quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Afinal, nem sei o que quero, sou tão gaja às vezes...


Aposto que, quando leram o post anterior, algumas partes do mesmo (todo ele, pronto*) não vos fizeram lá grande sentido.

Então, mas... esta gaja está aqui a falar de blogue privado e eu vim cá ter como sempre fiz. Não anda mesmo bem da cabecinha, coitada. E fala num post qualquer e não se vê aqui mais nada, pirou de vez a gaja, pensaram vocês.

Pois bem. Vamos por partes.


Ponto um.
Eu queria mesmo limitar os visitantes deste meu casebre. Há pessoas que não deveriam por aqui passar. Há pessoas (uma pessoa em particular, para ser mais exacta) que não deveriam poder saber, a partir de agora, o que quer que seja a meu respeito. Isso é uma verdade inquestionável. Ponto assente.

Mas, depois, percebi que tinha de mandar convites ou lá o raio à malta que gostaria de continuar a ver passar por aqui. E isso não me deixou nada confortável. Fiquei pequenina, tipo puto intimidado frente a gente crescida que desconhece. É como se estivesse a incitar essas pessoas a virem cá. Como se partisse do pressuposto que este espaço tem algum valor para elas. E eu não consigo fazer isso. A não ser à meia dúzia de pessoas (foram mais umas poucas, mas eu gosto de me manter comedida) que deu pela falta disto e teve vontade de me perguntar o que se passava via mail ou instagram. [Já agora, o meu muito obrigada a essa malta que me fez sentir menos insignificante nos últimos tempos.]  
Depois, também comecei a pensar no que senti quando certos blogues fizeram definitivamente o que eu fiz durante as últimas semanas. Pensei na malta que até pode gostar de passar por aqui para desanuviar um tico depois de um dia de merd* (obrigada Lili por me teres feito essa confidência. o certo é que, a partir de agora, já não tens desculpas para devorar cheesecakes como se não houvesse amanhã. não me querias de volta? então aguenta-te, porra.) e que, com esta minha decisão de mudar as regras do jogo, ia ficar aborrecida por não poder entrar aqui. Tal e qual como eu fiquei, quando aconteceu comigo em relação a outros blogues.

Por isso, tive de analisar os prós e os contra. 
E tendo em conta que, como disse no outro post, não gosto de perder tempo com dúvidas, lá me rendi às evidências e voltei atrás com a minha decisão.
Não estou plenamente satisfeita com a situação. Mas é o melhor que se pode arranjar. Pelo menos enquanto ainda me fizer sentido ter este blogue vivo. 
E se está vivo, é para que quem quiser possa cá vir livremente. Mesmo eu preferindo que o trânsito não fosse assim tão livre.
Não há mundos perfeitos. A blogosfera não é, seguramente, uma excepção.



Ponto dois.
Falo de um texto, no post anterior. Um texto que teria hesitado em publicar. Pois que tanto hesitei, tanto hesitei que o reverti para a caixa de rascunhos. Tau! Não se fala mais nisso. Pelo menos por agora. Para além desse, foram mais três os textos que escrevi e publiquei neste mês e pouco de pausa blogueira. Acabei por revertê-los também para os rascunhos. Foram fazer companhia aos outros cento e oitenta e quatro que já lá estavam. 

Cheguei a pensar em não publicar o que vem antes deste. E, assim, este também não precisava de ter sido escrito. Mas, depois, percebi que seria mais um para acrescentar aos outros que se encontram em stand by (aquilo um dia rebenta de tão cheio), ou teria de o deitar ao lixo. E eu não gosto de deitar fora o que me deu algum trabalho a fazer, por mais pequeno que esse trabalho tenha sido.





Pronto.
Era só isto.
Estranho? Confuso?
Nada mais natural. Ando estranha e confusa mesmo. Coisas da vida.
O certo é que, em princípio e a partir de agora, as coisas voltam a ser o que eram antes. 
Ou então não.
Logo se vê.
Ou seja, quem quiser que esteja cá para ver.





* a não ser a parte dos posts parvos, inusitados e patéticos. confessem lá, vá.

