sexta-feira, 31 de julho de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #27


(foto encontrada por esta internet fora)





* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Hell yeah!! #42




Querem ver que ando a criar uma serial killer em potência?


Aqui está o cenário a que assisto quase diariamente.


É verdade. Mal me descuido com a porta da varanda aberta, a Bolachita assassina os 'amiguinhos'. Actua sempre da mesma forma sadicamente metódica. O Mistigri, a Charlotte e o Urso pançudo são lançados, um a um, sem dó nem piedade, do nosso segundo andar para aterrarem, estatelados, no terraço da vizinha.



Agora pergunto. Será que é caso para uma pessoa se preocupar?


Escusado será dizer que quem tem de encarar a vizinha-do-terraço-do-rés-do-chão, quando a encontra à frente do prédio, sou eu. Coloco o melhor dos meus sorrisos nos lábios e lanço-lhe um "Bom dia!" ou "Boa tarde!" - consoante a hora - a soar a boa disposição mesmo quando nada, nesse dia, me levou a estar bem disposta. A ver se a senhora não perde a paciência e continua a colocar os 'amiguinhos' no primeiro degrau das escadas, em vez de os deitar no caixote do lixo mais próximo. Que a Bolachita, essa, nem sequer se digna olhar para a dita senhora.

De uma coisa tenho eu a certezinha. Ninguém merece. Nem mesmo uma mãe desnaturada como eu.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #11


que tira os sapatos/sandálias/chinelos de dedo/ténis-ou-sapatilhas-a-malta-que-se-desenrasque-que-eu-não-estou-para-alimentar-essa-guerra-de-conceitos e põe os pezitos no tablier do carro, mal chegam os dias de calor. 

Há uns tempos (mais de um ano, creio eu. esse blogue até já fechou), li um post no qual a autora dizia que era uma tremenda falta de maneiras, de bom gosto e de educação fazer tal coisa. Na altura (e ainda hoje, confesso), aquela opinião chocou-me. Eu que sou tão bem educada, um poço de boas maneiras e com um bom gosto de fazer inveja a qualquer uma por aí, não me podia identificar com tal injustiça e discriminação. Para ser totalmente exacta, mais do que me chocar, deixou-me com pena dessa pessoa. Está visto que não sabe o que é bom.
O certo é que nunca mais me esqueci e, sempre que, alegremente, vou a olhar para os meus pés - encostados ao vidro, no meio da paisagem que o carro percorre - tenho um pensamento para todos aqueles que, em nome de um suposto decoro tão diferente do meu, não chegam a saber o que perdem.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Tal e Qual #5 ou Porque quase que aposto à minha vida que a malta nem consegue dormir direito enquanto não souber quem é o Tomy


Neste post aqui, falei de um tal de Tomy. 
Tenho para mim que a malta ficou mortinha de curiosidade. Digam o que disserem, essas olheiras não enganam ninguém. E a Mam'Zelle é boa moça. Não vos quer deixar sem dormir por causa dela. Assim sendo, passo a apresentar o gajo:





Agora, digam-me lá se a Bolachita não tem um jeito danado para as imitações. Eu avisei.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Ó gajas, deixem-se lá de ser tontas


Pelos vistos:

Ou seja:
- essas dietas chatas [que vos tornam ainda mais chatas, se isso for possível],
- essas horas no ginásio [que implicam horas a menos para fazerem coisas realmente empolgantes],
- esses cremes pegajosos caríssimos contra o efeito casca-de-laranja [que podem ser substituídos por iguarias gourmet a degustar a dois. até se podem besuntar um ao outro e depois deixar actuar a imaginação. sei lá. j'dis ça, j'dis rien],
- essas outras coisas malucas que fazem para terem um rabiosque todo xpto (não me perguntem como obter esse estatuto, não conheço os critérios de avaliação do traseiro ideal) que só não enumero aqui porque não faço ideia do que possa ser nem tenciono descobrir [quando podiam gastar essa energia toda a fazer outro tipo de maluqueiras bem mais desafiantes/tentadoras].
Tudo sacrifícios que não servem absolutamente para nada.

Deixem-se disso. De uma vez por todas.
E não, não precisam agradecer. 
Basta serem felizes com o que a mãe natureza vos deu, que eu cá não me queixo e, pelos vistos, os vossos homens também não*.





