não estava minimamente à espera daquela partida, retribui o grito acompanhado de um salto; reacções reveladoras de que a sua brincadeira tinha sido bem sucedida. O que, volto a frisar, é extremamente raro.


Se esta parte, que acabo de relatar, já era plenamente digna de ser registada, por assinalar uma das escassas vitórias da Bolachita na arte de sustos pregar, o melhor estava para vir.

Enquanto tentava recuperar a minha calma, disse-lhe:

- Que susto! Porra! Tu queres que eu tenha um ataque cardíaco?

- Mas... como? Se tu nem sabes Karaté... 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

InstaBlogramável #3


{Se há quem use o instagram como blogue, eu posso usar o blogue como instagram.}



#talmãetalfilha
#arrumarasbotas
#luzépoder
#clairobscur
#ceprintemps #quirime #avecconfinement 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Matchi-matchi #6


Para aquela malta que está com saudades da Bolachita...

[le perfecto, la jupe en jean, les collants étoilés]


Está a crescer, como todas as crianças.
Apetece dar-lhe beijinhos a toda a hora, como a todas as crianças.
Consegue ser chatinha-que-só-ela, como todas as crianças.
Está a ficar com uma pinta do caraças, como a mãe.









nota: os mais atentos devem ter reparado que a Bolachita ainda não domina totalmente a nobre arte do pôr-a-língua-de-fora. estranho, tendo em conta a minha destreza neste ofício e as inúmeras vezes que me prontifico a exemplificá-lo. acredito, no entanto, que, com a prática e o tempo necessários, chegue lá. eu, mãe extremosa e babada, deposito toda a minha fé nisso.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

É minha, acreditem #5



Bolachita vai à casa de banho. Vê o mostrador da máquina de lavar a roupa, aponta e diz "Mamã, olh'ó Michey!"

Yep. Tem uma imaginação galopante, esta cachopa. Tal e qual como a mãe.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A Bolachita questiona-se...



Haverá prazer maior do que saborear o resto de uma torrada de pão espanhol fora de validade,
esquecida pela minha extremosa e maravilhosa mãe em cima da mesa da sala?, pergunta.






Creio que não., conclui.





Bolachita, a lutar contra o desperdício alimentício desde dois mil e treze.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A minha (Super) Bolachita

Nestas quase* duas semanas de infantário, as manhãs da Bolachita têm passado por várias fases.

Nos dois primeiros dias, quando lhe perguntava se queria ir à escola, respondia com um sim convicto e convincente. Feliz, diria até. Depois, ao chegar à escola, ficava um tico intimidada. Olhava para mim a ir embora, não muito satisfeita. Mas lá ficava.

Depois, quando percebeu efectivamente que tinha de ficar na escola sem mim, um dia inteiro, começou a dizer que não queria ir à escola, sem ser necessário perguntar-lhe o que quer que fosse. Explicava-lhe que ia ser bom brincar com os meninos e as meninas. E ela acabava por dizer que ia, mas que eu tinha de ficar lá a brincar com ela. Chegávamos à escola e ela começava a chorar com vontade, agarrada às minhas pernas e a barafustar quando a funcionária a tentava levar para dentro. oram umas duas ou três vezes, se tanto.

Nos últimos dias, tem dito que sim, que quer ir à escola. Diz que quer ir com a mamã. E eu confirmo que vou até lá com ela. Quando começa a ver o portão da escola, agarra com mais força a minha mão à dela e não pára de dizer Vamos mamã. Vamos! Numa tentativa de me mostrar que aquele também é o meu caminho, que também eu tenho de entrar. Olho para ela e apercebo-me que está com as bochechas cheias de lágrimas. Num choro silencioso, pede-me para entrar. Baixo-me, até ficar com os meus olhos frente aos dela e explico-lhe que aquela escola é para meninos e meninas. Explico-lhe que não é para as mães, nem para os pais e que ela vai ter de se ir divertir sozinha, com as outras crianças. Acrescento que, mais tarde, a irei buscar para voltarmos para casa a cantar e a rir, de mãos dadas. Limpo-lhe as lágrimas, peço-lhe um beijo e volto a levantar-me.
Nesse preciso instante, a Bolachita larga a minha mão. Respira fundo. E, num tão firme e decidido, diz-me Adeus mamã, adeus, enquanto vai abanando a mãozita de um lado para o outro em sinal de despedida. Retribuo o adeus. E vejo a minha pequenina dirigir-se para o ginásio, onde todas as crianças se reúnem pela manhã.
Caminha, de forma estóica. Para mim, quase de forma heróica. Sem se virar uma única vez para trás. Sem tentar, uma última vez que seja, persuadir-me a ficar.

