segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Comunicado ESPECIAL para a malta


Anda tudo num corrupio. Enfim, "tudo" é como quem diz... A minha mãe, essa é que não pára. Ainda não está convencida que as ostras + as gambas + o presunto com queijo-não-sei-das-quantas + o saumon fumé-tomates + as mini salsichas com ananás + o foie gras aux figues + os canapés de tudo-e-mais-alguma-coisa seja alimento suficiente para as entradas. Tem medo que o bacalhau não esteja bem demolhado. Não sabe se o gigot mal passado convém a toda a gente. Nem quantas pernas de frango deve acrescentar para aqueles que não gostam de gigot. Prefere os pratos brancos, mas, se calhar, os das pintinhas vermelhas à volta têm mais a ver com a quadra natalícia. Não consegue escolher entre os milhentos modelos de guardanapos que tem lá amontoados numa gaveta da cozinha porque todos os anos compra mais uns quantos. E vou parar por aqui que a intenção deste post não é arreliar a malta com as neuras da minha mãe.
Até porque, tanta coisa, tanta coisa, quando a minha única preocupação é estarem as treze sobremesas na mesa, no final do jantar? Não a entendo. Não mesmo. Mães.


Agora sim, malta, aqui vai o que realmente interessa:

Joyeux Noël à tous!!!
(queria escrever esta porra maior mas não dá...)




nota: tive de fechar uma das piquinitas num dos armários da cozinha. A outra está aqui à minha frente, quietinha e toda satisfeita. Nem vos conto o que lhe prometi para me deixar usar o computador da irmã. É que o dela, esse, deu o berro há dias.
O que eu faço pela malta (sim, vocês, que, neste preciso momento, me estão a ler)... A sério... Deve ser amor, mesmo. É que só pode!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não vale a pena chorar. Eu volto.


Pois que é já amanhã que a Mam'Zelle vai apanhar o avião com destino a Paris. Pois que, como devem calcular, vai ter muito que fazer, ver, ouvir, falar, comer por lá. Pois que não vai, por isso mesmo (o facto de os meus pais não terem computador, quanto mais internet, também ajuda, vá), ter tempo de passar por aqui diariamente.



Prometo, no entanto, tentar voltar cá, antes da noite de natal, para desejar que o mesmo seja muito feliz para a malta toda. Para isso, vou ter de ir a casa das piquinitas e convencer uma delas a deixar-me utilizar o seu computador por alguns minutos. Aviso, desde já, que não vai ser tarefa fácil.  
Sendo assim, prefiro antecipar-me à coisa, nunca se sabe:

Feliz Natal a todos!
E todas as outras tretas e mais alguma que se costumam desejar nesta altura; que eu sou moça generosa.
Fui!

Primeira e última - que é como quem diz: a única - pergunta estúpida do ano


Quem não receber o seu postal do PPC até ao dia de natal, recebe uma compensação especial*?
 
 
É que eu - menina cumpridora que enviou o seu há uma data de dias e, como bónus, enviou um à Ursa também - estou a ver que vou ficar a chuchar no dedo, a ver os navios a passar e outras coisas do género. Melhor dizendo, vou ficar com cara de otária...
 
 
* como diria uma pessoa que eu cá sei, se rima é porque é verdade.

Miúda de Pêlo na Venta, com muito gosto #5


Continuo sem o meu traje para o Réveillon. É um facto...


...mas, ontem, trouxe este miminho para casa. Não é a minha cara? Digam lá.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Primeira e última - que é como quem diz: a única - pergunta fútil do ano


Será que sou mesmo só eu* que não encontro nem um único trapinho de jeito para a passagem de ano?

Não sou menina de desesperos, mas olhem que estou lá perto.


* com a ajuda do meu Karma lixadinho que só ele...

Dizem que é o melhor do mundo


O Roque, que já percebeu que sou fã de chocolate e de bolos, lembrou-se de me dizer que, no Porto, se confecciona o melhor bolo de chocolate do mundo e até me indicou onde o poderia encontrar. Fui logo colocar esta novidade na minha lista-de-sítios-a-descobrir-no-Porto e, claro, agradeci a informação. Mas, quando pensei um pouco no local indicado, fiquei com algumas suspeitas. Foi então que lhe perguntei se tinha a certeza daquilo que me estava a dizer. E foi a pior coisa que fiz... É que, muito simpático e prestável, o Roque não só confirmou como me enviou o link com informações sobre a iguaria em causa e estragou tudo, quando acrescentou que havia revendedores em Coimbra.


