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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Como assim, qual o meu contributo para o dia de São Valentim? 2/3

Pronto. Pronto. 

Vou fazer um esforço pela malta.

Então, é assim. Lembrei-me agora que tinha mandado vir um vestidinho durante estes saldos. Quem passa por aqui há algum tempo sabe muito bem que só compro roupa nos saldos. E tem de ser saldos à séria; isto é com 70% de desconto para cima.

Diz que o vestido em questão custava 29.99€ e, quando o vi no site da marca, estava a 3.99€. Achei um óptimo negócio. Porém, esqueci-me, na altura, de um detalhe importante. Eu já não tenho vinte anos. [Nem duas vezes vinte anos. Será que valho por duas de vinte e dois e meio? Matematicamente falando, sou capaz.]



Conclusão. Como pessoa sensata que sou, vou devolver o moço.

Agora, se há por aí uma alminha que está sem ideias para o jantarinho romântico com o/a mais que tudo logo à noite e gostou do modelito - que, cá para mim, é bastante apropriado para a efeméride - pode passar cá por casa e levá-lo. 

Na boa.

De nada.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Só mesmo porque o prometido é devido...

 aqui vai o outfit que vos apresentei no ano passado, desta vez, completo. Look adequado para qualquer tipo de festa-convívio de fim de ano via Zoom.



Enjoy

&

 BOM ANO!



quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Porque eu também tenho um closet a abarrotar* #8

Sim, sim, eu sei. Eu bem sei que devo um pedido de desculpa às duas ou três alminhas persistentes que continuam a passar por aqui. [brincadeirinha. ainda bem que dá para conferir, nas estatísticas, o tráfego que se move por este casebre fora. e a malta que por aqui passa diariamente continua a ser razoável. deixar uma ou duas palavrinhas à dona disto é que mais tarde... seus ingratos.] 

É um facto, este ano, não partilhei esta espécie de rubrica super interessante e híper útil antes do natal, como costumava fazer. 

Agora, é igualmente certo que têm de me dar um desconto. É que dois mil e vinte foi, no mínimo, um ano estupidamente atípico. E, eu, na minha atípica estupidez, procrastinei mais do que de costume. Porque tenho esse direito. Como qualquer pessoa que esteja a viver esta pandemia também o tem. Mais nada.


Pronto. Tendo em conta que acabei de me justificar com distinção, só me resta, então, mostrar o tão aguardado outfit que, neste caso, já só poderá ser usado na passagem de ano ou numa outra festa qualquer que tenham pela frente, visto o natal ter ficado para trás. 

Estejam à vontade. 

Usem e abusem. 

O ápice do bom gosto, 

digo-vos;

acreditem.



Continuamos com restrições a nível de convívios presenciais. Vamos todos, portanto, festejar com o Zoom a bombar. Por isso mesmo, basta caprichar nos trapitos da cintura para cima. E eis o que escolhi. Um blazer branco com gola preta que faz um brilharete em qualquer ocasião. Acrescentei-lhe um cinto cheio de pedras e brilhos com um laço à frente para lhe dar um toque mais festivo. Na cabeça, um chapeuzito emprestado por uma amiga há mais de dez anos e que nunca tive oportunidade de devolver. Sei que foi comprado no chinês. A perda da dita amiga não é, assim sendo, de grande importância. E, a mim, vai-me dando jeito para fazer estas maluqueiras. Uns anéis. Uma pulseira. Para finalizar o look, um batom vermelho nos lábios. E assunto arrumado.


Espero que gostem e que aproveitem da melhor maneira este conteúdo da maior utilidade mundial.


Prometo que - pensando eu especificamente nos mais curiosos - para o ano, mostro a parte de baixo deste ofuscante outfit.



Até lá,

portem-se mal. 

Divirtam-se.

Saltem e pulem

e outras coisas mais.

Mas sempre em segurança.


