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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

hALLoween FOR HER #2

 




Eu sei que já venho atrasada com este post.

Mas, na altura, esqueci-me. Ou não me apeteceu ligar o computador. Ou foi por outra razão mais que válida qualquer. 

O certo é que estou extremamente satisfeita com o meu jeito para fotografar e apeteceu-me, agora, partilhar mais este meu dote com a malta. 


Todos os anos, preparo uma caça às bruxas, ou aos monstros, ou a outras cenas aterradoras, com pistas e outras cenas muito bem pensadas e executadas por mim, que me dão uma trabalheira danada e que a Bolachita adora fazer. Até porque, se chegar ao fim com sucesso, tem sempre uma recompensa e toda a gente gosta de receber um presentinho, seja no Halloween, seja noutro dia qualquer. Pronto.


segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Porque as conversas com a Bolachita são as melhores do mundo #3

 Depois de lhe ter mostrado mais uma surpresa que tinha preparado para ela.

- Mamã, eu adoro tudo o que tens na tua cabeça. Mas, o que eu mais gosto, é quando vens ter comigo sem eu me aperceber e apareces com o teu sorriso especial.


{onze de Janeiro de dois mil e vinte e três}

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Porque as conversas com a Bolachita são as melhores do mundo #2

 

Estávamos as duas sentadas no sofá da sala. E, como tantas outras vezes, a Bolachita pediu-me um abraço.

Já abraçadas [porque, volta e meia, aproveito estes momentos para ver se ela está fria; já que a nossa casa não é das mais quente], pergunto-lhe:

- estás com frio? é que tens os pés frios. eu já te disse várias vezes, não é preciso estar a perguntar-te. se sentires que estás com frio - ou a ficar com os pés frios - vais buscar um casaco ou um par de meias mais quentes. tu já sabes.

- sim, sei, mamã. e também sei o que é quente.

- ainda bem que sabes. até porque não é bom ficar com frio.

- mas e tu; sabes o que é quente, mamã?

- hum... diz-me tu.

- quente é o teu abraço enrolado no meu.


{três de Fevereiro de dois mil e vinte e três}

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Eles pedem, eu obedeço #15

 

[alguém estava, estilosa e indirectamente, connosco na festa.]


Post especial para a maltinha que veio choramingar ao meu ouvido - que é como quem diz, no meu mail, em vez de comentar por aqui, sendo que aqui é que as coisas acontecem - dizendo que não se percebia nada da Bolachita nas fotografias que coloquei para assinalar o seu aniversário.

Como castigo, por tal impertinência, também vão ter de levar comigo na fotografia oficial da Bolachita a festejar a sua entrada nos nove anos.


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Parce que, apparemment, la vérité sort de la bouche des enfants #2


Depois de mais uma das minhas piadas, ou palhaçadas, ou caretas ou macaquices do género.

 - Mamã, tu és muito engraçada. E eu também sou, porque saio a ti.

- hum... não sei não. Tu também sais ao teu pai.

- oh mamã... mas saio muito mais a ti.

- Achas?

- Acho sim! Saio um pouco ao papá, mas saio muito a ti.

- Ok. Então, e sendo assim, em quê é que sais ao papá?

- Nos peidos.

 

                                                                                                              [vinte e nove de Junho de dois mil e vinte e dois]

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Mon beau sapin, roi de ma porte*

 Quem diz natal à porta, diz árvore de natal na porta. Pelo menos, é o que eu posso dizer este ano.

A malta catita que por aqui vai passando com regularidade já sabe que não ligo nada à época natalícia. Também sabe que, com a Bolachita, tenho de fazer um esforço. E ficou igualmente a saber, desde o ano passado por esta altura [aqui], que não tenho qualquer vocação para descer do sótão a árvore cheia de purpurinas de dois metros que tive a pouco brilhante ideia de comprar há uns anos.

O ano passado, decidi dar a sua oportunidade a uma mini árvore vintage que trouxe de França, há mais de um quarto de século.

Desta vez, queria ocupar ainda menos espaço. Fui, portanto, buscar uma árvore estampada num cortinado de linho que comprei online nos saldos de Janeiro deste ano.

Deu-me uma trabalheira coser as luzes e as bolas e o resto dos berlicoques. Até me aventurei a fazer a estrela do topo em origami. Atrevo-me a dizer que mereço umas valentes palmas, acompanhadas de "Bravo! Bravo" entusiasta, por este meu feito.

O certo é que gostei do resultado final.

A Bolachita também não se queixou. 

Sendo assim, está feito.