* eu do meu e os vossos homens dos vossos, que fique bem claro. nada de misturas.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Porque os putos são o melhor desta vida* #26

 
(foto encontrada por essa internet fora)






* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Será? #4




Já me perguntaram*, mais do que uma vez, se tinha origens italianas por ter mãos bastante comunicativas.
Mas noventa e três por cento é dose.
Eu sei que não são só as mãos que estão em causa. As expressões do rosto. O brilho (ou ausência dele) no olhar. A posição dos braços. As movimentações do corpo.
Mesmo assim, volto a dizer, noventa e três por cento é dose.

Sou pessoa para dar bastante valor às palavras que são ditas. À forma como são ditas, também. Não sou de achar que um gesto vale mais do que mil palavras. Pensando melhor, até posso concordar. Mil, é muita coisa. Sou mais adepta de poucas palavras. As essenciais. Quanto menos e mais simples melhor. São aquelas que mais me tocam. Me desarmam. Aquelas que ficam, na minha memória e não só.





* Uns exagerados. Até porque não mexo assim tanto as mãos quando falo. Só um tico. E não é sempre. Quase nunca, diria até.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Considerações para lá de pertinentes de quem acabou de fazer o header que podem ver aqui por cima


- Podes estar de rastos e sentires-te a pior porcaria à face da terra. Colocas um batom vermelho e, por momentos, tudo passa. É tipo o mesmo efeito de uma semana de férias nas ilhas Seychelles, com tudo incluído, mas na versão pobre.

- O chato nem é tanto a parte de uma pessoa se maquilhar (mesmo com a falta de jeito que o azar me deu) é mesmo a parte de ter de tirar aquela porcaria toda quando se acaba a festa. Aquilo parece as velas mágicas que, quanto mais sopras para apagar, mais a chama fica viva. Usei centenas de algodões desmaquilhantes e, mesmo assim, não consegui tirar aquela cena toda. Uma loucura.
Tenho a maior das penas daquelas gajas que, todo o santo dia, usam aquela parnafália de cores, tons e nuances no rosto que mais parecem as máscaras do Carnaval de Veneza.

- Sou mesmo despistada, distraída, cabeça no ar ou outra cena muito parecida com estas características que acabo de mencionar. A operação da colocação das tatuagens estava a correr sobre rodas quando, de repente, uma das tatuagens não quer colar. Por mais água que colocava, por mais pressão que fazia, o raio do desenho não ficava agarrado à minha pele. Estava a ficar desesperada, ao mesmo tempo que rogava pragas à falta de sorte (em modo eufemismo) que o destino tinha decidido abater sobre mim. De repente, nem sei como, lembro-me que me faltava tirar a película protectora. E, não, afinal o destino não tinha nada a ver com isso.
Em minha defesa, devo acrescentar que o raio da película protectora era transparente. Logo, qualquer pessoa, por mais pés no chão que fosse, poderia muito bem esquecer-se de a tirar. Isso mesmo, a culpa é da película que não deveria ser transparente. A culpa - por mais despistada, distraída, cabeça no ar and so on que eu seja - não é minha, portanto.

- Gosto mesmo de tatuagens. Fosse eu mais corajosa e tatuava já a peitaça toda. Ou só um ombro, vá.

- Ponham-me um brinquedo na mão e volto a ter oito anos, num piscar de olhos. Depois das fotos tiradas, não resisti. Tive de dar uso àquelas pistolas de água cheias de pinta.

- Devia pensar em mudar de header com mais frequência. Aquelas 'sessões fotográficas' são uma diversão e dão um empurrão à boa disposição quando ela teima em não aparecer.

Impossible n'est pas Mam'Zelle*



Temos vestidos. 
Sim, no plural. Aqui a Mam'Zelle também já comprou o dela. O meu foi muito rápido de ser escolhido. Já sabia, à partida, que iria ser assim. Não sou de me preocupar muito com trapos, como devem ter reparado. Estava com mais receio em relação ao da Bolachita, como cheguei a confessar aqui. O dia é dela e não quero que, daqui a uns anitos, me azucrine a cabeça por lhe ter escolhido um vestido que mete medo ao susto e que a pode envergonhar para o resto da vida.
Depois de passar a pente fino umas quantas lojas que vendem roupa especificamente para a cerimónia em questão e de ficar desesperada com tanta pinderiquice, depois de sondar as lojas que por aqui me aconselharam (mais uma vez, obrigada malta) e de perceber que estava perante o efeito oposto, ou seja vestidos demasiado básicos e tecidos pouco adequados à dita cerimónia; encontrei este vestido. Não é de todo o que idealizei. Mas foi o único que preencheu os requisitos mínimos. Não pensei duas vezes, trouxe-o para casa. Está resolvido. Não se pensa mais nisso.