21 comentários:

  1. Ainda so li este post e nao percebo bem do que falas, mas Mam'Zelle!!!! Sem instagram e sem o teu email (pesquisei no google, podia alguém ter comentado nos seus blogues o teu contacto, mas nada. Ate pensei em abrir conta no instagram, vê lá tu a falta que este blogue me faz, mas depois achei que se estavas a manter o blogue privado e com filtro de convites, também não deveria conseguir aceder ao instragam. E parecia.me demasiado stalker da minha parte, confesso xD) nao tinha maneira de saber o que se passava :/ vinha ca quase todos os dias ver se o blogue ja tinha ressuscitado! Fico feliz por teres voltado :)

    P.S. Vou já guardar o teu email -.-'

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    1. Então… mas… porreta p’ra ti, menina Anouska! Os posts são para serem lidos por ordem cronológica, ora. pfffff. ;p Eheheh, a sério que te deste a esse trabalho todo?
      Mas olha que criares um instagram de propósito para me seguir é que era de valor. Era bonito. Era memorável, pá! ;D
      Muito obrigada pelas tuas palavras. Fico mesmo satisfeita por saber que te deixa feliz o meu regresso. (já disse que tu és mesmo fixe? pois.)

      p.s. Fazes tu muito bem. Ou isso ou teres mesmo de criar um instagram de propósito para teres notícias minhas. ;)

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    2. Estranho é ficares admirada por haver pessoas que gostam de passar por cá :)

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    3. Como cheguei a referir no post, acredito que haja quem goste de passar por cá (até porque há quem o tenha confessado).
      Agora, também tenho noção que é pouca gente.
      O certo é que a qualidade não depende da quantidade. E isso é fixe. ;D

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  2. Bons olhos a vejam Mam’Zelle! :)

    É muito bom ter-te de volta ;)

    beijinho Grande

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    1. :D

      oooh… muito obrigada, FAT. É bom ter a malta de volta. :)

      Beijo gordo

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  3. Essa pessoa sou eu, não sou?! Eu sabia!! lololol. Acredites ou não, pensei em perguntar-te o que se passava para o teu blogue estar privado, mas por outro lado não sabia se estava ser demasiado invasiva e, ainda, por outro lado :p, não tinha nenhum e-mail do teu blogue. Mas pronto, o que interessa é que estás de volta. Fazes cá falta, também por seres de perto e eu reconhecer, nem sempre acertadamente, os centros comerciais ;)

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    1. Olha-me esta… deve pensar que é o centro do universo e que o mundo gira à volta dela… ;p
      Mau… essa primeira desculpa não pega. Demasiado invasiva? Por pedir notícias? Isso faz lá algum sentido? :)
      Agora, se eu fosse a ti, fazia como a menina Anouska e apontava aí o meu mail num sítio estratégico. Pronto. ;D
      Eheheh. Que bom que gostes de me ver por cá, miss Certezas.



      Agora a pergunta crucial: sabias que o Dolce Vita virou Alma?
      De nada.
      :p

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    2. E não sou o centro? Pensei que sim :p
      Soube porque alguém de longe que lhe chamou isso e eu fiquei WTF, man?!, qué lá isso? lol

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    3. hum. pois... bem vistas as coisas... talvez até sejas... o centro... do teu mundo. ;D
      eheheh. Com que então, teve de ser alguém de longe a deixar-te actualizada? Vergonhoso, é o que é. :p

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  4. Oh mulher, tu não voltes a assustar a malta desta maneira! Acho que já te disse isto uma vez, mas cá vai... Fica. Enquanto fizer sentido para ti e da maneira que quiseres. No fim do dia, quem tem de se sentir bem com as tuas escolhas és tu e mais ninguém. E como não sei quando é que me hei-de calar, ainda vou dizer mais uma coisa. Eu percebo a tua perspectiva de quereres divertir e animar a malta. Eu tento fazer o mesmo, e raramente deixo transparecer problemas. Mas eles também existem, é um facto. Já a opção de não os partilhar é apenas e só para não lhes dar importância. O que não quer dizer que, volta e meia, não haja desabafos mais tristes por lá. E haverá mais, enquanto for terapêutico para mim. Isto tudo para reforçar que o mais importante é a forma como tu te sentes. Se te faz bem escrever sobre determinado assunto, escreve. Se te faz bem partilhar esse assunto e trocar opiniões sobre o mesmo, partilha e troca. Se ficas pior a fazê-lo, não o faças. Simples assim :D

