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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Querem saber por que gosto de vocês? Assim, muito muito muito?


Porque nunca me falham. Nunca.
Esta, é a terceira vez que acontece.*
Caem. Sempre que nem patinhos.
E eu gosto tanto tanto de vos ver cair.


Poisson d'Avril!
(muaaaaaaaaaaaaah!)




Recapitulando.
ISTO foi tudo mentirinha.
Não tenho nenhum Pépito. Ainda.
A Bolachita não ficou histérica. Ainda.
Eu muito menos fiquei. Ainda.
Mas, o dia em que tal cenário irá acontecer, já esteve mais longe. Palavra de Mam'Zelle.





* as provas das outras duas vezes, ali e acolá. (cliquem, cliquem. deixem-se de ser medricas.)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Porque também não me podiam calhar todos os defeitos e mais algum


Não sou mentirosa.
Tenho um número considerável de defeitos. Tenho plena consciência disso. Aliás, a malta que por aqui passa com alguma regularidade também já deve ter topado o que a casa gasta. Mas não sou mentirosa. Não por não ter jeito para a coisa. Mas sim por achar bem mais desafiante conseguir não o ser.

Regra geral, as pessoas têm uma certa admiração pelos mentirosos. Acham reprovável, sem dúvida, mas, ao mesmo tempo, ficam fascinadas e reconhecem algum valor à capacidade de mentir.
Para mim, é bem mais difícil ser-se sincero em qualquer circunstância do que se ser mentiroso. Mentir dá tanto jeito tantas vezes. Mentir evita tanta dor de cabeça quase sempre. Mentir não é difícil. É, sim, o caminho mais fácil. A solução menos trabalhosa. E, essencialmente, a escolha mais cobarde.

Para ser totalmente sincera, dá-me um certo gozo mentir, não o vou negar. E minto, sim. Muitas vezes. Só para perceber se as pessoas caem nas minhas invenções. Só para confirmar que tenho jeito. [E a verdade é só uma, tenho jeito sim.] Só para ver a reacção da malta quando acabo por revelar que tudo o que disse era treta. Porque, como é óbvio, logo a seguir reponho a verdade. Ainda dá para se rir um tico com a situação e a coisa fica por ali.
 

Agora, o que, para mim, tem valor, o que, para mim, é motivo de admiração e respeito é a sinceridade. Sempre. Porque, regra geral, é difícil dizer-se o que se pensa, o que (não) se sente, o que (não) se quer. Porque, nem sempre, as pessoas estão preparadas para ouvir as coisas como elas são. Porque, não mentir é complicado. É duro. Por vezes, é lixado até.
Mas é tão gratificante, no final do dia, quando se deita a cabeça na almofada e se consegue dormir. Esta é que é a grande verdade.