Foi a minha desgraça, pois claro. Lá tive de ir confirmar se o melhor bolo de chocolate do mundo é, efectivamente, o melhor bolo de chocolate do mundo ou se tem mais fama do que outra coisa.

Pediste-me para, depois de provar, te dizer o que achava, Roque. Pois que é bom. Não vou dizer o contrário. Agora o melhor do mundo... fiquei com as minhas dúvidas. Quanto a mim, tem mais hipóteses na categoria de mousse. E, pasmem-se, não sou fã de mousse de chocolate. Ninguém é perfeito e, por mais estranho que possa parecer, eu também não.

Conclusão. Em primeiro lugar, obrigada, mais uma vez, Roque, por te teres lembrado de mim. Em segundo lugar, este bolo tem, quanto a mim, mais fama do que o proveito real de quem o come. Em terceiro lugar, é uma autêntica roubalheira (2,90 euros, por uma fatia tão mixuruca, é dose). Em quarto lugar, acredito que a malta, depois de ler isto, se tenha apercebido que sou uma expert no que toca à prova de bolos de chocolate. Por isso mesmo, quem sentir vontade de pôr à prova os seus dons de pasteleiro e quiser uma apreciação do mais entendido que há, faça o favor de me enviar uma fatia-amostra das vossas experiências. Não, não precisam agradecer tamanha generosidade. Eu sou assim mesmo, uma Madre Teresa da apreciação doceira.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Verdade existencial #4



 
 
 
(Sempre tratei a minha Mamie Z por mãe. Não haveria outra forma de a chamar. Quem cria, educa e ama como ela tão bem o fez, só pode ser mãe. Há quem diga que ser avó é ser mãe duas vezes. A minha não o foi só duas, mas sim todas e mais alguma. Faz hoje doze anos, tive de me render às evidências. Infelizmente, não houve descuido. Mesmo assim, nunca deixará de o ser, eterna, na minha memória e no meu coração.)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Eles lembram-se de mim e eu gosto #10


 
 
 
A malta já sabe, sou tal e qual os putos. Adoro mais que tudo ser surpreendida. Um mimo da Sara Maria é uma grande surpresa. Mesmo. Agora basta fazerem as contas - que é como quem diz, serem um tico perspicazes - e chegam lá.
 

Já não dá mais para fingir que a nossa vida é cor de rosa quando #5


fazemos aquela lista dos prós e contras para o fim do mundo e a coluna dos prós está muito mais compostinha (mas de longe) do que a dos contras.
 
 
 
 
 
A grande porra é ter a perfeita noção que não vai acabar coisíssima nenhuma. Depois ponho-me a pensar na malta que vive em Bugarach e quase me sinto uma pessoa com sorte. E, pronto, lá me conformo.

Hell yeah!! #12



domingo, 16 de dezembro de 2012

Por falar em bolas...


