Mam'Zelle não segue as tendências blogosféricas (imbecil!). Não consegue (parva!). É defeito de fabrico (tem de se lhe dar um certo desconto, pronto). Mam'Zelle nem desconfiava, até muito pouco tempo atrás, que havia, no mundo grande, essas coisas de que tanto se fala no mundo pequenino (idiota!). Mam'Zelle não tem qualquer espécie de vontade de aderir a essas novas tendências que, de um dia para o outro, invadiram a blogosfera (palerma! - a Mam'Zelle, não a blogosfera, claro está).
Passo a explicar.
Aqui, nunca se provou granola, nem bagas de gogi, nem sementes de chia, nem nada que se pareça a essa comida trendy ou, para dizer mais bonito, super saudável e nutritiva.
Aqui, o mais parecido com esses batidos verdes da moda que levam tudo quanto é possível e imaginável em termos de raízes e ervas e folhas e o raio que vos parta é a poia da bolachita nos seus dias mais inspirados (e olhem que me saiu uma verdadeira artista, o raio da cachopa).
Aqui, maratonas, só se praticam aquelas de passar a ferro a roupa que se amontoou após semanas e semanas de procrastinanço à fartazana. Quando já não há mais roupa para vestir, sei que chegou a hora de proceder ao aquecimento (é preciso levar a coisa com calma) e, a seguir, pôr mãos à obra.
Aqui, nem um fato de treino de jeito há, quanto mais sapatilhas fluorescentes que ajudam a correr com elegância e estilo. Aliás, aqui só se corre da cozinha para a sala quando ainda se está a preparar o lanche (fatias de bolo ou tarte, bolachas, torradas com manteiga e doce ou nutella acompanhadas de leite com chocolate, minha gente! Nada de meio quivi com um quarto de colher de café de sementes de papoila moídas por cima) e começa aquele programa no M6 com aqueles pasteleiros todos a fazerem e a mostrarem as suas especialidades para ganharem o título de Melhor Padaria de França.
Aqui, nunca se provou granola, nem bagas de gogi, nem sementes de chia, nem nada que se pareça a essa comida trendy ou, para dizer mais bonito, super saudável e nutritiva.
Aqui, o mais parecido com esses batidos verdes da moda que levam tudo quanto é possível e imaginável em termos de raízes e ervas e folhas e o raio que vos parta é a poia da bolachita nos seus dias mais inspirados (e olhem que me saiu uma verdadeira artista, o raio da cachopa).
Aqui, maratonas, só se praticam aquelas de passar a ferro a roupa que se amontoou após semanas e semanas de procrastinanço à fartazana. Quando já não há mais roupa para vestir, sei que chegou a hora de proceder ao aquecimento (é preciso levar a coisa com calma) e, a seguir, pôr mãos à obra.
Aqui, nem um fato de treino de jeito há, quanto mais sapatilhas fluorescentes que ajudam a correr com elegância e estilo. Aliás, aqui só se corre da cozinha para a sala quando ainda se está a preparar o lanche (fatias de bolo ou tarte, bolachas, torradas com manteiga e doce ou nutella acompanhadas de leite com chocolate, minha gente! Nada de meio quivi com um quarto de colher de café de sementes de papoila moídas por cima) e começa aquele programa no M6 com aqueles pasteleiros todos a fazerem e a mostrarem as suas especialidades para ganharem o título de Melhor Padaria de França.
Concluindo, Mam'Zelle é uma triste, neste mundo pequenino - mas tão fofinho - que é a blogosfera e não tenciona mudar de rumo.
E a pergunta é: será que por ser blogo-antiquada, fashion-ignorante e teimosa que nem uma porta me podem fechar o casebre para todo o sempre?
Estou um tico preocupada. É que, por muito modesto e pouco interessante que seja, fui-me afeiçoando ao piqueno, ao longo destes seus dois anos de existência.
Estou um tico preocupada. É que, por muito modesto e pouco interessante que seja, fui-me afeiçoando ao piqueno, ao longo destes seus dois anos de existência.