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sexta-feira, 18 de março de 2022

Dúvida existencial do momento #9


Não é bem do momento. 

Já me questiono sobre este mistério há muitos momentos.

Lembrei-me foi, neste momento, de o publicar.



E pronto. É isto. 

Só que pensado em Português de Portugal.

Ou em Francês, talvez.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Que tal esclarecerem-me, hein? #18

Como saber se alguém nos desligou a chamada na cara; sem ter de dar a cara?

Ou seja, sem perguntar des-cara-damente ao cara se teve o despautério de cometer tal falta de respeito. Não vai com a minha cara? Tudo bem. Dizem que tenho cara de poucos amigos, realmente. E está na cara. 

Mas, cara-ças...

É que não sou de mandar à cara estas coisas. Agora, é caso para uma pessoa mais vulnerável ficar de cara à banda.


O certo é que ainda nem consegui en-cara-r devidamente o sucedido.

A sério, cara-go?

Que cara-de-pau!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Dúvida existencial do momento #8


 [daqui]



Será que esse bendito dia, efectivamente, chegará?
Será que a maré, realmente, a meu favor cambiará?
É que, lamentavelmente, a espera por dias melhores já vai dilatada.
E já faltou mais para, irreversivelmente, dar em tresloucada.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Dúvida existencial do momento #7


Estou aqui num dilema decididamente dilacerante.

É que não consigo determinar ao certo se o mais absurdo é o facto de homens se lembrarem de calçar saltos altos no dia oito de Março para, soi-disant, homenagearem as mulheres ou se absurdas são as mulheres que agradecem e aplaudem tamanha idiotice.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Que tal esclarecerem-me, hein? #17


Vamos lá abordar um tema fracturante da nossa actualidade. Vamos?
Aqui vai ele:
os saldos.
Melhor dizendo, os trapos actualmente em saldos.


Quem por aqui passa há tempo suficiente para entender o que este casebre gasta, sabe pertinentemente que não sou gaja ligada às tendências, às fashion weeks, à roupa em geral. Sabe também que me estou redondamente a marimbar para todos os temas relacionados com moda. Pese embora, tenha de me vestir como toda a gente. Por isso mesmo, tento fazê-lo decentemente. À minha maneira. Regendo-me única e exclusivamente pela minha noção de decência. Óbvio. E isso tem muito que se lhe diga. Não o será, no entanto, dito aqui. Muito menos agora.


Vamos deixar-nos de disparates. E passar ao cerne da questão. Vamos?
A verdade das verdades é que tenho um tico de nostalgia dos tempos antigos. Daquele tempo em que a malta não só passava por aqui como - alguma dela, a destemida - comentava.
Vão-me dizer (ou dir-me-iam, se comentassem, seus estafermos) que a blogosfera está pela hora da morte. Que ninguém comenta porque ninguém lê e mimimi tralala. Pois que isso é uma bela de uma mentira esfarrapada (uma desculpa é outra coisa, ok?). Acredito que os blogues não estejam com o fulgor que outrora lhes conhecemos. Há menos blogues activos. Não duvido. Mas a malta continua a cuscar aqueles que, por magia ou macumba, se vão mantendo vivos. Explico. É muito simples. Eu cá, por exemplo, tenho muito mais visualizações, hoje em dia, do que no tempo em que a minha caixa de comentários raramente ficava vazia. E esta, hein? Estranho? Nada disso. A malta é que, continuando cusca, tornou-se preguiçosa. Constatação matemática. Só isso.

E eu, para este ano de dois mil e vinte, gostaria de ver pelo menos um dos meus posts com um número jeitoso de comentários. Haverá melhor desejo do que este? Assim, de repente, não me parece.
Pensei, então - e já para despachar a coisa antes do fim de Janeiro, não vá eu me esquecer de tão bonito desejo - pegar num tema estimulante e interessantíssimo como este. Trapos. Para ver se a malta arrebita e, consequência lógica, comenta. Ideia de génio? Eu, vagamente suspeita, creio que sim.

Pois bem. Para facilitar a coisa, vou lançar uma pergunta. Assim, só mesmo para vos simplificar a vida. Ou seja, não precisam pensar muito. A malta lê, identifica a pergunta e, naturalmente, tem o ímpeto de responder. Pronto. Fácil e básico.