Ontem, lá tive o almoço de natal com a malta do curso (tudo mulheres. Que os poucos homens que lá andaram não se metem nisto e fazem eles muito bem). Já há mais de uma década que temos este ritual. Encontro marcado ao meio dia e meio, no chinês do costume. Dá para pôr a conversa em dia e ver como esta ou aquela vai mudando, ou não, para melhor e para pior. De há uns anos para cá, a conversa principal tem sido gravidezes, partos, prós e contras da epidural, bebés, noites mal dormidas, cremes de emagrecimentos e anti-estrias e outras tretas do género. É que, por incrível que pareça, todos os anos, uma delas está grávida ou acabou de dar à luz. É que nunca falha. Porra. Mesmo assim, não me posso queixar muito. Tenho tido a sorte de, a cada ano, vir uma ou outra que ainda está virgem nessas andanças, tal como eu. É o que me vale. É que às tantas, aquilo enjoa mesmo. Nós, as "virgens", lá falamos dos tempos de faculdade. Das noitadas, de uma ou outra melga e dos papelinhos que fazia para dar nas vistas, de uma ou outra gaja que andava metida com um mas agora está com outro e tal e coiso. Enfim, assuntos bem mais interessantes, sem dúvida alguma.
Houve dois momentos altos no almoço. Primeiro, quando começaram a falar da chatice que é não poderem pintar o cabelo durante o estado de graça que é a gravidez. Todas, sem excepção, já têm cabelos brancos e testemunharam  do inconveniente que é andar, durante meses, com as raízes todas brancas. Quando engravidares vais ver, disse-me uma. Mas, até hoje, nunca precisei de pintar o cabelo, não tenho nem um branco, respondi com grande satisfação. E, mais uma vez, ficaram todas de boca aberta. Mais ou menos ao estilo da malta da formação quando perceberam a minha idade (lembram-se, aqui?). Segundo, quando, depois de termos pedido as sobremesas, vou à casa de banho com a minha melhor amiga, a B. Confesso, foi mais para podermos falar um pouco em privado do que para aliviarmos a bexiga. Quando regressámos, a minha sobremesa tinha o seguinte aspecto:
 
 
 
E, claro, todas riam feitas perdidas. A B. quase que ficou chocada e a sua única preocupação foi perceber se o pessoal das outras mesas tinha reparado. Eu, só de olhar para a cara de contentamento das outras todas, orgulhosas da brincadeira de que se tinham lembrado, não consegui conter-me. Tive de rir com elas.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Resposta à adivinha natalícia



Qual a diferença entre um padre e uma árvore de natal?
Nenhuma. Tanto num caso como no outro, as bolas só lá estão para enfeitar.
nota: antes de mais, parabéns àqueles que acertaram, claro. Depois, sinto-me no dever de felicitar também aqueles que, mesmo não acertando, deram respostas, no mínimo, interessantes... Ou seja, PARABÉNS à malta toda!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Obaaaaaaa!!


O telemóvel tocou à hora de almoço (ainda só passou pouco mais de uma hora, mas já me parece quase uma eternidade). Diz que chegou uma encomenda para mim. Só de ouvir isso, fiquei excitadíssima. No fundo, no fundo, sou uma miúda que adora receber coisas na volta do correio. Essa é que é uma grande verdade. Pensei logo que seria da minha "amiga secreta", daquela coisa da Ursa mais conhecida da blogosfera e não só. Fiz perguntas. Queria saber mais pormenores, pois claro está. Perguntei pelo remetente. Ouvi umas palavras em inglês. Fui logo a correr para o computador com o telemóvel na mão, exigindo à pessoa, do outro lado da linha, que não desligasse por motivo algum. Teclei aquele nome e, de repente, os meus olhos brilharam. Brilharam bem mais do que o brilho somado de todos os outros dias deste mês que teima em não acabar. E sorri. Sorri tanto, tanto. Nem imaginam.
 
 
 
 
Das duas uma. Ou a encomenda vem de uma pessoa que eu cá sei. E, neste caso, confirmo, mais uma vez, que nos aparecem, neste mundo da blogosfera, pessoas super hiper mega fixes. Ou, então, vem da minha "amiga secreta". E, neste caso, das três uma. Ou há coincidências do caneco. Ou a pessoa se deu ao trabalho de ler as centenas de comentários que para aqui vão. E, assim sendo, sou sua fã a partir deste preciso momento. Ou há coisas que não se entendem mesmo.
Agora, vou ficar aqui a salivar até ao final do dia. Quase que me apetece matar a pessoa que me ligou e me avisou da encomenda. Não podia ficar caladinha e, simplesmente, trazer a encomenda logo à noite? A surpresa era ainda maior e eu não passava uma tarde destas, cheiinha de vontade que as horas passem a correr (ou, melhor, a saltar porque tinha ainda mais piada), tal e qual as crianças na noite de natal. Uma coisa é certa, fiquei muito bem disposta. E palpita-me que ainda ficarei mais quando, finalmente, poderei abrir o raio da encomenda. Venha ela!
 
