Anda tudo num corrupio. Enfim, "tudo" é como quem diz... A minha mãe, essa é que não pára. Ainda não está convencida que as ostras + as gambas + o presunto com queijo-não-sei-das-quantas + o saumon fumé-tomates + as mini salsichas com ananás + o foie gras aux figues + os canapés de tudo-e-mais-alguma-coisa seja alimento suficiente para as entradas. Tem medo que o bacalhau não esteja bem demolhado. Não sabe se o gigot mal passado convém a toda a gente. Nem quantas pernas de frango deve acrescentar para aqueles que não gostam de gigot. Prefere os pratos brancos, mas, se calhar, os das pintinhas vermelhas à volta têm mais a ver com a quadra natalícia. Não consegue escolher entre os milhentos modelos de guardanapos que tem lá amontoados numa gaveta da cozinha porque todos os anos compra mais uns quantos. E vou parar por aqui que a intenção deste post não é arreliar a malta com as neuras da minha mãe.
Até porque, tanta coisa, tanta coisa, quando a minha única preocupação é estarem as treze sobremesas na mesa, no final do jantar? Não a entendo. Não mesmo. Mães.
Agora sim, malta, aqui vai o que realmente interessa:
Joyeux Noël à tous!!!
(queria escrever esta porra maior mas não dá...)
nota: tive de fechar uma das piquinitas num dos armários da cozinha. A outra está aqui à minha frente, quietinha e toda satisfeita. Nem vos conto o que lhe prometi para me deixar usar o computador da irmã. É que o dela, esse, deu o berro há dias.
O que eu faço pela malta (sim, vocês, que, neste preciso momento, me estão a ler)... A sério... Deve ser amor, mesmo. É que só pode!