terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Porque isto do mês do amor não é só ursinhos de pelúcia* e rosas encarnadas...




e já que o dito mês está quase a acabar, não se esqueçam de continuar a esbanjar amor pelo resto dos meses do ano fora. É bonito. 
E, se for com choque de pu...rpurinas, tanto melhor.






nota: como os mais atentos devem ter reparado, não estou a usar um dos meus famosos cai-cai nestas magníficas fotos. e explico já já o porquê. não foi por não ter nenhum disponível. até tinha posto uma máquina a lavar dias antes. a verdade é que estava doente. mesmo doente. mesmo muito doente. [lembram-se deste caldo verde? pronto, acho que fica tudo explicado.] e uma pessoa doente quer-se bem agasalhada. 

* o esforço descomunal que eu fiz para não usar a palavra francesa (e que também funciona em português). só para não virem para aqui todos amaldiçoar a mais bela língua do mundo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Qual é coisa qual é ela que tanto pode ser o melhor ano do século passado como o melhor sítio de França?



[1978 - o ano em que nasci. 78 - Yvelines, departamento francês onde nasci.]




nota: yep. o mundo gira à minha volta. ainda não tinham chegado lá? e depois eu é que sou a gaja distraída? está tudo muito certo, pois então.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Histoire de pieds*






* como que uma espécie de homenagem à J (que anda desaparecida). à nossa maneira.
(e também passou a ser uma homenagem aos dias quentes que demoram a chegar. já que este post foi feito o ano passado, na melhor estação do ano.)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Porque, se matutasse no assunto, até eu ficaria com dúvidas


Aqui fica a prova de que fui uma grávida interessada, preocupada, responsável, extremosa e outras cenas positivas e que ficam sempre bem na fotografia.

(grávida de umas trinta e duas semanas, mais coisa menos coisa)


A situação só descambou mesmo depois de a Bolachita cá estar fora. 
Já se sabe que ninguém é perfeito. E não há cá excepções para o meu lado.



nota: foi por esta altura, há quatro anos atrás, que descobri que estava grávida. nem imaginam o que me custou acreditar em tal notícia. mesmo tendo sido das melhores - se não a melhor - notícias que tive na vida.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Não sou de sonhos, objectivos, projectos, planos de vida e afins, mas sou de ideias fixas.


Nem que demore mais de um ano a materializá-las. É para ver o quão fixa pode ser uma determinada ideia minha.

Pois bem, foi, de facto, há mais de um ano que me aconteceu... como dizê-lo?... um certo... hum... percalço, digamos assim, vá. Relatei-o ali atrás.
Tudo tretas. Não sou de ideias fixas coisíssima nenhuma. Já nem me lembrava daquilo. Até já tinha ido ao Porto outras vezes, entretanto, e nem me passou pela ideia ir comer uma francesinha. Tiveram de me relembrar a coisa. Sim, sou um caso perdido.
Então por que raio aquele título enganador, menina Mam'Zelle?, pergunta a malta intrigada e com todas as razões do mundo.  
Porque achei que ficava bem. Porque achei que não ter aquelas coisas todas dos sonhos e afins - que ficam sempre muito bem no perfil de uma pessoa - mas ter outra diferente, como a determinação neste caso, poderia compensar. Só que não.
Pronto. Pronto. Já percebi. Sou mesmo um caso perdido.