[desculpem lá a fraca qualidade das fotos. mas foram retiradas de um vídeo que fiz há dias. a Bolachita está em casa do pai e queria que ela aparecesse - feliz e contente - para não restarem dúvidas de que a minha árvore de natal foi, de facto, aprovada também por ela.]



* versão original "Mon beau sapin, roi des forêts" - incontornável cântico de natal cujo original é alemão, traduzido em várias línguas.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Parce que, apparemment, la vérité sort de la bouche des enfants

 Estava super concentrada [a fazer algo que, agora, não interessa nada], quando começo a receber várias notificações - tim tom tim tom tim tom - seguidas - tim tom tim tom tim tom - no - tim tom tim tom tim tom - telemóvel - tim tom tim tom tim tom. Aquilo - tim tom tim tom tim tom - não - tim tom tim tom tim tom - parava - tim tom tim tom tim tom. Parecia - tim tom tim tom tim tom - um - tim tom tim tom tim tom - vírus - tim tom tim tom tim tom - qualquer - tim tom tim tom tim tom - ou - tim tom tim tom tim tom - o - tim tom tim tom tim tom - cantano.


- Já chega, porra!, acabei por lançar espontaneamente.

- Pois, eles estão todos a mandar-te mensagens porque querem namorar contigo, para beijar na tua boca. 

E, depois de uma pequena pausa, olhando-me nos olhos - com aqueles seus olhos enormes e brilhantes e espertos e lindos - acrescentou, num tom demasiado pomposo para uma criança:

- Mamã, a sério, todos querem beijar na tua boca. 


tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom tim tom



FIM


[vinte e um de Agosto de dois mil e vinte e um]


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Porque as conversas com a Bolachita são as melhores do mundo

 

Depois de ela fazer uma panhonhice qualquer.


- Tu és uma panhonhita. Essa é que é essa.

- Tu também és.

- Eu? Eu não.

- Então eu também não sou.

- Ai é assim que funciona? Só és o que eu também for?

- Claro.

- Então e porquê? Posso saber?

- Porque somos da mesma equipa.

- Como assim?

- Então, somos as duas meninas, tu és minha mãe e eu sou tua filha. Por isso, se tu não és panhonhas, eu também não sou.

- Ok... ok. Está certo, panhonhita.

- Ó mamã... - num tom muito desapontado.

- Pronto. Pronto. Tu não tens mesmo sentido de humor.

- Mamã! Não digas isso! Claro que tenho. - já num tom irritado.

- Mas, por acaso, tu sabes o que é sentido de humor?

- Sei, pois.

- Então, o que é?

- Não te vou dizer.

- Vá lá. Diz.

- Então, sentido de amor é ter coração.


[dia um de Julho de dois mil e vinte e um.]

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Meia dúzia de anos

Foi o tempo que passou desde o baptizado da Bolachita.

Quase seis anos depois, tratei - finalmente - de lhe criar um álbum, cheio de recordações daquele dia.



É estranho. Olhar para aquelas fotos todas; é-me estranho. 

Aquelas memórias são tão vagas. Parece que tudo aconteceu numa outra vida. 

Uma vida que não esta.

Minto.

Parece que não fui eu que a vivi, aquela parte da minha vida. 

Pelo menos, não a pessoa que sou e está a escrever, agora.

Acho que é isso.


No entanto, sou a mesma. Tal e qual. A mesma.

Estranho?

Eu sei,

foi o que eu disse.


quarta-feira, 28 de abril de 2021

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

InstaBlogramável #11


{Se há quem use o instagram como blogue, eu posso usar o blogue como instagram.}


#carnavalvintevinte
#bolachita
#meuamor
#sóvejoaela #nomeiodamultidão

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Feito!

Como prometido, aqui estou eu para apresentar um relatório detalhado cujo assunto não é nada mais nada menos do que a maior preocupação do momento: a reacção da Bolachita à minha traição natalícia.

Ora bem. Quando chegámos a casa, pedi-lhe para fechar os olhos. Ajudei-a a entrar na sala em segurança. Posicionei-a de forma estratégica, para ela ter uma visão geral da divisão em causa. De facto, para além da árvore, também acrescentei umas luzes aqui e ali. Só para tentar criar aquele toque mais especial e a Bolachita não dar de caras somente com aquela minha amostra de árvore de natal.

Mal lhe dei autorização para abrir os olhos, ficou de boca aberta, a contemplar as luzes a piscar. 

- Então, gostas?

- Não mamã, eu não gosto. Eu adoro! ... Uau! ... Agora, só falta a árvore de natal.



Verdade. Não. Não estou a gracejar. 