 
 
nota: quanto à resposta à adivinha do post desta manhã, fica para amanhã. Ai pensavam que ia ser só eu a ficar por aqui à espera feita barata tonta? Pois que temos imensa pena, mas pensaram muito mal.

Adivinha natalícia




(sim, queimei o casco para tirar esta foto. Não, não bato bem da cabecita)

Qual a diferença entre um padre e uma árvore de natal?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Eles andam aí... #6


Pois que não param, os fãs da Mam'Zelle. É vê-los por aí a manifestar o seu afecto pela minha pessoa, com vontade, entusiasmo e carinho. E, claro, eu cá fico super satisfeita e agradecidíssima à malta*. Emocionada, até.
 
Desta vez, mostro-vos a famosa romã da Sexinho que esta amoustachou com muito estilo. E, como bónus, ainda colocou aqueles óculos à nerd que tanto aprecio. Gostar é pouco para tamanha demonstração de bom gosto. Adorei! Só não me apaixono porque o meu coraçãozinho não dá para tanto, como a malta bem sabe. Mas que senti um apertozito, lá isso senti.
 
 
 
Obrigada Sexinho! És o máximo, sabias? :)



* quem ainda não manifestou por vergonha ou preguiça (não vejo outra razão possível), toca a sair do armário ou do sofá (respectivamente) para fazer sorrir aqui a Mam'Zelle, ok?

Momento fashion #4




 
 





 
 
camisola e calções - de umas marcazitas por aí
top de renda - oferecido pela mana
botas - de uma sapataria portuguesa, com certeza
meias - estas de vidro, costuma ser a minha mãe a trazer-me
fio de ouro - da minha avó. Sempre disse que ficava para a neta do meio.
 
crachá - monstro preto
 
 
 
(O natal está aí a chegar. Se ainda vos faltar algum presente, pensem nos crachás do monstro que podem ser personalizados com uma mensagem ou imagem especiais. Era tão giro vê-lo sem mãos a medir nas próximas semanas, a fazer concorrência acérrima ao pai natal...) 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Audrey é que tinha razão...




Já imprimi o bilhete. Dez dias. É o tempo que falta para apanhar o avião e aterrar naquela cidade maravilhosa.
Por esta hora, já devo estar em casa. Sim, lá também é a minha casa. Nasci por lá. Vivi lá até à maioridade. Cresci e aprendi a ser quem sou naquela terra. A minha casa de França está cheia de recordações da minha infância. Mais que isso, está essencial e felizmente, recheada de apontamentos que me fazem lembrar a minha avó. Como já tenho dito por aqui, não preciso disto ou daquilo para me lembrar dela. Mas - sentar-me no sofá onde tantas vezes me sentei, à beira dela, a abraçá-la tão forte que desatava a rir à gargalhada antes de ficar quase sem ar e chamar-me de maluquinha; olhar para o pequeno altar que ela improvisou com imagens de santos recortados de forma grosseira, colados ao papel de parede antigo com pionés de todas as cores e onde ficava a rezar por "todos nós" durante horas - é bom. Faz-me relembrar instantes tão felizes da minha vida, tão cheios de tudo o que se deve ter em criança, que sorrio com o rosto inteiro. Sorrio por dentro também. Sorrio, antes de acabar por verter uma lágrima e mais outra. Porque a saudade é lixada. Porque a saudade, contrariamente ao que sempre me disseram, não passa. Não se acalma. Não se esquece. A cada dia que nasce, tenho mais. Ao longo destes doze anos sem ela, só aumentou, a malvada da saudade.
E pronto. Um post que se queria alegre e de fazer inveja à malta, transformou-se numa lamechice pegada. Deve ser do tempo. Prometo, não se vai repetir tão depressa. Palavra de Mam'Zelle.
Até porque, ir a França é muitas outras coisas. É estar com a família. É apalhaçar com as sobrinhas que já avisaram a mãe delas que, enquanto a "tata" estiver por lá, vão querer comer todos os dias em casa da "mamie". É saborear todos os macarons, amandines, forêt noire e outras iguarias que já estão à minha espera, assim como aquela quiche lorraine que só a minha mãe sabe fazer. É vaguear pelas ruas e imortalizar cada pormenor com uma foto. É absorver cada cheiro, ficar atenta a cada som. É aproveitar tudo o que passar por mim. Apreciar, desfrutar. Viver. Simples.



nota: não, não me apetece fazer um post sobre o 12/12/12, nem sobre a sorte que tenho por presenciar uma data tão gira, rara e espectacular. Ficam com muita pena? Ficam? Bem me parecia.
 