Menos uma chatice a atarantar-me o espírito. Uma sorte considerável.




* plágio assumidamente descarado  da expressão francesa Impossible n'est pas français.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Ó malta freguesa, olha o header fresquinho!


Vamos lá dizer adeus às florzinhas. Já andava farta delas, confesso. Acredito que a malta também.




E aqui fica o novo menino.


Queria algo meio doido. Exagerado. Excessivo. Extravagante.
O mês de Agosto está quase a chegar. É um dos meses mais lixados para mim. Precisava de qualquer coisa que desse para me animar, rindo de mim própria (a melhor das maneiras), durante uns tempos, mal olhasse para o header.
Ainda não estou convencida de ter cumprido o objectivo. Às vezes, olho para ele e rio-me mesmo, essencialmente relembrando as peripécias durante a sua elaboração. Outras vezes, sinto que fui longe demais. Depois, já acho que lhe acrescentava mais umas cores e uns adereços marados.

Enfim, dei o meu melhor, tendo em conta as circunstâncias e as minhas limitações (tantas, tantas). E isso é o que importa. É ou não é? Que é como quem diz, vou ficar à espera da opinião da malta.







nota: tenho mais uma meia dúzia de headers do género feitos. ou seja, quando me der na cabeça, vou alternando. a ver se a malta topa as mudanças. este não é o meu preferido. mas foi este que, inicialmente, imaginei. por isso, é este que se mostra primeiro.

nota2: se não o fez com a cena da kizomba, é desta que o C.N.Gil desiste de vez de passar por aqui. uma pena. uma grande pena, repito. ;p

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Ao jeito do ex-vizinho Roque, com saudades #8


(Coimbra - Maio de 2015)

In the Mood for... Laugh #17



Faz-me lembrar outra piada igualmente básica mas que faz sempre o seu efeito.
Aqui vai.

Um casal de namorados passeia pela cidade. Chegam a uma avenida cheia de gente.
Ele: Olha, uma manifestação por Timor.
Ela, num tom estupidamente lamechas: Por mim, 'mor?

E pronto, é isto.

domingo, 19 de julho de 2015

41/52


(Bolachita, en habit du dimanche* para ver o Sr. Padre, com 21 meses e 17 dias)






* só que foi no sábado.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Guilty pleasure

Dançar contigo, ao som desta música, quando aprenderes a dançar kizomba ou então quando deixares de ser casmurro e entrares na (minha) onda.









nota: e foi desta, com muita pena minha, que o C.N.Gil deixou definitivamente de passar por aqui.

E eu que costumava acordar super bem-disposta, já a pensar no delicioso pequeno-almoço que ia tomar



Nos últimos dias tem sido isto.
O leite fresco é que me tem salvo.

Nada a acrescentar.


Fui.
(e, sim, estou a fazer aquele beicinho de cachorro abandonado)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vício da semana #18



O título deste post é descaradamente irónico.
Não, não fiquei viciada por estas bolachas. Não mesmo. Nem um tico.
Podem ter sido feitas com todo o carinho do mundo (ainda que tenha as minhas dúvidas). Mas o sabor não acompanhou, de todo, a dedicação com que foram feitas.

Lembram-se de uma alminha me ter falado de umas bolachas de aveia e chocolate? (quem não se lembrar, pode reavivar a memória aqui)
Lembram-se de eu ter tentado recrear as ditas bolachas, mesmo não tendo tido acesso à receita completa? (quem não se lembrar, pode ir cuscar aqui)

Pois bem. A alminha, apercebendo-se de que eu não tinha feito as bolachas como era suposto, começou por me enviar a receita mais pormenorizada. A mesma alminha, constatando que aqui a Mam'Zelle se marimbou redondamente para a receita e não se voltou a meter em aventuras doceiras, resolveu passar à acção, fazer as famosas bolachas e trazer-mas. (já não era sem tempo. pxiu.)

