quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Constatação luminosa do dia #2



Não gosto do meu nariz. Nunca gostei. Não perco o sono por causa disso, mas não gosto. Agora, descobri que tem o formato e o tamanho perfeitos para segurar uma colher. E fiquei a gostar um tico mais dele. Serve o meu lado palhacita. E isso já é uma vantagem e pêras.
Pronto, era mesmo só isto.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vício da semana #12


Foi um dos meus melhores amigos durante a gravidez com aqueles dias quentes de verão. E palpita-me que vai continuar a sê-lo, mesmo sem os dias quentes e sem o verão. Esta semana até temos sol, menos mal.


Aquele sabor a iogurte é excelente. Duvido que me dê para a semana toda e isso é que me preocupa...

sábado, 26 de outubro de 2013

Vai me saber pela vida (ou talvez não)


Nunca liguei muito a essa coisa de ganhar ou perder uma hora, uma vez por ano. Não sou grande dorminhoca, por isso, até me metia confusão quando se tinha de atrasar o relógio uma hora. Acordava às 8h00', mas afinal ainda só eram 7h00'. Uma chatice pegada.
Pela primeira vez, vai ser mais do que bom "ganhar" uma hora. Mas, espera lá. A bolachita não tem noção dessas coisas e, com mais uma menos uma, vai continuar a não dormir nada de jeito e fazer com que eu também não durma. Quelle barbe!
 
Para aquela malta que pode, que aproveite bem, sim? Eu cá sou amiga por relembrar a coisa ao pessoal menos atento. Mas estou como Le Chat, não vale a pena agradecer, 'tá?...
 
 
Boa dica. Para quem fala/entende francês, claro está.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O homem passou-se dos carretos, é que só pode - WTF? (6) ou Porque eu também sei o que não é bom...


... e fere a vista.

Então não é que a minha paixoneta de infância pirou de vez?! Já sabia que aquilo não batia tudo certo naquela cabecita. Mas até tinha a sua piada. E o gajo continuava a ser bom como o milho.
Agora é que estragou tudo. Tudo mesmo! Primeiro eu não gosto de loiros. Ponto. Mas depois há o loiro, cor de cabelo que ainda é aceitável em certos caso, e há a mijadela-de-cabra, que não se tolera em situação alguma. Pois bem, o Johnny escolheu exactamente a segunda opção. ME-DO! MUUUUUITO medo!!
Espero sinceramente que esta mudança de visual se deva a uma personagem. À maluqueira de um realizador qualquer, sei lá. Caso contrário, estás mortinho e enterradérrimo para mim, ó Jóni-pindérico!
 
 
Ora vejam lá se eu não tenho toda a razão:
 
 
E só não falo do corte, porque não vale a pena bater no ceguinho, como já disse por aqui várias vezes. Agora, para ser totalmente sincera, dá vontade de bater. E bater muito...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Miam! Miam! #3


Tenho comido figos como se não houvesse amanhã. Temos de aproveitar enquanto os há e eu não tenho parado de aproveitar. Ele é figos ao natural, ele é figos com pão, ele é figos com iogurte, ele é figos com tudo o que me aparece à frente. E não me venham para aqui dizer que é um fruto demasiado calórico e mais isto e mais aquilo. Estou-me completamente nas tintas para essa conversa. Ouviram bem?
 
 
 
 
nota: devo confessar que este post já está feito há uma carrada de tempo. Desde final de Agosto / princípio de Setembro, se não me engano. Mas tinha-me esquecido completamente dele. É que são mais de 40 posts que tenho nos rascunhos... Mas, este fim-de-semana, trouxeram-me cá um caixote deles (é verdade, ainda há figos!) e lembrei-me do post esquecido. Aqui está ele.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

É mais ou menos isto #7




Un matin qui se lève comme un nouveau bonheur
Je ne sais pas si je rêve et d'où me viennent ces couleurs
J'ai les yeux grands ouvert, mes bras autour de son corps
Le coeur à découvert et l'amour comme décor.
(...)
C'est arrivé aujourd'hui
C'est arrivé simplement
Comme une chose qu'on n'a pas choisi qui s'est posé là tendrement
C'est arrivé aujourd'hui
Je suis sûre que commence ici ce que j'ai cherché longtemps.
 