Missão cumprida!


Ontem, lá fui eu aos correios. Entusiasmei-me e, para além do postal para a "amiga" do PPC, enviei mais dois em modo Mam'Zelle.

Continuo à espera que chegue o meu. Vamos lá ver se não se esquecem aqui da menina. É que, caso isso aconteça, não respondo por mim. E a coisa pode tornar-se séria e bastante feia. Já diz o ditado, no mínimo sensato: quem avisa amigo é!
Ouviu bem ó amiguinha/o?! Sim, estou a mandar um recado. Sim, estou a tentar intimidá-la/o, só um tico, a ver se não fico sem o meu postal de natal. Sim, posso ser muito perigosa. Sim, é mesmo só isto. Pelo menos por agora.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Eles pedem, eu obedeço #6 - Roque e Eva Maria


Duas alminhas ficaram muito surpreendidas e, parece-me, um pouco decepcionadas por não ter moustaches a adornar a minha árvore de natal. Também tinha pensado nisso, acreditem. Até materializei essa minha vontade no postal de natal que enviei à minha amiga do PPC. Não o fiz na minha, pura e simplesmente, porque recebo em casa (de repente, até parece que faço umas coisas manhosas... calma, só entram cá gente amiga e da família) pessoas que não me conhecem enquanto Mam'Zelle e que iriam ficar com a pulguita atrás da orelha... Quem me conhece já não me acha muito "católica" por natureza, fará se chegassem a minha casa e vissem uma árvore cheia de bigodaças. Tenho de manter minimamente as aparências para não me internarem de vez, se é que me entendem.
Mesmo assim, como sabem (diria até que estão fartíssimos de saber), o que eu mais gosto é de ver a malta satisfeita (já não dizia isto há algum tempo. Que saudades que tinha da coisa). Por isso mesmo, os vossos pedidos, desejos e vontades são ordens para mim. Aqui fica a árvore amoustachada. Digam lá se não está linda de morrer?

Hell yeah!! #11



 
 
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tal e qual aconteceu hoje





nota: isto não invalida (era o que mais faltava) o facto de continuar à espera daquela cena com a moustache à Dali.

Porque eu também sei o que é bom... #16


(... e faz bem à pele.)


(François Vicentelli)
 
 
Nunca vi nenhum filme, nem nenhuma série onde entrasse o François. Não posso, por conseguinte, avaliar o seu desempenho como actor, com enorme pena minha. Descobri a sua existência através da minha irmã que só me falava do dito, numa altura em que era um dos actores principais de uma série francesa. Tanto me falou do homem que lá tive de procurar quem era. Diz quem viu que entrou no filme The tourist de Florian Henckel von Donnersmarck. A malta que também viu, confirme por favor.
 
Eu, cá, só posso apreciar o físico do moço (com muita pena minha, repito):
barba de cinco dias: check,
cabelo grisalho: check,
olhos expressivos: check,
sorriso contagiante: check,
porte interessante: check,
charme, charme... e mais charme: check!
 
E pronto, por hoje, é mesmo só isto.


Em contagem decrescente!


Falta exactamente um mês para ter um bolo grande, feito especialmente para mim. E lá vai a malta toda aproveitar aquele dia para me dizer que estou um ano mais velha. E lá vou eu ter de repetir, vezes sem conta, que só estou mais velha um dia do que o dia anterior. Tal e qual o resto da malta. Tão simples quanto isso...



 
Eu sei. Bem sei que, antes disso, vem o natal e a passagem de ano. Também sei que, para a maioria das pessoas, essas duas datas são bem mais importantes do que os meus anos. Mas eu não sou a maioria das pessoas. Por isso mesmo, faço a contagem decrescente para aquilo que quiser e bem entender. Pode ser?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Verdade existencial #3


Não repitas vezes sem conta. Tens de entender que os sentimentos não nascem, nem crescem, nem mudam assim. Aceita.