A Bolachita já percebeu que, por mais que lhe custe, não pode levar a mãe para a escola. A Bolachita está uma mulherzinha.
A Bolachita, por mais que me digam o contrário, tem muito de mim. Pode não ter os olhos, o nariz ou as unhas dos pés da mãe, mas tem a força.
A Bolachita tem a minha força dentro dela. E  sei que, por mais que me preocupe com o seu crescimento - antecipando todas aquelas contrariedades que terá de enfrentar, sempre que tentar atravessar os portões da vida - aquela força ninguém lhe tira. É força de mãe.





* já fez duas semanas. só que este texto foi escrito na passada quinta-feira. 
na sexta, a Bolachita já não me pediu para ficar com ela, nem chorou. a única preocupação dela é saber se a vou buscar. pergunta-me isso, vezes sem conta, ao longo do percurso casa-escola que fazemos sempre a pé. hoje, até sorriu quando, já dentro do ginásio, se apercebeu que estava a espreitá-la. Lá abanou a mãozita, mais uma vez, e sorriu, não só para me dizer adeus, mas para me mostrar que ficava bem. para eu poder voltar para casa descansada.
já disse que a Bolachita está uma mulherzinha? já? então está tudo dito. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Era bom demais...


Lembram-se DESTE belo post?
Pois que foi sol de pouca dura. Muito pouca, infelizmente. Até porque o percalço que vou relatar, já a seguir - e com provas fotográficas que eu não sou de falar para o ar - aconteceu poucos dias depois de o outro post em questão ter sido escrito. Eu é que demoro uma eternidade a publicar os textos que vou guardando nos rascunhos. Ninguém se faz.

Pois que, um belo dia, a Bolachita se lembrou de pegar numa caixa de chocolates - hermeticamente fechada, com plástico e tudo - que eu tinha em cima do aparador da sala. Sentou-se no sofá, no maior dos silêncios e, com aquelas mãozitas que tem, conseguiu retirar o plástico. Sim, aquele plástico que eu demoro uma eternidade a abrir. Até porque, depois de me debater com ele durante longos minutos, acabo por me aperceber que só com uma faca é que me vejo livre dele. Pois que a Bolachita não precisou de qualquer auxiliar cortante. Abriu a caixa, na boa, e fez-se aos chocolates. Comeu um, lambuzou outros quantos e apresentou-se a mim nestas figuras:



Não me parece que seja necessário acrescentar mais paleio. Certo?
Eu logo vi.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

É minha, acreditem. #3


Tanto no seu jeito para a palhaçada:





Como no seu gosto pela dança:






Dúvidas?
...


(Prova, dois em um.)

...
Calei-vos, não foi?
Pois...

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Depois veio o jogo de sedução, a ver se era perdoada


Afinal, depois de se levantar e antes de correr para mim, toda ela sorrisos, ainda houve mais uma outra tentativa. (não a coloquei, na altura, porque achei que já era Bolachita a mais para uma semana só. e preferi ir direitinha à conclusão da cena. mas, depois, pensei melhor. E já que o post estava feito, não o queria esquecido no meio de tanto rascunho que por aqui anda.)

(tentativa de sedução com palhaçadas. e ainda há quem diga que não sai à mãe...)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Afinal, até que sai à mãe, o raio da catraia


É desenrascada, a minha Bolachita.
 
Percebeu que ninguém lhe dava pastilhas elásticas porque deve ser coisa de gente mais crescida. Percebeu que com todo e qualquer lixo que ela encontra no chão e põe para a boca não consegue fazer balões. Percebeu que, se não dá com a boca, tem de tentar  safar-se de outra forma.
 
 
(o balão era muito maior, não peguei foi na máquina fotográfica a tempo. é que foi por um triz. não consigo meter a miúda no Guinness por um mísero triz. porreta para mim...)
 
E conseguiu.
Um orgulho. O grande orgulho de sua mamã, esta minha Bolachita.