* closet esse que, este ano, esteve às moscas. já que estive o ano inteiro confinada, de pijama confortável, em casa. um lamentável e lastimável desperdício, é o que foi.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Aquela cena menos detestável* da pandemia:



Perder-se metade do tempo - comparativamente com o que era o habitual antes de ela chegar - para reuniões, conferências, jantares com amigos e afins. Tudo através do Zoom. Óbvio. Que o distanciamento social é obrigatório e [só por mero acaso e grande sorte] eu gosto.




* é que não há - por mais que pareça tentador - como usar um adjectivo pela positiva nesta situação. muito menos num título. ali, escarrapachado, a chamar a atenção. apesar de se ter começado a fazer coisas indiscutivelmente boas, [infelizmente] por causa dela, que deveriam continuar a ser postas em prática, [alegremente] depois de a vencermos.

sexta-feira, 13 de março de 2020

À mon MAG:



Est-ce que l'imagination a bien suivi la description?





obs: pelos vistos, os anónimos já conseguem comentar de novo. :)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

E a escolha foi paraaaaaaaaaaaa...



o primeiro vestido.


E, como podem ver, dá perfeitamente para usar no inverno.
Ou seja, vou poder vesti-lo o ano inteiro.
E poupar.
Que é isso mesmo que está a dar.

Oh yeah.




Obrigada à malta que comentou, incluindo aquela que não deu a sua opinião, mas que marcou presença, à sua maneira. Até porque, digam o que disseram, o que importa nesta vida são os números...

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Que tal esclarecerem-me, hein? #17


Vamos lá abordar um tema fracturante da nossa actualidade. Vamos?
Aqui vai ele:
os saldos.
Melhor dizendo, os trapos actualmente em saldos.


Quem por aqui passa há tempo suficiente para entender o que este casebre gasta, sabe pertinentemente que não sou gaja ligada às tendências, às fashion weeks, à roupa em geral. Sabe também que me estou redondamente a marimbar para todos os temas relacionados com moda. Pese embora, tenha de me vestir como toda a gente. Por isso mesmo, tento fazê-lo decentemente. À minha maneira. Regendo-me única e exclusivamente pela minha noção de decência. Óbvio. E isso tem muito que se lhe diga. Não o será, no entanto, dito aqui. Muito menos agora.


Vamos deixar-nos de disparates. E passar ao cerne da questão. Vamos?
A verdade das verdades é que tenho um tico de nostalgia dos tempos antigos. Daquele tempo em que a malta não só passava por aqui como - alguma dela, a destemida - comentava.
Vão-me dizer (ou dir-me-iam, se comentassem, seus estafermos) que a blogosfera está pela hora da morte. Que ninguém comenta porque ninguém lê e mimimi tralala. Pois que isso é uma bela de uma mentira esfarrapada (uma desculpa é outra coisa, ok?). Acredito que os blogues não estejam com o fulgor que outrora lhes conhecemos. Há menos blogues activos. Não duvido. Mas a malta continua a cuscar aqueles que, por magia ou macumba, se vão mantendo vivos. Explico. É muito simples. Eu cá, por exemplo, tenho muito mais visualizações, hoje em dia, do que no tempo em que a minha caixa de comentários raramente ficava vazia. E esta, hein? Estranho? Nada disso. A malta é que, continuando cusca, tornou-se preguiçosa. Constatação matemática. Só isso.

E eu, para este ano de dois mil e vinte, gostaria de ver pelo menos um dos meus posts com um número jeitoso de comentários. Haverá melhor desejo do que este? Assim, de repente, não me parece.
Pensei, então - e já para despachar a coisa antes do fim de Janeiro, não vá eu me esquecer de tão bonito desejo - pegar num tema estimulante e interessantíssimo como este. Trapos. Para ver se a malta arrebita e, consequência lógica, comenta. Ideia de génio? Eu, vagamente suspeita, creio que sim.

Pois bem. Para facilitar a coisa, vou lançar uma pergunta. Assim, só mesmo para vos simplificar a vida. Ou seja, não precisam pensar muito. A malta lê, identifica a pergunta e, naturalmente, tem o ímpeto de responder. Pronto. Fácil e básico.