(Amel Bent)
 
 
Não aconteceu hoje, mas sim há três semanas atrás. A mim, parece-me que foi ontem.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

1/52



Achei piada a esta ideia e decidi também tentar cumprir o desafio. Não vou começar no início de um ano, como era suposto. A bolachita nasceu no início de outubro, por isso será uma foto por semana, durante um ano, a partir da primeira semana deste mês. Já me atrasei um tico, visto estarmos na terceira semana. Mas é um atrasozito de nada, naturalíssimo, visto que ainda estou a aquecer. E até já coloquei, noutro post, uma foto da miúda. Por isso, tenho desculpa.
Em outubro de 2014, voltamos a falar. A ver se consegui cumprir a coisa toda certinha  até ao fim.


(bolachita-versão-anjinho, com 4 dias)

 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Eles andam aí... #13


os fãs da Mam'Zelle. E não param de crescer (enfim, já foram mais activos e demonstrativos, mas isso são outros quinhentos. Não me estou a queixar. Não, não. Só um tico).
 
Olhem só, até o manito da Mafalda quis mostrar o seu apreço aqui pela minha pessoa. Não resistiu. Pronto.
 
 
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

É aquilo a que se chama: já ter muito respeitinho aqui pela mãe


Segunda-feira. Vinte e duas horas e quinze minutos. Estreia da 4ª temporada de The Walking Dead. Mam'Zelle em pulgas para ver a coisa pela qual espera há já largos meses.
 
E não é que a bolachita esperou pelo final do episódio para começar o seu já habitual ritual-de-início-de-noite-que-se-estende-pela-madrugada-fora? Resmungar, gemer, chorar, gritar, berrar com toda a sua, ainda pequena, força; sempre. Antes de a mãe ter acabado de ver The Walking Dead; nunca.

Foi bonito de se ver. E, sendo assim, quem é que já tem imenso orgulho na filha que tem? Quem é? Quem é?
A Mam'Zelle, claro está.

 
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Vamos lá repor a verdade - agora, falando a sério


Fico triste. A sério que fico. Fiquei triste com a malta. Pronto. Mas isso é capaz de ser das hormonas.

As pessoas que me conhecem sempre me gabaram, não só o sentido de humor, como também a ironia (também me gabam outras coisas, é certo, mas não vem aqui ao caso). Dizem que sou boa a ironizar. E eu gosto de saber disso, até porque, para mim, a ironia é uma das melhores armas que se pode ter. E uso-a muito. Por vezes até abuso dela. Já abusei mais, é certo. Que isto da idade a avançar leva-nos a relativizar mais e a marimbarmo-nos para muita coisa. Já não havendo tanta paciência para pensar, quanto mais opinar. Pior, opinar ironizando. Mas, parece-me que perdi o jeito.

Agora, depois desta espécie de introdução, vamos ao que interessa. O conteúdo do post anterior é que é mentira, minha gente. E parece-me que poucos entenderam isso. É verdade, foi uma tentativa de ironizar que, pelos vistos, não foi bem sucedida (só uma pessoa, daquelas que se manifestaram, chegou lá). Enfim, nem tudo foi mentira, calma. Nem tudo. Efectivamente, recebi vários emails de malta incrédula. E, realmente, adorei receber todos aqueles emails. Mas, com tanta desconfiança, acabei por me perguntar a mim mesma, durante uma fracção de segundos, se tudo não tinha passado da minha imaginação: a barriga a crescer, a ida à maternidade, o parto e a criança. Depois, olhei aqui para o lado, vi a bolachita a dormir toda tranquila à minha beira e desfiz as dúvidas.
Como é que a malta pôde acreditar que tinha inventado uma gravidez? Então e a foto deste post? Fui buscar os livros da especialidade e aqueles comprimidos todos, especificamente tomados por grávidas, onde? Acham mesmo que levava a "brincadeira" (sem graça alguma, quanto a mim) tão longe que ia comprar essas coisas todas para as fotografar e vos fazer acreditar numa falsa gravidez? E o header? Ia criar um header, com uma bola a fazer de barriga, de propósito para tornar a coisa mesmo real? Porra, eu já cá ando há algum tempo (um ano e meio pode parecer pouco, mas para mim é um verdadeiro feito). Já me deviam conhecer um tico. Acham mesmo que faria uma coisa dessas? Isso é de gente com uma mente muito retorcida. Isso é de gente que, efectivamente, não tem vida. Isso é de gente com muitos parafusos a menos (que eu tenho uns dois ou três soltos e não pensaria em tal coisa). A sério, fiquei parva. E depois triste. Mas isso deve ser das hormonas.
 
