quarta-feira, 30 de março de 2022

Preciso saber-te

 

Saber que o teu bem estar

não está em perigo,

é o bem 

que mais preciso.


Saber que o teu respirar

não está em causa,

é a minha causa

para não pirar de vez.


Sentir que vês o futuro

a sorrir,

é vislumbrar um sorriso

no meu amanhã.


Sentir-te forte,

é dar sentido a algo

que me conforte.


Saber que o sabor

das tuas palavras

contem verdade

- e bem sabes

o valor

que lhes dou -

dá-me sabedoria

e sabe tão bem.



Saber-te bem

é o que mais preciso

para me saber bem

esta minha vida,

que é tua

também.


segunda-feira, 28 de março de 2022

Ups... #9

 

I did it


.
.
.



.
.
.

again

.

{6 février 2022}



Obs: esta tatuagem é uma reprodução [adaptada à especificidade da tatuagem] de uma ilustração da artista Jiayue Li.

Nunca me tinha passado pela cabeça tatuar uma obra que não tivesse sido criada com a finalidade de ser tatuada. O certo é que, quando a ilustração em questão apareceu no meu feed do instagram - num dia triste do final de dezembro - senti algo estranho. Como se aquelas cores, aqueles traços, aqueles elementos tinham sido criados para mim. 

Descobrir aquela ilustração, fez-me sentir bem. E, pela primeira vez na vida, senti uma necessidade estranha e premente de mandar uma mensagem à autora para a parabenizar pela sua arte. E, sem dar bem conta, já estava a perguntar-lhe se podia tatuar aquela beleza na minha pele. 

Depois de enviar a mensagem, senti-me estranha. Um pouco boba até. Aquela artista nunca iria responder à minha mensagem privada. O certo é que, onze minutos depois, estava a receber uma resposta. Uma resposta na qual Jiayue Li me agradecia e, entusiasticamente, aceitava o meu pedido. A sua única condição foi enviar-lhe uma foto do resultado final.

Assim foi.


Nota: a tatuagem não estava totalmente cicatrizada quando esta foto foi tirada.

sexta-feira, 18 de março de 2022

Dúvida existencial do momento #9


Não é bem do momento. 

Já me questiono sobre este mistério há muitos momentos.

Lembrei-me foi, neste momento, de o publicar.



E pronto. É isto. 

Só que pensado em Português de Portugal.

Ou em Francês, talvez.