O esquema é o seguinte. Fui aos saldos. Peguei em dois vestidos diferentes, mas com semelhanças. De duas lojas diferentes. Com preços bastante próximos. Vesti-os. Um de cada vez. Tirei umas fotos para se perceber como ficam no corpo. No meu corpo. Não tenho amigas voluntárias para fazer estas figuras. Aliás, não tenho amigas. Ponto.


E, agora, preparem-se que vou enquadrar a cena:

Ai... maltinha do meu coração. Nem imaginam no dilema dilacerante em que estou metida. Trouxe estes dois vestidinhos básicos dos saldos. E não faço a mais pequena ideia de qual dos dois devo guardar. Não faz qualquer tipo de sentido guardar os dois. Pois são bastante parecidos. E não quero gastar dinheiro desnecessário em trapos. Temos de poupar. Todos. Juntos. Porque o que está in é poupar e reciclar e dar e destralhar e eu não quero fugir deste brilhante lema de vida.



Agora, lanço a pergunta (espero não ter perdido ninguém pelo caminho que foi todo este meu engenhoso raciocínio):

Ai... maltinha do meu coraçãozinho... qual roupita devo eu guardar?
 




Fico com o vestido nº1 ou com o vestido nº2? 
Ai... que não me aguento de tanta indecisão. 
Me ajuda, vai.
O fim deste torturante dilema está nas tuas mãos.





Se ninguém me ajudar, isto é, se ninguém comentar ali na caixinha bonitinha de comentários, vou ficar eternamente triste e desassossegada.
Pelo menos, que volte(m) aquele(s) anónimo(s) que, durante uns tempos, disse(ram) de tudo para me levar a acreditar que era a pessoa mais feia e mais burra do mundo inteiro. Não, não era só do mundo da blogosfera. Atenção. Era mesmo a mais feia e mais burra do mundo inteiro cá fora. Todo. Todinho. Uii... saudadinhas boas... É que quase, quase, me convenceu.


.-FIM-.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #7

Dezembro já vai a meio. Por isso mesmo, cá estou eu de novo, passado um ano, para não falhar ao já tradicional post com a minha sugestão/inspiração de outfit para as festas que se avizinham a passos gigantes.

Então, vamos lá ver, maltinha.
Para esta proposta, decidi misturar algumas peças vintage (como a blusa-blaser, toda ela em lantejoulas e o cinto castanho, adornado de apliques de metal dourado) com outras mais actuais, apesar de pertencerem a colecções passadas (a mini-saia tigresse, os brincos e o calçado). Tudo isto complementado com dois apontamentos desta estação (os collants e a bandolete).
Para além de propor a habitual vestimenta completa, lembrei-me de apresentar três pares de calçado diferentes que irão dar ao look uma conotação diferente, criando automaticamente um estilo diferente, consoante a personalidade e a vontade de cada uma.


#1.  O LOOK MEGA FASHION


Para primeira opção, escolhi umas sandálias prateadas metalizadas super tendência, pela cor/textura e pelo modelo. Agora, o que acaba por dar o toque mesmo mesmo in à coisa é o facto de usar estas sandálias muito abertas com collants. Para aquela gaja que quer estar na crista da onda, no topo da escala da moda; para as it girls deste nosso Portugal, esta é, sem dúvida, a melhor escolha.




#2.  O LOOK CLÁSSICO-CHIQUE


Aqui, optei por uma sandália fechada vermelha em veludo com um laço em brilhantes à frente. Não deixando de ser moderna, é bastante mais clássica do que a proposta anterior. Esta é a opção ideal para aquela gaja mais certinha que gosta de estar bem sem se comprometer.




#3.  O LOOK ROCK-TRENDY


Neste caso, virei-me para umas botas pretas com tachas. Botas que continuam modernas, apesar de já se usarem há algumas estações. Óptima escolha para as gajas que gostam de estar super confortáveis e que querem cortar o estilo demasiado festivo e compostinho com um toque mais irreverente e descontraído.