Não sei se foi dedicação a mais ou sorte a menos. O certo é que aquilo se come com dificuldade. Muita dificuldade. Aquela textura agarra-se aos dentes e até ao céu da boca. O sabor também não ficou top, supostamente, por falta de cozedura. E, moral da história, estou com uma dor nas queixadas que não é brincadeira.

A minha sorte é ter uns laivos de optimismo, de quando em vez. 
Ou seja, ainda não perdi as esperanças de comer umas bolachas de aveia com pepitas de chocolate (e não meteoritos) em condições.
Um dia, quem sabe.
Faz mais. ooohhh, vá lá. faz...

Idealizei-o nesta minha cabecita #2


já sabem que foi um novo header. Porque já o disse aqui.

Não podia deixar aquele post assim. Sem mais um ou outro esclarecimento. 
Aquele header que permanece na minha cabeça irá ficar por lá mesmo, obviamente. Não tenho como o tirar de lá. Mas lancei-me um desafio. Não gostasse eu tanto deles. 
Vou fazer um novo, até porque, aquele que vêem ali em cima, já enjoa qualquer pessoa por mais tolerante que ela seja. Vou fazer um novo header que não é aquele que está na minha cabeça, porque esse não consegue sair de lá. Vou fazê-lo partindo de uns acessórios que encontrei por acaso e acrescentando uma ou outra ideia que fui tendo a partir daí.
Espero que resulte. Essencialmente, espero divertir-me ao fazê-lo. É meio caminho andado para a malta lhe achar alguma - mesmo que pouca - graça também.

A seu tempo, chegará.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Peso na consciência



Enfardei um prato inteirinho de caracóis.
O cúmulo, tinham sido previamente cozidos.
Cúmulo-mor, acredito que ainda estavam vivos quando foram cozinhados.

Este mundo é cruel. E eu também.

Porque os paparazzi só se dão ao trabalho de flashar gente importante* #8













* tipo a Bolachita e eu. Ah pois.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Idealizei-o, nesta minha cabecita


um novo header.

Foi muito antes de ter colocado aquele que vêem ali em cima.
Foi muito antes de ter colocado aquele que antecedeu o que vêem ali em cima.
Não sei ao certo quando foi. Mas foi há muito tempo. Neste tempo que não pretende parar.
Visualizei-o. Assim, do nada. De repente. Nem sei porquê.
Sei que abri estes meus olhos até ao máximo da sua capacidade.
Sei que os meus lábios acompanharam o movimento.
Sei que fiquei entusiasmadíssima, na altura.

Nunca me tinha acontecido antes. 
Geralmente, oferecem-me um acessório, ou vejo um adereço e a maluqueira para a(s) foto(s) do cabeçalho surge a partir daí. A partir de algo palpável. Há um ponto de partida, portanto.
Daquela vez, não.
Idealizei um novo header do nada. Assim, sem mais nem menos. 
Surgiu nesta minha cabecita. Tão simples quanto isso.

Depois de me ter passado aquele entusiasmo todo, depois de dar descanso aos meus olhos e de fechar novamente a boca, percebi que aquela imagem dificilmente sairia da minha cabeça para uma foto de verdade. E fiquei um tico frustrada. 
Nada de novo. Já estou habituada. Não são raras as vezes em que as contingências da vida não acompanham a minha imaginação.
Faz parte da vida. Da vida adulta. Que uma criança pode tudo. Tudo mesmo. Para sempre. O sempre da sua inocência. Sortuda.

40/52


(Bolachita, em modo Tomy, com 21 meses e 11 dias)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Férias? O drama, a tragédia, o horror, isso sim. (parte II)


(em modo chatinha-enjoadinha)



(em modo chatinha-desesperada)




Desculpem lá. Mas ninguém merece.

Férias? Nem um pequeno almoço decente eu podia comer.



Diz que os saborosos cereais que costumo comer, misturados com leite frio (miam, miam), são cartão. Diz que me quer saudável e que, para isso, tenho de mudar os meus hábitos alimentares. Começou pelo pequeno almoço. Logo assim a abrir, só cereais integrais e com leite morno (beurk). Que é como quem diz uma mistela-insipidamente-intragável.

Agora, digam-me lá. Será que alguém merece?

sábado, 4 de julho de 2015

39/52


(Bolachita, comunicando a aproximação de um 'uaua' - vulgo 'cão' - com 21 meses e 3 dias)