Não me digas o que eu já sei. Não digas aquilo que, desde sempre, soube. Por mais bonito e sentido que seja, continua a ser, sem dúvida,  o que mais me custa ouvir. Respeita.
 

Hell yeah!! #10


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Miúda de pêlo na venta, com muito gosto - #4



 
Mai' nada! 

Fiquei tristita e um tico rabugenta, confesso


Pois que a Pólo Norte trabalhou muito bem e já tenho a morada da minha "amiga secreta". Abri aquele email com tanto entusiasmo, tanta vontade, que nem vos passa pela cabeça. Até parecia que de lá iria sair um croissant aux amandes ou uma fatia deste bolo mármore.
Quando abri e, depois do nome e da morada, li "sem blog", fiquei logo de olhito murcho e de boca em U invertido. É que foi tira e queda. Foi bem pior do que cheirar um crepe com Nutella (passo a publicidade. Mas, digam o que disserem, vou continuar fiel a este creme para barrar tudo e mais alguma coisa. Mentes perversas, menos, ok?) e não poder deitar-lhe a mão (e os dentitos, claro).


E eu que já estava a gostar da ideia de ir descobrir mais um blogue. E eu a pensar que iria passar umas horitas a tentar perceber os gostos e o feitio da/o blogger para lhe fazer um postal à altura. Personalizado. Bonitinho. E tudo e muito mais. Nada disso. Pois que terá de ser um daqueles postais com muito vermelho e verde. Um daqueles postais que alegram qualquer lareira. Esses mesmo, com um pai natal, no meio de muita prenda, e um pinheirinho lá no fundo com luzinhas a piscar. Ou não...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Não sou eu, quem diz é a Mafaldinha #9 - do fim do mundo





Cá para mim, se existir o 22 de Dezembro, já estamos safos!
(mas também só acredito quando o vir...)
 

Não tenho um mês preferido. Mas o contrário sim.

 
Nunca fui de ter um actor, uma música ou um livro preferidos. Muito menos um prato ou uma bebida. Sempre fui de mente aberta, de tentar apreciar um pouco de cada coisa e muito de tudo um pouco. De extrair prazer, por mais pequeno que seja, na descoberta do novo, do diferente, do inesperado. O inverso também se adequa. Quero com isto dizer que não sou de ter ódios de estimação. Seria uma grande burrice, digo eu, perder tempo com essas coisas.
 

 



Há doze anos atrás aconteceu a excepção a esta "regra". Desde então, não gosto do mês de Dezembro. É, sem dúvida alguma, o mês que menos aprecio no ano todo. E acredito que sempre assim será. No entanto, tento não mostrar aos outros aquilo que sinto. Porque Dezembro é o mês do natal e dos seus cânticos, da solidariedade; das luzes e outras decorações, do Jingle Bells; dos festejos e das reuniões familiares, da Consoada; dos balanços e da fé depositada no novo ano que está para vir, do Réveillon.
Todos os anos mentalizo-me que seria bom fazer uma lista de boas resoluções a cumprir no ano que se segue. Nunca o fiz. Também não sou de ter desejos que quero a todo o custo tornar reais. Não gosto do mês de Dezembro. Por isso mesmo, vou passar por ele, tentando não deixar que a tristeza leve a melhor, preferindo manter o sorriso e as palhaçadas, mas sem aquele brilho no olhar. Sem aquela vontade natural de ser feliz que, dizem, me caracteriza ao longo do ano.
Não gosto do mês de Dezembro. Ponto. E pronto.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Agora fiquei na dúvida, o que é uma grande chatice

No outro dia, quando abri o email do blogue, tinha uma surpresa. Não, não era propriamente uma prenda*, que o natal ainda vem lá longe e nem sequer a árvore montei**. Mas fiquei surpreendida. Era uma pessoa a dizer-me exactamente o contrário do que me tinha dito, um ou dois dias antes, num comentário. Gostei de saber que o que tinha sido dito, afinal, não era bem (nada) assim. Ficou, no entanto, uma dúvida. Dúvida essa que me anda a atazanar a cabecita (que o juízo, esse, a modos que está meio congelado e não é só do tempo).
Então mas essa de se dizer o contrário do que se quer efectivamente dizer; aquela cena de dizer "não" quando se quer dizer "sim", não é coisa de gaja?, pergunto. Será que os homens também já foram atingidos por esse mal?, interrogo-me. Digam que não. Digam-me que não é nada disso, por favor. Digam que ainda se pode acreditar no bom senso masculino, pleeeeaaaaaase.
 