Agora uma coisa é certa, não vos irei massacrar com todos aqueles temas típicos da maternidade. Não, não fiz barriga de gesso (mas quem é que inventou uma treta daquelas? Por amor de todos os anjinhos!). Não, não deixei que fizessem "arte" no meu pipo de 10 litros - vulgo barriga enorme - para depois tirar fotos toda orgulhosa. É verdade, acho feio, de muito mau gosto até, a maioria dos belly painting. Peço desde já desculpa a todas as futuras mães que exibem, orgulhosas, a sua barriga tornada tela por um dia. Mas gostos não se discutem e eu tenho os meus. Não, não fiquei super feliz quando soube que ia ter uma menina e que poderia enchê-la de laços, folhos e tantos outros frufrus. Quando era criança brinquei às bonecas q.b., não tendo necessidade alguma de colmatar qualquer carência nesse aspecto, usando um recém-nascido que, antes de mais, é um ser humano. Não digo que não irei fazer umas quantas brincadeiras com a pequenita, tirar umas fotos engraçadas. Mas não é meu objectivo "mascará-la" no dia a dia. Nem entendo quem queira ter uma menina pela simples razão de que há "roupa mais gira para as meninas".
 
Como podem ver, continuo a mesma insensível de sempre. Uma insensível com a miúda mais linda, fofinha, encantadora do universo, é certo, mas uma insensível na mesma.
 
Agora, acredito que falarei dela por aqui. Nada mais natural, já que faz parte da minha vida. Aliás, correndo o risco de parecer, assim de repente, um tico lamechas, ouso na mesma dizer que, a partir de agora, ela é a minha vida. O que torna inevitável ela vir a ser tema por aqui.

Para terminar, devo dizer que não menti na gravidez, mas houve uma imprecisão no tal post. É que no dia em que o publiquei, a bolachita já tinha nascido. O post foi, de facto,  escrito no dia em que ela nasceu, antes de ir para a maternidade, entre uma contracção e outra, entre um inspira e um expira como se estivesse a soprar uma vela, sem nunca a apagar. Mas não consegui publicá-lo. Não sei se foi o computador que estava maluco, se foi a internet que quis fazer das suas. Uma coisa é certa, dava sempre erro e tive de ir à minha vida sem vos dar a boa nova. Mas já que estava escrito, achei por bem publicar o post na mesma, quando voltei da maternidade.

E, por agora, era "só" isto, que tenho de ir mudar uma fralda.



As provas do "crime"

Chegada à maternidade
 
 
 

Saída da maternidade

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vamos lá repor a verdade




Pronto, pronto. É verdade, isto foi tudo brincadeirinha. A Mam'zelle não esteve grávida coisíssima nenhuma. A Mam'zelle só se lembrou, assim de repente, do nada, de dizer à malta que ia ser mãe. É que toda a blogosfera anda grávida ou acaba de dar à luz o seu rebento. Por que não a Mam'Zelle? Aquilo faz-nos subir uma inveja (daquelas "boas", como está na moda de se dizer) que não se explica mas que é totalmente compreensível e desculpável. Uma pessoa não quer ficar atrás das outras. Depois, a Mam'Zelle já não tinha nada de interessante para dizer aqui no seu casebre. A falta de inspiração, a falta de momentos empolgantes na sua triste pacata vida, basicamente, a falta de vida é uma coisa para lá de tramada. Por isso mesmo, achou por bem inventar uma gravidez para poder criar um post ou dois sobre o assunto. Depois, lá mais para a frente, dá para criar muitos mais posts, cada um mais interessante do que os outros e, essencialmente, super originais. Sobre os enjoos, sobre as hormonas baralhadas, sobre o crescimento da barriguita, sobre as angústias, sobre as expectativas, sobre as aulas de preparação para o parto, sobre a escolha do enxoval, sobre a bela da barriga de gesso (melhor invenção dos últimos tempos), sobre as dores de costas e nas cruzes, sobre o inchaço dos pés e das mãos. E mais umas quantas outras coisas que me estão a escapar de momento, mas que, a seu tempo hão-de voltar à memória. Caso contrário, vou a baby blogs de mamãs verdadeiras e inspiro-me aqui e ali. A seguir ao parto, vêm mais uns quantos temas pertinentes. O parto em si, o primeiro banho, os oufits da criancinha. Depois dá para lançar vários debates super híper mega empolgantes. Ele é o dilema do parto normal ou da cesariana. Ele é o dilema do parto normal com ou sem epidural. Ele é o desejo de amamentar ou não a cria. Caso se amamente, dá logo para lançar mais uns quantos temas tais como as dores no e o aumento do peito, as gretas, os caroços, o incómodo do leite a escorrer pelos mamilos quando menos se espera, a evolução do cocó do bebé - cor, textura, cheiro, quantidade. E as já famosas cólicas. Haverá lá tema mais entusiasmante do que a maldita da cólica?
Bem, vou parar por aqui, pois acredito que a malta já percebeu que é um tema riquíssimo e também entende que seria estupidez pura da Mam'Zelle não aproveitar a coisa. Mesmo não estando grávida, mesmo não tendo bebé nenhum.
 


