sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Então e o que fizeste tu, Mam'Zelle, ao longo deste mês longe do blogue?


Malta curiosa, esta. Porra.



Tratei da Bolachita que tem estado mais dias doente em casa do que a aproveitar a escola que, por mais que ela falte, não deixo de pagar todos os meses.

Fui a uma entrevista de emprego. Já não fazia tal coisa há uns cinco anos.
Ligaram-me no dia seguinte, para marcar entrevista directamente com o empregador. A modos que devem ter gostado de mim. Não me perguntem porquê nem como. Há mistérios insondáveis mesmo. E ainda bem.
Não pude ir. 
Yep. Porque tinha a Bolachita doente em casa e ninguém que a pudesse guardar para eu me fazer à vida.


Pronto. Basicamente...

A Amélie que se cuide



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Afinal, nem sei o que quero, sou tão gaja às vezes...


Aposto que, quando leram o post anterior, algumas partes do mesmo (todo ele, pronto*) não vos fizeram lá grande sentido.

Então, mas... esta gaja está aqui a falar de blogue privado e eu vim cá ter como sempre fiz. Não anda mesmo bem da cabecinha, coitada. E fala num post qualquer e não se vê aqui mais nada, pirou de vez a gaja, pensaram vocês.

Pois bem. Vamos por partes.


Ponto um.
Eu queria mesmo limitar os visitantes deste meu casebre. Há pessoas que não deveriam por aqui passar. Há pessoas (uma pessoa em particular, para ser mais exacta) que não deveriam poder saber, a partir de agora, o que quer que seja a meu respeito. Isso é uma verdade inquestionável. Ponto assente.

Mas, depois, percebi que tinha de mandar convites ou lá o raio à malta que gostaria de continuar a ver passar por aqui. E isso não me deixou nada confortável. Fiquei pequenina, tipo puto intimidado frente a gente crescida que desconhece. É como se estivesse a incitar essas pessoas a virem cá. Como se partisse do pressuposto que este espaço tem algum valor para elas. E eu não consigo fazer isso. A não ser à meia dúzia de pessoas (foram mais umas poucas, mas eu gosto de me manter comedida) que deu pela falta disto e teve vontade de me perguntar o que se passava via mail ou instagram. [Já agora, o meu muito obrigada a essa malta que me fez sentir menos insignificante nos últimos tempos.]  
Depois, também comecei a pensar no que senti quando certos blogues fizeram definitivamente o que eu fiz durante as últimas semanas. Pensei na malta que até pode gostar de passar por aqui para desanuviar um tico depois de um dia de merd* (obrigada Lili por me teres feito essa confidência. o certo é que, a partir de agora, já não tens desculpas para devorar cheesecakes como se não houvesse amanhã. não me querias de volta? então aguenta-te, porra.) e que, com esta minha decisão de mudar as regras do jogo, ia ficar aborrecida por não poder entrar aqui. Tal e qual como eu fiquei, quando aconteceu comigo em relação a outros blogues.

Por isso, tive de analisar os prós e os contra. 
E tendo em conta que, como disse no outro post, não gosto de perder tempo com dúvidas, lá me rendi às evidências e voltei atrás com a minha decisão.
Não estou plenamente satisfeita com a situação. Mas é o melhor que se pode arranjar. Pelo menos enquanto ainda me fizer sentido ter este blogue vivo. 
E se está vivo, é para que quem quiser possa cá vir livremente. Mesmo eu preferindo que o trânsito não fosse assim tão livre.
Não há mundos perfeitos. A blogosfera não é, seguramente, uma excepção.



Ponto dois.
Falo de um texto, no post anterior. Um texto que teria hesitado em publicar. Pois que tanto hesitei, tanto hesitei que o reverti para a caixa de rascunhos. Tau! Não se fala mais nisso. Pelo menos por agora. Para além desse, foram mais três os textos que escrevi e publiquei neste mês e pouco de pausa blogueira. Acabei por revertê-los também para os rascunhos. Foram fazer companhia aos outros cento e oitenta e quatro que já lá estavam. 

Cheguei a pensar em não publicar o que vem antes deste. E, assim, este também não precisava de ter sido escrito. Mas, depois, percebi que seria mais um para acrescentar aos outros que se encontram em stand by (aquilo um dia rebenta de tão cheio), ou teria de o deitar ao lixo. E eu não gosto de deitar fora o que me deu algum trabalho a fazer, por mais pequeno que esse trabalho tenha sido.





Pronto.
Era só isto.
Estranho? Confuso?
Nada mais natural. Ando estranha e confusa mesmo. Coisas da vida.
O certo é que, em princípio e a partir de agora, as coisas voltam a ser o que eram antes. 
Ou então não.
Logo se vê.
Ou seja, quem quiser que esteja cá para ver.





* a não ser a parte dos posts parvos, inusitados e patéticos. confessem lá, vá.