AVISO: este post pode ser um pouco chato aqui para a maltinha. Peço, desde já, desculpa por isso. Mas este meu casebre também serve para eu arrumar memórias. E estes episódios parecem-me dignos de registo, para minha memória futura. Quem quiser, pode parar de ler, agora. E voltar num outro dia. Não vos levarei a mal.
Quem anda atento/a, por aqui, já deve ter percebido que este meu início de ano não tem sido lá muito positivo.
É que nem os testes à Covid são excepção.
Óptimo, dirá a malta.
Pois. Mais ou menos, diria eu.
Há exactamente quinze dias que me anda a assombrar um possível positivo.
Verdade.
Na quinta-feira, dia treze do presente mês, quatro dias após a Bolachita ter regressado à escola, começaram a cair positivos no whatsapp de pais e encarregados de educação da turma.
No sábado, chegados os resultados dos testes PCR, havia dezassete casos positivos, em vinte cinco. A professora, as duas professoras estagiárias e catorze alunos. A Bolachita testou negativo.
Dias mais tarde, já era vinte e dois positivos.
A Bolachita continuava negativa.
Segunda-feira, o pai da Bolachita, não se sentia muito bem, mas pensou que fosse por causa do reforço da vacina que tinha tomado no domingo. Quarta-feira, dia dezanove, visto continuar um pouco adoentado, foi fazer um antigénio. Deu uma linha positiva muito ténue. A farmacêutica aconselhou-o a fazer um teste PCR.
Nessa semana, a Bolachita estava com ele. Primeiro pensamento: foi a Bolachita que lhe transmitiu a porra do vírus.
Marcou-se PCR para os três (sim, eu incluída, visto estar com a Bolachita, mesmo na semana do pai).
Sexta-feira de manhã, recebemos os resultados.
Pai: positivo,
Bolachita: negativo,
Eu: negativo.
Afinal, não tinha sido a Bolachita a infectar o pai. No entanto, a Bolachita já poderia estar infectada, tendo estado com o pai positivo naquela semana.
Mesmo assim, decidimos interromper a semana com o pai e a Bolachita veio logo para minha casa na sexta-feira de manhã. Marcámos um novo teste PCR para terça-feira.
Convicta de que ela estivesse positiva - esta nova variante é tida como super hiper mega contagiosa, certo? - decidi fazer-lhe um teste rápido no domingo. Eu tinha a minha dose de reforço à vacinação marcada para segunda-feira. Se ela estivesse positiva, eu também estaria, e teria de adiar a toma do dito reforço.
O teste rápido deu um claro positivo. A Bolachita continuou em casa comigo.
Segunda-feira de manhã, fui fazer um antigénio, supostamente, para confirmar que estava positiva também. O teste deu negativo. Mesmo assim, estando a Bolachita - supostamente - positiva, não fui levar a dose de reforço.
Terça-feira de manhã, a Bolachita foi fazer novo teste PCR.
Recebemos o teste PCR da Bolachita na quarta-feira. NE-GA-TI-VO.
Voltei a fazer um antigénio na quinta-feira. E, como era de esperar, o resultado foi negativo.
E, pronto. É isto.
Vamos lá esperar pelos próximos capítulos.
{vinte e sete de Janeiro de dois mil e vinte e dois}