 
 
 

* se bem que, pensando melhor, o conteúdo do email já prometia um presente, sim. Isso é que foi giro. Não só, é certo, mas também.
** shame on me. O combinado sempre foi montar a parafernália natalícia toda no primeiro fim-de-semana de Dezembro. Este ano, falhei. Tive mais com que me preocupar. O que não é necessariamente uma coisa boa.

 
(Esse seu nickname tem muito que se lhe diga. Ai tem tem... Sim, neste preciso momento, estou a falar directamente para a pessoa que me enviou o tal email-surpresa.)

In the Mood for... Laugh #7


porque, diz quem sabe, rir ainda é o melhor remédio...


 
 
Ui... tanto homem por aí cheio de medinho depois de ver isto. Já pensaram? Tirá-la fora e ir dentro? (desculpem, mas na segunda-feira de manhã, não dá para muito mais e eu também mereço um desconto)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Calendrier Humain du jour #4

 
Novembro está a findar e, para não variar, o Calendrier Humain está no ar.


À vos marques... Prêts? Pâtissez!


Começou, na minha querida M6, o programa que será o meu preferido durante o próximo mês. Basta dizer que, durante umas duas horas, só se vê gente a fazer coisas boas. Parecem todas mais deliciosas umas do que as outras. Aquilo é farinha, ovos, açúcar, chocolate, e muito mais, por todo o lado. Eles peneiram, eles batem, eles amassam. Eles fazem trinta por uma linha para que a coisa saia saborosa e docinha. Aquelas formas, aquelas texturas, aquelas cores... Uma maravilha.
Diz, quem sabe, que os olhos também comem. Costumam dizer que sou uma excepção a muitas regras. Neste caso, não sou, com toda a certeza. Os meus olhos fartaram-se de comer. E o que eu gosto de comer com os olhos. Não só, como é óbvio, mas também. Muito.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

É mais ou menos isto #5







Tout est chaos, à côté
Tous mes idéaux: des mots Abimés...
Je cherche une âme qui pourra m'aider
Je suis d'une géneration désenchantée, désenchantée
(...)

Dis moi,
Dans ces vents contraires comment s'y prendre
Plus rien n'a de sens, plus rien ne va.
 
 
 
(e não, a entrevista que o primeiro ministro de todos nós deu ontem à noite, não tem nada a ver com isto. Talvez.)

Maman a envoyé des Madame à Mam'Zelle

 
 
 
 
 
 
 Para ser muito sincera, não sou de ler revistas. Nunca fui. Mas, desde pequena, sempre que a minha mãe trazia a Madame para casa, ficava contente. Para ser mais sincera ainda, devo dizer que não era pela revista em si. Era para ler a página dos Triplés. Como já confessei, sou fã das aventuras daqueles três irmãos. Ainda hoje, quando vou a França, tenho uma pilha de Madame à minha espera, por trás de um dos sofás da sala. Estas, foram as piquinitas que as trouxeram, quando cá vieram. Acredito que a minha mãe nunca se tenha apercebido que o que eu gosto mesmo naquela revista de umas duzentas páginas se resume a uma única. É verdade que, contrariamente há uns valentes anos atrás em que só lia aquela página, actualmente já dou uma vista de olhos à revista toda e até encontro, por vezes, um ou outro artigo interessante. Mas a minha reacção à página dos Triplés, essa, é a mesma desde sempre. Faz-me rir. E mesmo que a minha opinião sobre a revista Madame ainda venha a mudar, evoluir com os anos, acredito e espero que aquela página mantenha o seu poder. O poder de rir com vontade. Rir com aquele riso espontâneo. Riso de criança que precisa de muito pouco para rir.