E depois desta revelação, digam-me lá, quem é inteligente, quem é?
Decidi revelar a verdade porque recebi vários emails de leitores incrédulos. Emails cheios de perguntas em tom de surpresa total e de desconfiança. Nunca pensei receber tantos. Desde já, muito obrigada, malta. Adoro receber emails e fiquei muito contente com o vosso interesse e preocupação.
A maioria não quis acreditar que fosse verdade. Parabéns pela perspicácia, sim?
 
p.s. Ah, e já agora, a barriguita que se nota na foto do header é uma bola que costumo usar para brincar quando vou à praia. Tão espertinha que eu sou.


nota: para quem não tenha chegado lá, nas fotos, sou eu com o nariz de Pinóquio. É no que dá ser mentirosa e inventar coisas só porque dá jeito no momento.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

É preciso ter calma...





E olhem que ter calma nunca foi um dos meus pontos fortes.
Acredito que, daqui para a frente, vou ter de aprender a tê-la. Calma e não só. Paciência, sangue-frio, serenidade também. Tudo coisas boas. Tudo qualidades valiosas, nunca sendo demasiado tarde para se tentar adquiri-las.
E assim vai aqui a Mam'Zelle, cada vez mais próxima da perfeição humana... 

Parece que chegou a hora





É verdade. Vou ali à maternidade e já volto. Em princípio trago comigo um pequeno ser. Parece que vou ser a mãe dele. Mãe. Pois. Acho que ainda não me habituei a tamanha responsabilidade. Mas acredito que chegue lá. Um dia.

 


 
Não, não foi milagre nem obra do espírito santo. Também tive de passar pelos nove meses da praxe. Também tive aqueles enjoos horríveis dos primeiros tempos. Também vi a barriga a crescer até ficar um pipo de 10 litros bem jeitoso. Mas disso falarei um dia. Ou talvez não. Logo se vê.
 
Agora o que eu queria mesmo era ter a malta toda a fazer uma corrente positiva para que a coisa corra bem e que tenha uma hora pequenina, ou lá como se costuma dizer. Enfim. O que eu quero mesmo é que a coisa seja rápida e sem grande sofrimento, se possível. E, essencialmente, que a bolachita nasça cheia de saúde e que saia aqui à mãe. Só isso.
Desde já, obrigadinha, sim?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu p'r'aqui com tanta lenga lenga

 
e, afinal, não aconteceu em Setembro.



 
Para quem não está a seguir o meu brilhante raciocínio, estou a referir-me a ESTE post.
Aquele quase que hino ao mês de Setembro é para esquecer. Eu até que desconfiava que talvez tivesse de esperar mais uns dias e deixar aquela conversa sem efeito. Mas queria acreditar que as coisas iriam correr como previsto. Mesmo não estando totalmente convencida.
Pronto, agora está confirmadíssimo, tudo o que eu disse naquele post sobre Setembro passa a ser válido para o mês de Outubro. Sim, porque de Outubro não passa. Disso tenho eu a certezinha absoluta. Mais dia, menos dia, a coisa acontece. Palpita-me, até, que é uma questão de horas. É só esperar um tico.