Adiante.
Este ano (no passado sábado), conseguimos ir no carro-boat (sim, ainda existe. milagres da vida). Não estava a chover e dava jeito para trazer mais uma estante para aquela divisão do sótão que também é minha, diga-se o que se disser. Comeu-se um caldo verde contaminado pelo vírus de uma gripe qualquer e, depois, ala que se faz tarde, estrada fora.
Este ano, marquei mesa. Fi-lo bastante contrariada, é um facto inegável. Mesmo assim, liguei duas vezes. Porque achei que vinte horas era capaz de ser justo, mudei para as vinte e trinta. Não me valeu de nada.  [É que, desta vez, não se levou o meu GPS e há gente que gasta balúrdios num casaco de cashmere, mas, depois, não quer gastar uns tostões para ligar o GPS no seu smartphone, durante uns minutitos. (nota-se que estou a ajustar contas, again, por aqui? é que não me dava jeito nenhum que assim fosse.)] Vinte e cinquenta e três, empurro a porta. Explico a situação com a minha cara de cãozito abandonado. Quando percebo que o morcão tinha entregue a nossa mesa a duas sirigaitas agarradas ao telemóvel, viro pit bull e mostro-lhe, por a mais b, que não são só as gajas do norte que têm o proveito de trazer sempre uma resposta-na-ponta-da-língua.
Afinal, não voltamos para Coimbra sem jantar. Também não tivemos de ir até ao Arrábida Shopping comer mistela indiana. O morcão virou mágico e desencantou-nos outra mesa. Muito melhor localizada, por sinal. Não sei se cuspiram no molho, lá na cozinha, antes de nos trazerem os pratos. O certo é que estava bom. Não divinal. Mas bom.



Para concluir. Não me parece que me volte a meter numa aventura destas dentro de um ano e picos. Mas, como não sou moça de dizer desta água não beberei, é andar e ver. Ou seja, para o ano logo se vê.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O mail que vira post #2


O mail de que falei ali atrás.
Melhor dizendo, partes do dito mail. Porque há coisas que não devem ser partilhadas com toda a gente. Mesmo eu sabendo perfeitamente que a malta que por aqui passa não é uma gente qualquer (muito menos é toda a gente).

[...]
Cheguei a pegar nele e dirigir-me à caixa. Estive lá uns dois ou três minutos. Dei meia volta nas minhas sapatilhas novas que fazem pandã com as tuas e voltei a colocar o casaco onde o tinha pegado minutos antes. Não fiz figura (muito) triste porque estava uma fila valente de pessoas a quererem levar o mundo todo da Mango nos braços. Deu a sensação que não estava para esperar, que tinha mais o que fazer da minha vida.


Naqueles dois ou três minutos pensei em muita coisa. Primeiro na minha mãe. Sempre ela. Que me comprou o meu primeiro e único perfecto (até agora) quando eu ainda era uma adolescente. Lembro-me de ela ter insistido para eu comprar outro modelo. Mais "normal". Mais bonitinho. Mais parecido com o da minha irmã. Mas eu não quis. Queria um perfecto ou nada. Lembro-me da cara do meu pai ao ver o preço. Lembro-me de perceber que o valor daquele casaco era mais ou menos equivalente ao meu peso em ouro. Lembro-me de a minha mãe o cheirar e dizer que era pele da boa. Lembro-me do meu sorriso vitorioso e satisfeito ao sair daquela loja do mercado de Clignancourt. Devia ter uns treze ou catorze anos. 
[...]

O perfecto que me comprou a minha mãe desapareceu há muito tempo. Há mais de vinte anos. Pensei nele muitas vezes, nesse espaço de tempo. Fiquei irritada, triste, rabugenta. Não só pelo casaco, pelo seu significado também. Muito mais pelo seu significado, tenho noção disso agora. Muitas vezes, tive vontade de ter outro. Mas nunca comprei nenhum. Sei agora que não comprei nenhum porque o perfecto é muito mais do que um casaco de cabedal para mim. É a minha adolescência. É a minha mãe. É uma parte da minha vida que me marcou. Sou eu. Agora. Mas com mais vinte e cinco anos no lombo. Nunca comprei outro porque nunca teria aquela magia. Seria quase um sacrilégio, comprar outro, entendes? 

Então por que raio, nos últimos tempos, meti na cabeça que queria outro? Porquê? Porque tenho de quebrar a onda negativa (triste?) que, também, envolve essa recordação do famoso perfecto. Não devemos esquecer as coisas. Nunca. Mas devemos seguir em frente. Devemos ser felizes, porra. Devemos aproveitar o que temos e não chorar (até que interiormente, na maioria das vezes) por já não termos o que se foi. (e não, não estou a falar do perfecto perdido. falo de pessoas. falo daquelas que tanto foram para mim e que já não tenho aqui comigo.) 
Um novo perfecto é seguir em frente. E se não o tive até hoje é porque não tinha de ser. [...]