Uma vez mais, de nada. ;)
Já agora, alguém adivinha o meu calçado predilecto, entre os três propostos, para usar com esta roupa? E tu, gostas mais de qual?*




* Olha eu aqui a lançar perguntas, a ver se contrario o mau hábito que a maltinha ganhou de passar por aqui sem dizer nada...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

A fingir que também fui aos Óscares


Tcharã...

.

.

.

.

.

Hein? O quê?
Ai o dress code exige vestimenta comprida?
E escondia estas pernitas de alicate?

.

.

.

.

.

Mas que ideia mais tonta. 
pfffffffff.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #6


Olá! Olá!

Maltinha, tive de suspender a minha morosa hibernação para manter a tradição. 
É verdade. Tenho vindo, nos últimos anos, a mimar-vos com um look esplêndido e inspirador para estas festas de fim de ano. E lá porque me apetece dormir por tempo indeterminadamente longo, não quer dizer que deixe de cumprir com os mínimos dos mínimos das minhas obrigações blogosféricas. Sou uma gaja cumpridora. [Tem dias, vá.]

Então, este ano, decidi escolher uma vestimenta diferente. Think out of the box. Estão a ver a cena? Aquela ideia peregrina de que, para estar na moda, temos de ser diferentes e - coisa estranha - acabamos todos por escolher as mesmas coisas supostamente diferentes dos outros e - magia das magias - ficamos, na mesma, todos iguais, nesta nova moda do ser diferente. Ufa que até cansa explicar este fenómeno interessantíssimo. Enfim, cenas da vida, portanto.


Vamos lá ao que interessa.
O outfit que escolhi, desta vez, é diferente. É arrojado. É vistoso. É tcharã. E fica barato. Yep. Calma, já vão perceber.
A peça principal é um blaser básico que devem roubar ao vosso marido ou namorado ou ex-namorado [que, quando saiu porta fora da vossa vida se esqueceu do seu único fato e só se lembrará da falta dele no dia do casamento da filha do tio em terceiro grau, quando se quiser vestir à pressa para tentar chegar, um nadinha que seja, antes do fim da missa] ou pai ou sogro ou irmão ou filho. Como vêem, a oferta é grande. Não há cá desculpas para não encontrarem.
Depois, basta acrescentar-lhe um cinto fashion rock, umas meias que não sejam as típicas básicas lisas pretas, uns saltos altos e uns quantos acessórios (brincos, anéis, pulseira, colar).
Finalmente, a peça mais importante - essencial para finalizar o look - o belo do acessório natalício. Orelhas de rena, chapéu de pai natal ou outra bugiganga do género. É só ir a uma loja do chinês. Até se fica com os olhos em bico, de tanta oferta nesta área.


Pronto. Deixemo-nos agora de converseta fiada.
O resultado dá mais ou menos nisto:







De nada.

terça-feira, 26 de junho de 2018

TRAzer ou não trazer e engolir uns quantos saPOS.


Nunca fui doida por roupa. Sempre fui doida. Ponto.
Tenho muita, é certo. Mas isso é por já ter uma certa idade e não ser de deitar nada fora, nem reciclar, nem essas cenas modernaças que fica sempre bem dizer que se faz.
Eu sou mais de amontoar. 
Também posso ter peças de verão e outras de inverno no mesmo cabide. [Confirmo. Por muito que seja adepta dos montes, tenho um ou outro trapito pendurado.]
Não separo por cores. Nem nada que se pareça.
De repente, vejo, por acaso, uma foto - das poucas em que estou com roupa -  e lembro-me que tenho um par de calças super catitas ou um casaco mega giro. Só que não faço a mínima ideia de onde param. Porque, lá está, tenho o dom divino de amontoar. E, quando há um monte (eu tenho dezenas deles, claro), dificilmente se consegue ver o que fica lá por baixo.
Já tentei organizar melhor as coisas. Pegar num caixote, onde - previamente, a feltro vermelho, em cada um dos lados e em letras grandes - escrevi: "ROUPA QUE JÁ NÃO USO". O certo é que o raio do caixote fica-me sempre vazio. Sem nada lá dentro. Porque, mistério dos mistérios, continua tudo cá fora. Amontoado. Só que noutro monte diferente em que o que estava por baixo fica por cima e vice versa. É a lengalenga típica em acção. Ai e tal, não me vejo a usar este vestido nas próximas décadas, mas amanhã, quando me levantar, posso muito bem ter mudado de ideias. É pá, não tenho usado esta blusa há pelo menos meia dúzia de anos, mas isso não quer dizer que não me apeteça vesti-la amanhã, assim que vir o sol raiar. Estão a visualizar a cena, certo?