Eu que achei, cedo demais, que a aposta estava ganha, que as minhas costas, os meus braços, as minhas pernas e a minha sanidade mental iam ter descanso este ano; acabei por passar de um sorriso cor de vitória a um sorriso amarelo numa fracção de segundos.


- Então... a árvore é esta, gaguejei eu, a medo, apontando para a minha pequerrucha.

- Ah. Ok, mamã. Pensei que querias sempre fazer aquela grande que chega quase até ao tecto. Mas também gosto muito desta.




E pronto. 

Não se falou mais no assunto.

Assunto encerrado.

Encerradíssimo.

Para sempre.

Ufa!

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Que se lixe a minha reputação

Sou pessoa de montar a árvore uma semana antes de natal. E mesmo assim é, indiscutivelmente, mais por ter de ser do que por vontade. É aquela coisa de esperar até à última. A ver se o mundo acaba antes do dia 24 e me poupa a esse trabalho. O certo é que nunca gostei dessa ideia peregrina - e que vai ganhando cada vez mais adeptos - que manda enfeitar tudo quanto é loja e esquina mal desponte o mês de Novembro. Porém, e por mais que doa, tive de morder a língua. Passo a explicar.

Este ano, pensei que seria tudo na mesma, ou seja, calvário da árvore de natal, só depois de meados de Dezembro. [Aliás, e a bem dizer, nem pensava. Não sou de me pôr a ter longas reflexões sobre a época natalícia em nenhuma altura do ano.] Enganei-me. Arrumações e destralhanço ditaram um rumo diferente à habitual história. Desencantei uma árvore que ainda veio de França. Pequenina, jeitosinha, que não dá trabalho para montar nem desmontar, que não precisa de grandes enfeites. Apaixonei-me pela ideia de a ter, a ela, na sala; traindo a tradição que imperava desde que me mudei para esta casa. A árvore de natal era esta. Grande, imponente, que me dava um trabalho danado para montar, decorar e um trabalho ainda mais trabalhoso [redundância propositada e mui relevante] para lhe retirar toda a bugiganga, desmontá-la e levá-la, aos pedaços, até ao sótão. Só consigo levar um pedaço de cada vez. São três. E, depois, são muitas escadas. A Bolachita já as contou umas quantas vezes, só ainda não me apeteceu fixar o número. Burrice minha, que me dava um jeitaço daqueles colocar aqui um número chorudo de degraus para corroborar a minha visão das coisas.


Pois. A Bolachita. 

Só havia um pequeno senão, nesta minha traição natalícia sedutora; para lá de perfeita. A reacção da Bolachita. 

É natural que uma criança de sete anos prefira uma árvore de natal grande e cheia de enfeites a uma miniatura, a uma mera amostra de árvore. Por isso, tive de rever as condições da minha relação com a minha nova amada. Eu bem queria que ela ficasse só com umas luzinhas. Simples e elegante. Tive de lhe colocar uns berlicoques pequeninos, a ver se a Bolachita se apaixona também. Ficou encantadora, dizem.

O bom disto é que, em vez de ter a árvore de natal quinze dias, a menina-dos-meus-olhos vai poder admirá-la quase dois meses. Nada mau, digo eu. Agora, é rezar para que abrace a ideia, veja o lado positivo da coisa e aprove esta minha pequena traição.



Aqui está ela.


Depois conto se consegui levar a minha avante, junto da Bolachita.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Brincadeiras de putos (12) - descobre as diferenças #6

 







[E foi ontem que a Bolachita regressou à escola. Meio ano depois de a ter deixado pela última vez. Sem saber muito bem quando regressaria. Nunca acreditei nos quinze dias que indicaram inicialmente. Entendi logo que aquele ano lectivo, na escola, estava terminado. Também não estou muito certa que este regresso seja de vez. A ver vamos.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Ataques há muitos, sua palerma!

Gosto de pregar sustos à Bolachita. É verdade.

E, como boa filha de sua mãe, a miúda não se fica.

Eu costumo ser sempre bem sucedida. Ela, muito menos.

A semana passada, escondeu-se atrás da porta da cozinha e, quando entrei, deu um grito, enquanto se agarrava a mim. E, eu, que não estava minimamente à espera daquela partida, retribui o grito acompanhado de um salto; reacções reveladoras de que a sua brincadeira tinha sido bem sucedida. O que, volto a frisar, é extremamente raro.


Se esta parte, que acabo de relatar, já era plenamente digna de ser registada, por assinalar uma das escassas vitórias da Bolachita na arte de sustos pregar, o melhor estava para vir.

Enquanto tentava recuperar a minha calma, disse-lhe:

- Que susto! Porra! Tu queres que eu tenha um ataque cardíaco?

- Mas... como? Se tu nem sabes Karaté...