Já o tenho. 
Vinte e cinco anos depois. 
Se isto não é um sinal. Que se lixem todos os sinais por este mundo fora.
Obrigada. Obrigada por me levares a querer outro. Sem culpas. (com um aperto no peito, é certo. porém pequeno. ninguém se faz, pronto.)
Obrigada. Mesmo. 
Mas olha que era suposto ser só um.
E agora?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Estava na hora. Acho.


Já estive muito mais entusiasmada com este meu casebre. É um facto.
Já lhe dediquei muito mais do meu tempo. Sem dúvida.
Resumindo, já teve melhores dias. É a mais pura das verdades.

Mesmo assim, não me apetece fechá-lo.
Pelo menos, não me apetece fechá-lo todos os dias. Assim é que é. Porque, para vos ser totalmente sincera, há momentos em que sinto que isto já deu o que tinha a dar. Há momentos em que me apetece fazer um daqueles posts melodramáticos e cheios de palavras bonitas para vos comunicar que estes anos foram muito giros e gratificantes mas que tudo o que é bom tem um fim e este casebre não é excepção à regra.
No fundo, o certo é que continuo com muitas ideias (essas não param de invadir a minha cabeça). Continuo, no meu dia a dia, a pensar que esta ou aquela peripécia merecia ser contada por aqui. Continuo a ter vontade de criar doidices, como as muitas que já partilhei com a malta. No entanto, entrar verdadeiramente em acção, tem-se tornado mais complicado. 
E não me venham perguntar porquê. Porque eu própria não vos saberia responder. Concluo que devem ser vários factores a congeminarem para o mesmo fim. Aquele em que não me dou tempo suficiente para sentar o rabiosque na cadeira da sala de jantar, onde fica o computador, e me entregar, efectivamente, a este meu menino que está prestes a fazer cinco anos. 

A 'hora' que refiro no título não é aquela em que se encerra o Miúda com Pêlo na Venta. Ainda não. Tenham lá calminha. E não se ponham já a lançar foguetes, seus ingratos.
Mesmo não andando por aqui com o afinco que - me parece - isto merecia, senti que estava na hora de mudar o header. Isso sim.
Não pensei muito no assunto. Peguei em algumas fotos que tirei há dias e fiz uma brincadeira com elas. Pronto. Aqui está:


E não me vou alongar muito. Melhor, não me vou alongar nada.
Espero que, apesar de tudo, não desgostem da coisa.


Digam lá adeus ao outro, aquele que se vai embora, vá:


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Sou uma mãe desnaturada #9



Enquanto a menina-dos-meus-olhos se esforça nos ensaios para a festa de natal, eu cá tento entreter-me como posso.
Brincar às pitas-adolescentes, na casa de banho da escolinha, é só um dos exemplos. Aquele que deu para ficar registado e que não fica assim tão mal mostrar aqui.



nota: eu sei, eu sei, é um post antigo. sim, sosseguem que o natal, efectivamente, já passou. até já iniciamos um novo ano e tudo, vejam bem. e querem saber a melhor? o mês de Janeiro já era. yeah!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Sabem, aquela comidinha boa que é mesmo mesmo boa, de comer e chorar por mais?


Não precisa ser muito rebuscada.
Nem ter horas e mais horas de preparação.
Nem ficar a cozinhar tempos infinitos.


Um dos meus exemplos favoritos disso mesmo: abacate, esmagado e regado com azeite, espalhado generosamente em bolo do caco para acompanhar um belo de um camarão. Et voilà!

temos de voltar a fazer este fim-de-semana. tem de ser. estou a guardar o abacate. a tentar mimá-lo para que fique mesmo no ponto, lá para sábado.

nota: o champanhe também diz bem. é um facto. mas é, quanto a mim, absolutamente facultativo.