Para além de ter muita roupa por já ter vivido muitos anos, tenho ainda mais roupa por ter herdado umas quantas peças da minha mãe. São as minhas preferidas. Andar com roupa que era dela. Que eu me lembro de lhe ver vestida. Mesmo se ela vestia o quarenta e eu visto o trinta e quatro. Pormenores. Uso na mesma. E sinto-me bem.

Deixo o exemplo deste vestido que trouxe da terrinha, da última vez que lá fui, há umas semanitas atrás. O tecido está bastante debotado. Há ali uma nódoa na alça esquerda que teima em não sair. A bainha está a descoser-se. Já levou ali uns pontos na parte da saia, porque o tecido ficou gasto demais. Cabiam lá mais duas como eu. Mas eu adoro este vestido. Pus-lhe um cinto em cima, para não parecer um balão de ar prestes a apanhar voo. E pronto. Agora, que o calor está a chegar, é usar até me fartar. 




Para ser sincera, não me parece que me farte. 
É que não é só um vestido,
não é um simples vestido.
É um vestido da minha mãe.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Fait divers [insignificante de tão oco - depois não digam que não avisei]


Ora bem, parece que o Carlos Costa escolheu, para a sua passagem de ano, um modelito igual ao que comprei, justamente por altura de fim de ano, mas do ano passado.
A verdade é que não usei o dito outfit para o Réveillon 2016/1017. Não, não, não. Aproveitei-o, no entanto, para fazer o cabeçalho ali em cima. [sim, o header tem quase um ano, como podem comprovar aqui, e não estou a pensar alterá-lo tão cedo. engraçado, eu, a recordista nacional de cabeçalhos, a manter um deles por tanto tempo. já não sou o que era, essa é que é essa. a preguiça, o desencanto, a idade e essas coisas todas muito interessantes. enfim.]

Pronto, era mesmo só isto. 
Uma coisita sem importância alguma. 
Quis, mesmo assim, partilhá-la. 
Com a malta. 


Agora, ai de quem venha para aqui dizer que aquele macacão preto, todo ele salpicado a brilhantes dourados, fica melhor ao Carlitos do que a mim.
É que não respondo por mim.
E olhem que já não mordo há algum tempo.
Sou bem capaz de querer matar saudades...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #5




O #4 foi publicado há um ano atrás.
A modos que está quase a transbordar mas, nem por isso, lhe dou uso, ao meu querido closet.
Decidi contrariar a coisa, com uma fatiota natalícia, lindinha lindinha, para a consoada que está mesmo aqui à porta.
Por mim, tinha de acrescentar um casacão de lã, daqueles bem quentes. Que sou friorenta como o caraças. Mas, pronto, fica a ideia.
...
E a minha palermice.
...
E o meu corte de cabelo miserável.
...
E uma das maçanetas da minha sala.

terça-feira, 7 de março de 2017

Já são as minhas melhores amigas


e ainda nem fomos passear juntas.