    Agora um pedido. Se entretanto resolveres privatizar isto outra vez, lembra-te aqui da vizinha, por favor. Dizes que a cena dos convites te deixou desconfortável. Mas eu agora dou-te a perspectiva deste lado de cá. Eu estar aqui a pedir também pode ser visto como uma imposição, um auto-convite (que até é), uma espécie de "olha-me esta agora, a querer cuscar, ou a achar que é suficientemente importante para saber da minha vida". É sempre uma questão de perspectiva, portanto. Por isso, olha, estou aqui a arriscar tudo :p Mas só porque gosto de te ler e já andava a sentir saudades ;)

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    1. Eheheh. Pensaram que me tinha dado um piripaqui, foi? :p Ainda não. Mesmo assim, agradeço a preocupação. :)
      Ai não sabes quando é que te deves calar? Nunca, pois. Por aqui podes falar tudo e mais alguma coisa. Como os malucos. ;D
      Quando algo está menos bem, tenho tendência a necessitar de verbalizar. Falar sozinha, já o faço, mas é mais quando estou a pensar alto, com alguma dúvida a azucrinar-me o juízo. Agora, quando é algo menos bom que me acontece, não gosto de falar com as paredes, por isso, verbalizo escrevendo. E não tenho melhor sítio para escrever do que este meu casebre. Neste caso em particular, cheguei à conclusão que talvez fosse melhor não publicar porque é algo demasiado presente ainda. Por isso ter referido que talvez apareça aqui, mas mais tarde. Quando já não me custar tanto reler o que lá está escrito.

      Entendo perfeitamente o que dizes. Desde já, obrigada por me fazer tomar consciência do que podem pensar do outro lado. Agora, a verdade é só uma. Comigo não há cá cerimónias. Se alguém quiser dizer-me ou perguntar-me alguma coisa, é na boa. Nunca irei levar a mal, tendo em conta a forma como me exponho aqui. Se me perguntarem algo a que não queira responder, direi isso mesmo com toda a educação (e talvez alguma piada) que me é característica.
      Eheheh. Fizeste bem em arriscar. Caso me dê outra panca na tola, não me esquecerei de ti, Sci. Obrigada. :)

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  5. É bom que esteja de volta. E é verdade, isto não é um mundo perfeito. Beijinhos Paula. Sou das que vou lendo e rindo com esta "bloga" 😉

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    1. Muito obrigada, Paula. Só falha em não me tratar por ‘tu’. :p
      Ainda bem que assim é. Rir é das melhores coisas que nos são permitidas. :D

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  6. É bom que esteja de volta. E é verdade, isto não é um mundo perfeito. Beijinhos Paula. Sou das que vou lendo e rindo com esta "bloga" 😉

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  7. Respostas
    1. É compreensível. Não vejo como poderia ser de outra forma. ;p

      (obrigada, LAH.)

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  8. neste momento eu estou muito feliz por teres voltado!
    sim eu pecadora me confesso... aviei-me cheescakes, bolos e bolachas ... até ovos cozidos comia eu durante as tardes à espera do teu regresso! senti falta disto! do que é o teu blog!
    eu disse-te mam´zelle ... agora voltaste e fico feliz! mas aqui no teu casebre quem manda és tu, por isso se um dia optares por fazer uma pausa ... lá teremos de ficar à tua espera!
    olha Mam´Zelle... vale mais poucos leitores mas desde que sejam dos bons... vale a pena estares aqui!
    bisous
    Lili

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    1. Ahahah! Basicamente, se bem entendi, sou a tua salvadora. ;p

      Muito obrigada pelas tuas palavras, Lili. Sim, vale a pena estar aqui. E vale muito a pena ter-vos aí, desse lado.


      Gros bisous!

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  9. ÉS minha salvadora!!!!! avé Mam ´Zelle.... j´en fais trop? tu crois pas lá non?!!!!

    mais non !!!! je suis super contente de te relire pour de vrai! et toc!
    bisous
    Lili

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    1. Ahahahahah! En faire trop? Toi?!! Mais quelle idée... Je ne trouve pas, moi. ;p

      Encore heureux que c'est pour de vrai. Non mais...
      Bisous

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