Olá! Olá!
Maltinha, tive de suspender a minha morosa hibernação para manter a tradição.
É verdade. Tenho vindo, nos últimos anos, a mimar-vos com um look esplêndido e inspirador para estas festas de fim de ano. E lá porque me apetece dormir por tempo indeterminadamente longo, não quer dizer que deixe de cumprir com os mínimos dos mínimos das minhas obrigações blogosféricas. Sou uma gaja cumpridora. [Tem dias, vá.]
Então, este ano, decidi escolher uma vestimenta diferente. Think out of the box. Estão a ver a cena? Aquela ideia peregrina de que, para estar na moda, temos de ser diferentes e - coisa estranha - acabamos todos por escolher as mesmas coisas supostamente diferentes dos outros e - magia das magias - ficamos, na mesma, todos iguais, nesta nova moda do ser diferente. Ufa que até cansa explicar este fenómeno interessantíssimo. Enfim, cenas da vida, portanto.
Vamos lá ao que interessa.
O outfit que escolhi, desta vez, é diferente. É arrojado. É vistoso. É tcharã. E fica barato. Yep. Calma, já vão perceber.
O outfit que escolhi, desta vez, é diferente. É arrojado. É vistoso. É tcharã. E fica barato. Yep. Calma, já vão perceber.
A peça principal é um blaser básico que devem roubar ao vosso marido ou namorado ou ex-namorado [que, quando saiu porta fora da vossa vida se esqueceu do seu único fato e só se lembrará da falta dele no dia do casamento da filha do tio em terceiro grau, quando se quiser vestir à pressa para tentar chegar, um nadinha que seja, antes do fim da missa] ou pai ou sogro ou irmão ou filho. Como vêem, a oferta é grande. Não há cá desculpas para não encontrarem.
Depois, basta acrescentar-lhe um cinto fashion rock, umas meias que não sejam as típicas básicas lisas pretas, uns saltos altos e uns quantos acessórios (brincos, anéis, pulseira, colar).
Finalmente, a peça mais importante - essencial para finalizar o look - o belo do acessório natalício. Orelhas de rena, chapéu de pai natal ou outra bugiganga do género. É só ir a uma loja do chinês. Até se fica com os olhos em bico, de tanta oferta nesta área.
Pronto. Deixemo-nos agora de converseta fiada.
O resultado dá mais ou menos nisto:
De nada.
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