Não, não estou a falar de gajas. Não sou muito dada a ter/fazer amigas. Cenas cá minhas.
Estou a falar de trapos. 
A sério. 
Juro. 
Parece mentira, não parece? 
Mas é tudo verdade. 
Eu, que não ligo a essa cena da moda e afins, estou aqui a fazer um post inteirinho dedicado a uma peça de roupa que comprei há pouco.
Leram bem. É assim mesmo.

E o que será?, perguntam vocês, alminhas curiosas que só visto.
Pois que estou a falar das minhas calças novas. Oh yeah.

Como já disse inúmeras vezes neste casebre, só compro roupa (e sapatos, e botas e ténis, e sandálias e afins*) nos saldos. Quando já estão a dar as últimas. Para terem, pelo menos, setenta por cento de desconto.
Pois bem. Nestes saldos, que acabaram a semana passada, comprei algumas cenas. Mas o que mais gostei foi mesmo de um par de calças que encontrei nos últimos dias. Vi-as, junto de outras peças todas diferentes. Aquilo era já mesmo restos de restos de colecção. Fixei os meus olhos naquele padrão. Como eram as únicas, pensei cá para comigo, não deve ser o meu tamanho. Já estava quase a chorar quando, olhando para a etiqueta, percebo que era mesmo um XS. Maravilha.

Eu sei que a maioria da malta não vai gostar. Sei disso muito bem. E é também esse aspecto que me encanta naquelas calças. Não é o tipo de peça que toda a gente gosta. Muito pelo contrário. Mas têm tudo a ver comigo. Parece o traje do domador de leões. Ou do malabarista. Ou, então, da palhacita do espectáculo.
Resumindo e concluindo. Parecem - e desculpem-me a falta de modéstia - calças feitas especialmente para mim.


Acredito que não vá querer vestir outra coisa, nesta primavera que se avizinha.






Lindas, lindas, lindas.






* também comprei muita coisa para os pés. muito mais cenas do que de costume. se estiverem curiosos, é só dizer, que sou capaz de mostrar também aqui. estou numa fase exibicionista. é de aproveitar.


nota: não. a Mam'Zelle não é patrocinada pela Zara. nem quer. obrigada.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O mail que vira post #2


O mail de que falei ali atrás.
Melhor dizendo, partes do dito mail. Porque há coisas que não devem ser partilhadas com toda a gente. Mesmo eu sabendo perfeitamente que a malta que por aqui passa não é uma gente qualquer (muito menos é toda a gente).

[...]
Cheguei a pegar nele e dirigir-me à caixa. Estive lá uns dois ou três minutos. Dei meia volta nas minhas sapatilhas novas que fazem pandã com as tuas e voltei a colocar o casaco onde o tinha pegado minutos antes. Não fiz figura (muito) triste porque estava uma fila valente de pessoas a quererem levar o mundo todo da Mango nos braços. Deu a sensação que não estava para esperar, que tinha mais o que fazer da minha vida.


Naqueles dois ou três minutos pensei em muita coisa. Primeiro na minha mãe. Sempre ela. Que me comprou o meu primeiro e único perfecto (até agora) quando eu ainda era uma adolescente. Lembro-me de ela ter insistido para eu comprar outro modelo. Mais "normal". Mais bonitinho. Mais parecido com o da minha irmã. Mas eu não quis. Queria um perfecto ou nada. Lembro-me da cara do meu pai ao ver o preço. Lembro-me de perceber que o valor daquele casaco era mais ou menos equivalente ao meu peso em ouro. Lembro-me de a minha mãe o cheirar e dizer que era pele da boa. Lembro-me do meu sorriso vitorioso e satisfeito ao sair daquela loja do mercado de Clignancourt. Devia ter uns treze ou catorze anos. 
[...]

