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segunda-feira, 21 de junho de 2021

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Porque diz que é...


 BLUE MONDAY 

*

Aparentemente, este é o dia mais deprimente do ano. 

Não o está a ser, de todo, para mim. 

É que, apesar de o primeiro mês de dois mil e vinte e um ir a pouco mais de meio, já tive dias muito piores do que hoje.

Foram dias bastante difíceis. Os primeiros doze dias de Janeiro custaram-me. E muito.

Estão - no entanto e felizmente - para trás.


Tenho tido, nestes últimos dias, a casa banhada de luz. 

Os raios de sol, como papel de parede.

E a serenidade, como cobertor.



* Não tinha noção de que havia tanto azul na minha casa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Para Vos Contemplar

 Estou sempre atenta às janelas espalhadas cá por casa.

À espera.

Não de pessoas. 

Nunca quis muito saber de pessoas. Contrariamente à minha vizinha do lado que, de vez em quando, me liga a contar, detalhadamente, tudo o que se tem passado, nesses dias, na rua da frente.


[fotografia tirada de uma das janelas da sala. sem filtro.]


E quando, fruto da minha espreita,  estas - e outras - belezas me aparecem num dos caixilhos de PVC, transformado em moldura digna de quadros dos mais conceituados museus, percebo que vale sempre esperar, por mais que as agruras da vida me tenham incitado a ser demasiado impaciente,

comigo,

com os outros,

com o mundo.



[escrito a 8 de Novembro de dois mil e vinte; com algum complemento de hoje.]