quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Expliquem-me lá como é que consigo ter cabeça para solucionar o delicado berbicacho da consoada*, se já só penso na passagem de ano?


- dezanove -

o rosto da lua
numa tranquila noite de outono —
Ano Novo para os olhos


(Interpretação da lançadora de haiku: na noite da passagem de ano acontecer-lhe-á algo tão fascinante que vai sentir-se na lua. Depois seguir-se-á uma tranquilidade espiritual que durará até ao próximo outono)



E a culpa desta minha impaciente excitação, própria de miúda pequena em época de natal, é toda da Cuca, a Pirata







* por mim, passava a consoada sozinha. ponto-final-e-caso-encerrado. e o certo é que ainda não descartei totalmente essa hipótese. mas há, no mínimo, mais três alternativas viáveis na mesa.

4 comentários:

  1. acho que gostava de passar com a mesa :) cjeia...

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    1. Ahahahah! Mas essa questão nem se põe, Manel. A mesa recheada é indispensável. Sempre. Não é só na consoada. ;)

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  2. Aproveita que o outono aproxima-se. A melhor época do ano.

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    1. Aproveita? Aproveita?! Mas o quê, afinal? Não me senti na lua. Nada. De todo. Quanto à tranquilidade espiritual, deve ser uma anedota. Só pode.
      E a culpa disto tudo é de quem não faz o seu trabalho devidamente.
      Telhado.

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