segunda-feira, 25 de junho de 2012

I have a tale to tell - MDNA (2)


20h10' - O ambiente começa a aquecer. E lá vêm as já famosas ondas, os belos dos gritos e assobios.


20h20' - chegada do Martin Solveig. Foi bom para animar a malta. Não é um dos DJ's que mais aprecio. Não se compara ao "meu" grande David Guetta. Para mim, sem dúvida, o melhor (foi muito bom poder confirmar isso mesmo, há um ano, na Kadoc). Para além do seu único grande êxito, o Martin vai colocando músicas dos outros, várias da Madonna, pois claro (não só por estar a assegurar a primeira parte do concerto da Queen, como ele lhe chama, mas também por ser produtor do seu último disco). O que eu gostei mais, nesta parte, foi ouvir o Solveig dizer, umas duas ou três vezes, que éramos beautiful. Nós agradecemos. Pelo menos eu agradeci. É sempre bom que nos relembrem disso.






21h20' - O Martin despede-se, pedindo que se grite pela Queen para esta ouvir a malta. E a malta gritou.

Pouco antes de a Madonna entrar, ouviu-se, na minha bancada, uma agitação estranha, uns gritinhos daqui e dali. Umas senhoras já crescidas, com idade para terem juízo e serem minha mãe, que se encontravam à minha frente, até chegaram a sacar da máquina fotográfica e, aos berros, chamaram: Ó Zé, ó zé! Aquiiiiii Zéééééééééé!
Pensei que a razão daquela histeria toda seria de terem reconhecido um qualquer amigo de longa data nos camarotes que se situavam por cima da nossa bancada. Não liguei. Já o alarido tinha cessado, uma miúda atrás de mim desfaz o mistério: mãe, ele está de vestido! A mãe questiona, e bem: quem? O Castelo Branco, pois quem!, responde, irritada, a filha. E pronto, foi isto, enquanto se faziam as devidas mudanças no palco e se esperava pela Madonna.



21h50' - O momento tão aguardado finalmente acontece... e que momento. Adorei aquele início e a entrada de Madonna. Impressionante, mesmo. E o Girls gone wild foi qualquer coisa. Desculpem, o que eu queria dizer mesmo é que o Bang Bang foi qualquer coisa, com direito a acrobacias e tudo. Mas o Girls gone wild também não foi mau, de todo.






Outro momento de que gostei particularmente foi o de Masterpiece. Uma música linda de que gosto muito particularmente. Ganhou um Globo de Ouro para melhor música original em W.E. No entanto, ou sou eu que ando muito distraída ou é uma música que muito pouco se ouve pelas rádios.






As transições para mudança de roupa foram muito bem pensadas. Alguns quadros eram, efectivamente, interessantes.








23h50' - fim do concerto. Algumas pessoas estavam à espera do encore. Eu cá pensava que já não era surpresa para ninguém o facto de a senhora não voltar para ninguém. (redundância propositada)




Para concluir, resta-me dizer que ouvi algumas músicas novas que eu nem conhecia e que não me agradaram particularmente. No entanto, no seu todo, gostei do concerto e diverti-me bastante.  Fiquei com pena de não ter tido um pouco mais de pachorra para ficar mais perto, no relvado. Quando cheguei, ainda se conseguia lá um lugar razoável. É um espectáculo que merece, sem dúvida, ser visto o mais próximo do palco possível.
Também fiquei triste por não ouvir o Live to tell, música que inspirou o título destes meus dois posts sobre o MDNA. Música essa que muito me diz.




notadesculpem lá a falta de qualidade das fotos. Mas é que ainda ninguém me ofereceu uma daquelas máquinas todas XPTO. Quem sabe, um dia... (ai a minha fé, sempre a minha fé...)
Desculpem também estes posts enooormes. E olhem que omiti algumas coisas, para não me tornar demasiado chata...

2 comentários:

  1. Eu sou a favor de posts grandes, detalhes nunca são demais! Isto o pessoal anda aqui também para se entreter, não é só para ler as gordas :P

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