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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Agosto, o mês que rima com desgosto

 Este é o décimo ano em que Agosto deixou de ser o meu mês preferido.

Há dez anos que não estou com a minha mãe neste mês. O mês que, durante trinta e cinco anos da minha vida, foi o mais esperado na nossa família.

O que mais me custa é saber que, passem os anos que passarem, venham as décadas que vierem, Agosto nunca voltará a ser o que era.

Nenhum dia voltará a ser o que era,

nenhum mês,

nenhum ano.


A minha vida nunca voltará a ser feliz como o era nos meses de Agosto em que tinha a minha mãe à minha beira. A minha vida nunca voltará a ser tão feliz.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Um dia qualquer

Todos os dias tenho saudades delas.

Todos. 

Indistintos.

Mas, esta manhã, acordei com um aperto um tico maior.

Nenhuma delas faria hoje anos. Não é dia da mãe, nem dia da avó. É um dia, como outro qualquer.

O certo é que, como num qualquer outro dia, não vou poder ouvir a voz, nem de uma, nem de outra. 

Como qualquer outro dia, não as vou poder abraçar, nem tão pouco as vou ver. 

Nem que seja de longe. Por uma janela. Separadas pelo vidro de um carro. 

Nunca.

Restam-me as fotografias e

as mais belas memórias de 

sempre.


Hoje, é só mais um dia,

como outro qualquer;

sem elas.  


[vinte e três de Junho de dois mil e vinte]





Seis meses passaram, desde que escrevi este texto.

Continua a ser válido. Sei que nunca deixará de o ser, enquanto eu viver.

Escolhi publicá-lo hoje, porque o natal está à porta. 

Porque este mês festivo é o mais complicado para mim. 

Porque - por mais que nunca deixe de ter saudades delas - todos os dias de Dezembro me lembram a falta que elas me fazem. 

E esta falta, de que falo, vai muito além da saudade.


Tu me manques terriblement,

maman.

Toi aussi,

mamie.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Da saudade

Por que me daria eu ao trabalho de escrevinhar por aqui umas linhas aproximativas,
quando o Senhor Xilre semeou as palavras certas que me colhem o coração?