segunda-feira, 13 de julho de 2015

Idealizei-o, nesta minha cabecita


um novo header.

Foi muito antes de ter colocado aquele que vêem ali em cima.
Foi muito antes de ter colocado aquele que antecedeu o que vêem ali em cima.
Não sei ao certo quando foi. Mas foi há muito tempo. Neste tempo que não pretende parar.
Visualizei-o. Assim, do nada. De repente. Nem sei porquê.
Sei que abri estes meus olhos até ao máximo da sua capacidade.
Sei que os meus lábios acompanharam o movimento.
Sei que fiquei entusiasmadíssima, na altura.

Nunca me tinha acontecido antes. 
Geralmente, oferecem-me um acessório, ou vejo um adereço e a maluqueira para a(s) foto(s) do cabeçalho surge a partir daí. A partir de algo palpável. Há um ponto de partida, portanto.
Daquela vez, não.
Idealizei um novo header do nada. Assim, sem mais nem menos. 
Surgiu nesta minha cabecita. Tão simples quanto isso.

Depois de me ter passado aquele entusiasmo todo, depois de dar descanso aos meus olhos e de fechar novamente a boca, percebi que aquela imagem dificilmente sairia da minha cabeça para uma foto de verdade. E fiquei um tico frustrada. 
Nada de novo. Já estou habituada. Não são raras as vezes em que as contingências da vida não acompanham a minha imaginação.
Faz parte da vida. Da vida adulta. Que uma criança pode tudo. Tudo mesmo. Para sempre. O sempre da sua inocência. Sortuda.

2 comentários:

  1. Só não sai para uma foto de verdade se não quiseres.
    Com esforço tudo se consegue, srª Malandra-e-preguiçosa. Toma.

    Posso?

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    Respostas
    1. Com esforço tudo se consegue? Deixa-me rir. Muito.
      E mais não digo que não estou com paciência para te aturar.

      Posso?

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