O perfecto que me comprou a minha mãe desapareceu há muito tempo. Há mais de vinte anos. Pensei nele muitas vezes, nesse espaço de tempo. Fiquei irritada, triste, rabugenta. Não só pelo casaco, pelo seu significado também. Muito mais pelo seu significado, tenho noção disso agora. Muitas vezes, tive vontade de ter outro. Mas nunca comprei nenhum. Sei agora que não comprei nenhum porque o perfecto é muito mais do que um casaco de cabedal para mim. É a minha adolescência. É a minha mãe. É uma parte da minha vida que me marcou. Sou eu. Agora. Mas com mais vinte e cinco anos no lombo. Nunca comprei outro porque nunca teria aquela magia. Seria quase um sacrilégio, comprar outro, entendes? 

Então por que raio, nos últimos tempos, meti na cabeça que queria outro? Porquê? Porque tenho de quebrar a onda negativa (triste?) que, também, envolve essa recordação do famoso perfecto. Não devemos esquecer as coisas. Nunca. Mas devemos seguir em frente. Devemos ser felizes, porra. Devemos aproveitar o que temos e não chorar (até que interiormente, na maioria das vezes) por já não termos o que se foi. (e não, não estou a falar do perfecto perdido. falo de pessoas. falo daquelas que tanto foram para mim e que já não tenho aqui comigo.) 
Um novo perfecto é seguir em frente. E se não o tive até hoje é porque não tinha de ser. [...]





Já o tenho. 
Vinte e cinco anos depois. 
Se isto não é um sinal. Que se lixem todos os sinais por este mundo fora.
Obrigada. Obrigada por me levares a querer outro. Sem culpas. (com um aperto no peito, é certo. porém pequeno. ninguém se faz, pronto.)
Obrigada. Mesmo. 
Mas olha que era suposto ser só um.
E agora?

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #4






E pronto. É isto.






Já agora - e tendo em conta que dificilmente coloco aqui mais um dos meus brilhantes posts este ano - desejo, à malta toda que por aqui passa, uma Passagem de Ano à maneira. Daquelas boas. Cheia de frenesim, de confetes e serpentinas coloridas.

Não se esqueçam dos doze desejos. Para aqueles que têm muitos sonhos e objectivos e projectos de vida é o ponto alto do ano, esse dos desejos a acompanharem as doze badaladas. 
Eu cá, se conseguir arranjar um até à meia noite - só para não ter de meter as doze passa no bucho em vão, já me dou por satisfeita.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Porque eu também tenho um closet a abarrotar #3


Este outfit - lindo e maravilhoso que só ele - é para aquelas moças que vão passar o Réveillon em modo descontraído, numa praia do Rio de Janeiro, ou de uma ilha paradisíaca qualquer.
Sortudas delas.




sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Só não se me humedeceram os globos oculares porque o meu estatuto de gaja bruta, ruim e insensível não me permite #2


Não cheguei a descer (ainda).
Mas houve quem subisse.
Há pouco, aquela senhora-que-fez-noventa-anos-no-sábado-passado, bateu-me ao vidro da porta das traseiras que se encontra na cozinha. Tinha acabado de pôr a minha caldeirada, cuidadosamente confeccionada por mim, no prato. E devo ter dito um palavrão qualquer em francês. A senhora não tinha escolhido a melhor hora para vir ter comigo - foi este o pensamento que ditou o dito palavrão.
Lá larguei o prato em cima da banca e fui abrir.
Trazia-me isto:

Diz que foi feito pela nora e que quis partilhar comigo.
Ao perceber que estava para lá de doente - muito para lá mesmo, a malta é que nem imagina - ainda me foi buscar a roupa que tinha lá fora estendida.
- Já está seca, disse-me, antes de me desejar, uma vez mais, as rápidas melhoras.






nota: ainda bem que não tinha lavado nenhuma cuequita-fio-dental desta vez. Caso contrário, sentir-me-ia muito mal, neste momento.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Já que estamos na época natalícia, aquela que transborda bondade, benignidade, caridade, humanidade, solidariedade, generosidade e* #2


não me importava nada de ter este trapito.





Em versão adulto.
Sem aquela cena para fechar entre as pernas.
Tipo t-shirt normal.
Pronto.






* façam favor de acrescentar um ou outro vocábulo pomposo inspirador a esta minha brilhante enumeração.