O esquema é o seguinte. Fui aos saldos. Peguei em dois vestidos diferentes, mas com semelhanças. De duas lojas diferentes. Com preços bastante próximos. Vesti-os. Um de cada vez. Tirei umas fotos para se perceber como ficam no corpo. No meu corpo. Não tenho amigas voluntárias para fazer estas figuras. Aliás, não tenho amigas. Ponto.


E, agora, preparem-se que vou enquadrar a cena:

Ai... maltinha do meu coração. Nem imaginam no dilema dilacerante em que estou metida. Trouxe estes dois vestidinhos básicos dos saldos. E não faço a mais pequena ideia de qual dos dois devo guardar. Não faz qualquer tipo de sentido guardar os dois. Pois são bastante parecidos. E não quero gastar dinheiro desnecessário em trapos. Temos de poupar. Todos. Juntos. Porque o que está in é poupar e reciclar e dar e destralhar e eu não quero fugir deste brilhante lema de vida.



Agora, lanço a pergunta (espero não ter perdido ninguém pelo caminho que foi todo este meu engenhoso raciocínio):

Ai... maltinha do meu coraçãozinho... qual roupita devo eu guardar?
 




Fico com o vestido nº1 ou com o vestido nº2? 
Ai... que não me aguento de tanta indecisão. 
Me ajuda, vai.
O fim deste torturante dilema está nas tuas mãos.





Se ninguém me ajudar, isto é, se ninguém comentar ali na caixinha bonitinha de comentários, vou ficar eternamente triste e desassossegada.
Pelo menos, que volte(m) aquele(s) anónimo(s) que, durante uns tempos, disse(ram) de tudo para me levar a acreditar que era a pessoa mais feia e mais burra do mundo inteiro. Não, não era só do mundo da blogosfera. Atenção. Era mesmo a mais feia e mais burra do mundo inteiro cá fora. Todo. Todinho. Uii... saudadinhas boas... É que quase, quase, me convenceu.


.-FIM-.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Que tal esclarecerem-me, hein? #16


Curiosa qb, fui ver qual o meu post mais lido de sempre.
Para ser sincera, não foi curiosidade à toa, assim do nada, que até me considero uma gaja muito pouco dada à curiosidade gratuita. [Mas o que é isso da curiosidade gratuita, interessantíssima Mam'Zelle? - um dia explico. hoje não dá.] Tinha um propósito, essa busca. Essa procura foi intencional. Agora, fiquei foi surpreendida com o resultado dessa pesquisa.

O meu post mais visto de sempre é este aqui: A prova provada que ainda não desapareci



Ora, não consigo perceber porquê.
Não faço referência a nenhum blogue de sucesso.
Não falo de nenhuma figura pública de renome.
Estranho.
Só se for por causa daquela marca de roupa que menciono.

Será que alguma alminha tem uma outra teoria pertinente sobre o assunto?
Digam lá qualquer coisa, vá. Isso das caixas de comentários vazias é uma coisa tão triste de se ver.




nota: agora, já está quase a chegar às trinta e sete mil visualizações. é que este post foi escrito há nove meses atrás. yep, estava em banho maria, nos rascunhos, como continuam a estar outros cento e sessenta. o certo é que a dúvida mantém-se.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Que tal esclarecerem-me, hein? #15


Alguém que me explique por que raio me dizem sempre: 

Ai, peço desculpa!

isto, com o ar mais consternado do mundo - como se eu acabasse de confessar que me diagnosticaram uma doença terminal (lagarto, lagarto, lagarto!) ou o caraças - quando, no decorrer de uma conversa, sou levada a mencionar que estou divorciada.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O mail que vira post #2


O mail de que falei ali atrás.
Melhor dizendo, partes do dito mail. Porque há coisas que não devem ser partilhadas com toda a gente. Mesmo eu sabendo perfeitamente que a malta que por aqui passa não é uma gente qualquer (muito menos é toda a gente).

[...]
Cheguei a pegar nele e dirigir-me à caixa. Estive lá uns dois ou três minutos. Dei meia volta nas minhas sapatilhas novas que fazem pandã com as tuas e voltei a colocar o casaco onde o tinha pegado minutos antes. Não fiz figura (muito) triste porque estava uma fila valente de pessoas a quererem levar o mundo todo da Mango nos braços. Deu a sensação que não estava para esperar, que tinha mais o que fazer da minha vida.


