quarta-feira, 23 de março de 2016

Por que raio haveria de funcionar só com o natal?


Há uma dúzia de dias atrás, tentaram levar-me a acreditar que, naquele fim-de-semana, era a Páscoa. 
Achei um tico estranho. Não estava a par de nada. Mas já se viam tantos ovos kinder - daqueles gigantes, sabem? - por todo o lado que quase acreditei. 
A verdade é que poderia muito bem ter sido naquele domingo. Ou então noutro à escolha. Até porque, para mim, a Páscoa é tão importante como a variação climatérica no deserto do Sahara*.
Estou-me nas tintas, portanto.


A bem dizer, a Páscoa pode ser num domingo qualquer. Aliás, pode ser todos os domingos e mais algum. É que, mesmo sendo só - e, sim, já me informei - daqui a quatro dias, estou farta de receber amêndoas e folares e chocolates. E é isso que, no fundo, realmente interessa na Páscoa. Pelo menos para mim que não ligo nada aos festejos desse dia.




* gosto de escrever a palavra à francesa. que, por mero acaso, também é à inglesa. não vale a pena virem para aqui corrigir-me porque não vou alterar. sim, sou uma chata teimosa. ai de ti que confirmes. ai só de ti. recto verso nessa barba de cinco dias.

6 comentários:

  1. Está muito giro! E, pelo aspecto, parece-me delicioso! A que horas tenho que estar aí para comermos a coisa?

    :))

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    1. Bem, este já foi comido. A única hipótese é trazeres outro.

      ;)

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  2. A piada no meio disto tudo é que alguém metia os ovos no lixo por achar que serviam só de enfeite.












    Ah ah ah ah. Enfeite.

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    1. Não, a piada, no meio disto tudo, é deixar uma pessoa comer folar como se não houvesse amanhã. Garantir a essa pessoa que não, não estava nada a comer em demasia. E, depois, não deixar de se meter com a tal pessoa, enquanto o assunto não foi esquecido, por, soi-disant, comer demais.










      Calou!

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