terça-feira, 13 de outubro de 2015

De como a felicidade dos outros nos contagia


Ontem à tarde, recebi uma óptima notícia. Daquelas notícias lindas que nos enchem por dentro num lugar que nem sei bem qual é.
Uma amiga minha está grávida. Depois de alguns abortos espontâneos e de muitos anos a tentar concretizar o sonho de ter um filho, conseguiu. Falta um mesito para esse seu sonho de há anos se tornar, finalmente, realidade.
E eu, ao saber da novidade, fiquei feliz. Tão feliz que nem dá para explicar. Não tanto como quando soube que aí vinha a minha Bolachita. Essa felicidade, que não cabe numa só pessoa, nunca voltarei a sentir. A não ser se/quando engravidar de novo. Mas, mesmo assim, foi uma sensação boa. Muito boa. Tão boa que me fez sorrir feita parva a tarde toda. Foi bom perceber que coisas boas acontecem mesmo quando o panorama é pouco animador. Foi muito bom sentir que o mundo não é assim tão injusto. Foi tão bom acreditar que não poderia ter deixado de acontecer. Porque me custa muito aceitar que uma mulher que queira ser mãe acima de qualquer outro desejo que possa ter não o consiga ser.

O melhor da tua vida começa agora, amiga. E fico muito feliz por saber disso.

8 comentários:

  1. É bom quando os amigos gostam mesmo de nós. E nos desejam bem, bem de verdade!
    Tão raro.
    Ainda bem que assim és.

    Beijinho

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    1. Ui... calma. Não quero que este post ponha em causa uma reputação de ruim, bruta e insensível que tanto me custou a criar.:D
      Perdoo-te porque és nova por aqui. Só mesmo por isso.:p

      Beijo e bem-vinda, More Than You Know!

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  2. Boas notícias que nos aquecem o coração :) Não há melhor!

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    1. Bem… calminha… não há melhor, não há melhor dizes tu… não me parece que seja bem assim. Uma bela fatia de bolo mármore ou um crepe recheado com chocolate quente, por exemplo, também são capazes de me aquecer toda cá por dentro. ;p

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    1. E tinhas de vir tu estragar tudo. NADA DISSO. Eu? Coração? Doce? Beurk! ;p

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  4. Alguém lhe devia ter avisado antes, das noites mal dormidas e do estado zombie em que se tornaria.
    Alguém devia.
    Alguém.

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    1. Não é necessário avisar dessas coisas. Pessoa que pensa – um tiquinho que seja - sabe perfeitamente que a maternidade como mar de rosas nem nos filmes.
      E, apesar de saberem disso e muito bem, as pessoas continuam a querer ter filhos. Aí reside o encanto e a magia da coisa.

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