Naqueles dois ou três minutos pensei em muita coisa. Primeiro na minha mãe. Sempre ela. Que me comprou o meu primeiro e único perfecto (até agora) quando eu ainda era uma adolescente. Lembro-me de ela ter insistido para eu comprar outro modelo. Mais "normal". Mais bonitinho. Mais parecido com o da minha irmã. Mas eu não quis. Queria um perfecto ou nada. Lembro-me da cara do meu pai ao ver o preço. Lembro-me de perceber que o valor daquele casaco era mais ou menos equivalente ao meu peso em ouro. Lembro-me de a minha mãe o cheirar e dizer que era pele da boa. Lembro-me do meu sorriso vitorioso e satisfeito ao sair daquela loja do mercado de Clignancourt. Devia ter uns treze ou catorze anos. 
[...]

O perfecto que me comprou a minha mãe desapareceu há muito tempo. Há mais de vinte anos. Pensei nele muitas vezes, nesse espaço de tempo. Fiquei irritada, triste, rabugenta. Não só pelo casaco, pelo seu significado também. Muito mais pelo seu significado, tenho noção disso agora. Muitas vezes, tive vontade de ter outro. Mas nunca comprei nenhum. Sei agora que não comprei nenhum porque o perfecto é muito mais do que um casaco de cabedal para mim. É a minha adolescência. É a minha mãe. É uma parte da minha vida que me marcou. Sou eu. Agora. Mas com mais vinte e cinco anos no lombo. Nunca comprei outro porque nunca teria aquela magia. Seria quase um sacrilégio, comprar outro, entendes? 

Então por que raio, nos últimos tempos, meti na cabeça que queria outro? Porquê? Porque tenho de quebrar a onda negativa (triste?) que, também, envolve essa recordação do famoso perfecto. Não devemos esquecer as coisas. Nunca. Mas devemos seguir em frente. Devemos ser felizes, porra. Devemos aproveitar o que temos e não chorar (até que interiormente, na maioria das vezes) por já não termos o que se foi. (e não, não estou a falar do perfecto perdido. falo de pessoas. falo daquelas que tanto foram para mim e que já não tenho aqui comigo.) 
Um novo perfecto é seguir em frente. E se não o tive até hoje é porque não tinha de ser. [...]





Já o tenho. 
Vinte e cinco anos depois. 
Se isto não é um sinal. Que se lixem todos os sinais por este mundo fora.
Obrigada. Obrigada por me levares a querer outro. Sem culpas. (com um aperto no peito, é certo. porém pequeno. ninguém se faz, pronto.)
Obrigada. Mesmo. 
Mas olha que era suposto ser só um.
E agora?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Sabem, aquela comidinha boa que é mesmo mesmo boa, de comer e chorar por mais?


Não precisa ser muito rebuscada.
Nem ter horas e mais horas de preparação.
Nem ficar a cozinhar tempos infinitos.


Um dos meus exemplos favoritos disso mesmo: abacate, esmagado e regado com azeite, espalhado generosamente em bolo do caco para acompanhar um belo de um camarão. Et voilà!

temos de voltar a fazer este fim-de-semana. tem de ser. estou a guardar o abacate. a tentar mimá-lo para que fique mesmo no ponto, lá para sábado.

nota: o champanhe também diz bem. é um facto. mas é, quanto a mim, absolutamente facultativo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Isto é uma nova moda ou quê?


Virou tendance ofender e rogar pragas a dois mil e dezasseis, sempre que morre um qualquer cantor?
É que foi o ano todo. Com os outros. Agora com este.

A mim, nesta altura do ano, que tenha a ver com o senhor George Michael - que virou santo e eu não sabia - só me apraz dizer o seguinte:








nota: não tinha nada contra o George Michael, que fique aqui bem claro. nos anos noventa, até era bastante apreciadora deste senhor. há músicas dele que me tocam cá dentro, algures, por terem marcado fases da minha vida. mas, porra, não vou ficar em pranto, nem mesmo desolada por ele ter falecido. uma pessoa tem de ter noção do que realmente importa. há que ter prioridades afectivas. caso contrário uma pessoa não se aguenta à bomboca. que é mesmo assim. e a não ser que esta malta blogueira e afins seja familiar próxima ou amiga chegada do George Michael, não entendo o alarido. pronto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A Bolachita questiona-se...



