terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Isto já não é ser cabeça no ar, ou distraída ou despistada ou coisa que o valha


Isto é ser-se tapadinha de todo. Mesmo. Nada podemos contra as evidências da vida. Infelizmente.

Lembram-se DISTO?
Mas que pergunta mais estapafúrdia. É claro que não se lembram. Nem eu me lembrava, quanto mais vocês.

Pois bem. No outro dia, lembrei-me de fazer uma limpeza no telemóvel. Apaguei vários contactos e, de seguida, virei-me para as mensagens. Lá me desfiz de umas quantas, até que cheguei àquela tal mensagem de que falo no post em questão
E não é que estava identificado o nome da pessoa que me enviou a dita mensagem?
Ou seja, já não era um número de telemóvel qualquer. Era o número de uma pessoa que conheço. Uma pessoa que conheço bem, por sinal. Uma pessoa que, há mais de um ano, me mandou uma mensagem para se meter comigo e, durante este tempo todo, fiquei a pensar que tinha sido engano. Fiquei a pensar que existia, de facto, uma Ritinha e uma amiga dessa gaja que se balda às aulas. Fiquei a pensar que há pessoas passadinhas que se enganam ao tentarem mandar mensagens às amigas. Fiquei a pensar que há pessoas piores do que eu no que há distracção diz respeito.  E, afinal, só há um maluquinho que se lembra de assumir uma identidade de gaja e chatear aqui a Mam'Zelle.  

Mas como é que eu não percebi primeiro de quem era o número? Isso é que me mete confusão. Sou mesmo um caso perdido. 
Tapadinha de todo,
assim me confesso.
Que remédio.

2 comentários:

  1. Um ano? Txiii essa pessoa deve-se ter fartado de rir todos os dias até ao dia que lhe contaste o sucedido. Há pessoas com sorte pah.
    O mais engraçado é que aposto que em alguns comentários de posts passados deve ter existido uma Ritinha a comentar.

    Tristeza...que remédio :*

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    1. Eu gosto muito de ver pessoas rir à minha custa. Aliás, se o senhor tivesse um tico de bom-senso, raciocínio-desenvolvido, esperteza, saberia que é esse um dos principais propósitos deste meu casebre. Fazer (sor)rir a malta – diz-lhe qualquer coisa?
      Aposta bem. E apercebi-me disso. O burro aqui, que eu saiba, não sou eu. Distraída. Tapadinha. Mas burra não.

      Eu dou-lhe a tristeza. Num recto-verso daqueles.

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