Nem que demore mais de um ano a materializá-las. É para ver o quão fixa pode ser uma determinada ideia minha.
Pois bem, foi, de facto, há mais de um ano que me aconteceu... como dizê-lo?... um certo... hum... percalço, digamos assim, vá. Relatei-o ali atrás.
Tudo tretas. Não sou de ideias fixas coisíssima nenhuma. Já nem me lembrava daquilo. Até já tinha ido ao Porto outras vezes, entretanto, e nem me passou pela ideia ir comer uma francesinha. Tiveram de me relembrar a coisa. Sim, sou um caso perdido.
Então por que raio aquele título enganador, menina Mam'Zelle?, pergunta a malta intrigada e com todas as razões do mundo.
Porque achei que ficava bem. Porque achei que não ter aquelas coisas todas dos sonhos e afins - que ficam sempre muito bem no perfil de uma pessoa - mas ter outra diferente, como a determinação neste caso, poderia compensar. Só que não.
Pronto. Pronto. Já percebi. Sou mesmo um caso perdido.
Pronto. Pronto. Já percebi. Sou mesmo um caso perdido.
Adiante.
Este ano (no passado sábado), conseguimos ir no carro-boat (sim, ainda existe. milagres da vida). Não estava a chover e dava jeito para trazer mais uma estante para aquela divisão do sótão que também é minha, diga-se o que se disser. Comeu-se um caldo verde contaminado pelo vírus de uma gripe qualquer e, depois, ala que se faz tarde, estrada fora.
Este ano, marquei mesa. Fi-lo bastante contrariada, é um facto inegável. Mesmo assim, liguei duas vezes. Porque achei que vinte horas era capaz de ser justo, mudei para as vinte e trinta. Não me valeu de nada. [É que, desta vez, não se levou o meu GPS e há gente que gasta balúrdios num casaco de cashmere, mas, depois, não quer gastar uns tostões para ligar o GPS no seu smartphone, durante uns minutitos. (nota-se que estou a ajustar contas, again, por aqui? é que não me dava jeito nenhum que assim fosse.)] Vinte e cinquenta e três, empurro a porta. Explico a situação com a minha cara de cãozito abandonado. Quando percebo que o morcão tinha entregue a nossa mesa a duas sirigaitas agarradas ao telemóvel, viro pit bull e mostro-lhe, por a mais b, que não são só as gajas do norte que têm o proveito de trazer sempre uma resposta-na-ponta-da-língua.
Afinal, não voltamos para Coimbra sem jantar. Também não tivemos de ir até ao Arrábida Shopping comer mistela indiana. O morcão virou mágico e desencantou-nos outra mesa. Muito melhor localizada, por sinal. Não sei se cuspiram no molho, lá na cozinha, antes de nos trazerem os pratos. O certo é que estava bom. Não divinal. Mas bom.
Para concluir. Não me parece que me volte a meter numa aventura destas dentro de um ano e picos. Mas, como não sou moça de dizer desta água não beberei, é andar e ver. Ou seja, para o ano logo se vê.
Para concluir. Não me parece que me volte a meter numa aventura destas dentro de um ano e picos. Mas, como não sou moça de dizer desta água não beberei, é andar e ver. Ou seja, para o ano logo se vê.
Mas a senhora alguma vez faz algo, o que quer que seja, sem ser contrariada? Pois não. Obrigado.
ResponderEliminarUiiii.
Mas, se já sabe a resposta, por que raio veio para aqui gastar as suas teclas? Que disparate (Isabeli)...
EliminarDoeu assim tanto?
Apesar de ter lá casa, no meio de uma quinta semi-abandonada, não me fales em Coimbra que morro de saudades...
ResponderEliminarEntão mas já não moras em Coimbra? Olha, pensava que ainda estavas por cá. :)
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