17h20' - chegada ao estádio.
17h50' - abertura das portas. À espera, na fila, dá para ver muita coisa. É engraçado ver o que as pessoas, que dormiram de sábado para domingo na rua, trouxeram com eles. Uma boia? Really?
18h10' - chego às portas e sou revistada. Apreendem-me a minha banana. Querem que a deixe no bengaleiro (ficava-me cara a bananita...). Não vou em meias medidas, como a dita ali mesmo, ao pé do segurança. Pedem-me para deitar fora a tampa da minha garrafa de água. Enquanto estão distraídos com a banana, coloco a tampa no bolso em vez do lixo. Temos de ser terra a terra e espertos nestas situações.
18h20' - escolha do melhor lugar.
Aqui fica a primeira parte, a da espera.
Aquela parte em que tive de me entreter a ver os outfits das pessoas, essencialmente das senhoras. As mulheres costumam ser muito mais imaginativas (e inconscientes?) do que os homens nestas coisas. Até deu para ver uma moça vestida à Madonna nos seus tempos de Who's That Girl. Também andava lá um rapazito com uma t-shirt de mangas cavas, uns mini calções amarelos e uns belos pom-pons rosa choque, de fazer inveja a qualquer cheerleader que se preze. Mas o que eu gosto mesmo é de olhar para os pés. Estava mesmo sentada numa zona de passagem e vi de tudo. De tudo, mesmo. Por vezes, até fiquei com medo, confesso. Então e aqueles pés que vinham mais leves com as belas das sandalecas? Há com cada pé, há com cada unha, que valha-me os santinho... E isto não é ser fútil, ou intrometida, ou crítica. É passar o tempo com o que se tem à mão (salvo seja, claro). E se a minha presença também deu para entreter alguém, fico muito satisfeita com isso.
Mais logo chega o resto, a parte da diversão.
Ouvi na rádio que havia um grupo que já dormia à porta desde sexta! Há gente para tudo ;)
ResponderEliminarVerdade! Eu até fiquei pasma! :)
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