Haverá prazer maior do que saborear o resto de uma torrada de pão espanhol fora de validade,
esquecida pela minha extremosa e maravilhosa mãe em cima da mesa da sala?, pergunta.






Creio que não., conclui.





Bolachita, a lutar contra o desperdício alimentício desde dois mil e treze.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

terça-feira, 5 de julho de 2016

Será que sou só eu #6


que não faço a mais pequena ideia do que seja o snapchat, mas que também não tenho qualquer vontade - nem sinto qualquer necessidade - de me informar sobre o assunto?


Atenção (que já estou mesmo a ver a caixa de comentários entupida-de-tão-cheia de tudo quanto é injustiças insultuosas direccionadas à minha inocente pessoa): não é ser-se info-excluída ou cota. É, sim, ser-se info-selectiva e... livre.






nota: ó Maria, se respondeste 'sim', estás bem tramada. tens noção disso, certo? é que não te quero equivocada. (muaaaaaaaaaaaaaaaaaah!)

quarta-feira, 8 de junho de 2016

É impressão minha


ou está a virar uma espécie de moda ou lá o raio as mulheres não quererem ter filhos?

Ou isso ou as mulheres em causa tinham todas receio de o afirmar (ou, simplesmente, achavam que não tinham de o gritar aos sete ventos). E bastou que uma delas acordasse para a vida, confessando a coisa para desfazer o mutismo em que as outras se encontravam.

Espero que seja a segunda hipótese a correcta. Sinceramente.








ATENÇÃO: não tenho absolutamente nada contra* mulheres - e homens - que não queiram ter filhos. e, se ficaram com essa ideia, basta voltarem a ler o que escrevi para perceberem que a minha preocupação não é de todo essa. 

* nem a favor, diga-se de passagem. até porque não me parece que seja um dos pontos definidores do carácter de uma pessoa, o facto de querer ou não querer ter descendência.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Será que sou só eu? #5

Que não entende esta malta dos blogues que fecha aquele que alimenta há anos, assim de repente. Depois, abre um novo. E a razão que apresenta para esta decisão drástica é o estranho facto de 'já não se identificar' com o antigo blogue. Aquele mesmo blogue que criou e no qual publicou, diariamente, textos e mais texto escritos, suponho eu, por si. Essa malta que, dia após dia, gritava alto e bom som (ou seja, escrevia com toda a determinação) que o seu blogue era um prolongamento de si mesmo e que tudo o que lá colocava era a demonstração da sua autenticidade e sinceridade mais profundas.

Eu percebo que uma pessoa deixe de se rever em algumas acções e atitudes que teve no passado. (Umas noites de copos, então, podem ser tramadas para qualquer um/a. A não ser que, espertos com eu, não os bebam.)
Eu acredito que uma pessoa evolua. (e a evolução é saudável. é mesmo. tanto ou mais do que umas idas ao ginásio e uns batidos bio.)
Eu aceito que cada pessoa faça aquilo que queira e bem entenda. (se isso não implicar meter-se comigo, claro está.)
Mas, porra, uma pessoa nunca deixa de ser quem é por muitas voltas que dê a sua vida. O que pensou/disse/viveu no passado faz parte do que é. Os erros - que, possivelmente, cometeu - ditaram as hipotéticas mudanças que foram surgindo. Esse passado, que com tal acto pretende apagar, foi fundamental para a construção de quem diz ser agora.

É assim ou não é?
É que, se assim não for, crucifiquem-me já.
Eu cá me aguento.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Que tal esclarecerem-me, hein? #14



Sabem aquelas conversas de malucos?
Isto aqui é tal e qual.
Li uma vez. Voltei a ler uma segunda. E o certo é que fiquei na mesma.
Apanhei zerinhos.
Que é como quem diz, não percebi nadinha.


Alguém que me ilumine, por favor?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Oh la la...







 (mais, aqui)


 Fiquei quase em choque. Tal e qual como a Bolachita.




Agora, uma questão que não tem directamente a ver com o caso, mas que não deixa de ser relevante por causa disso. 
Às vezes, pergunto-me:
Por que raio não sou uma pessoa mais doce, se vou sempre tendo tanto açúcar dentro de mim?