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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

E a maluquinha sou eu?!


Lembram-se DISTO?* (cliquem, cliquem, não tenham medo.)




Então agora vejam isto:



Pois.
Pois.




p.s. só se aceitam desculpas por escrito. vou já avisando. e mesmo assim...


* já foi há um ano? um A-NO?! não pode. chiça...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Já?!!


Passou um mês desde o baptizado da Bolachita.
Até parece mentira. Mas não é.




Quando receber o trabalho dos fotógrafos, ponho aqui alguns momentos daquele dia. Prometo.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O problema não é a idade, é o tempo (NVEJ)


De há uns anos para cá, tem-me aflorado bastas vezes ao pensamento, o seguinte desabafo: ai, se eu tivesse de novo vinte anos e soubesse o que sei hoje...
Acontece isto, vejo aquilo, dizem-me aqueloutro e volta-me esta mesma frase à cabecita.
E não tem absolutamente nada a ver com a idade em si. Não queria ter vinte anos para voltar a ter a tez mais sedosa e com mais elasticidade, os olhos menos enrugados e com menos olheiras, o corpito mais em forma; tudo mais no sítio. Basicamente, não queria voltar aos vinte para ser mais nova. O que eu queria mesmo era ter mais tempo pela frente. O que eu queria mesmo era ter a possibilidade de errar sem que isso afectasse decisivamente o resto da minha vida.

Aos vinte, podemos tudo. Sei bem disso agora, dezassete anos (ei! tantos!) passados. Não o sabia na altura. Era uma parva. Uma panhonhas. Uma verdadeira tontinha. Nunca arrisquei. Nunca tremi verdadeiramente frente ao desconhecido. Sempre fui por caminhos demasiado seguros e previsíveis para que qualquer tremelique acontecesse. Uma verdadeira palerma, diga-se.
Accionando o controlo remoto e fazendo um breve flashback, não há dúvidas de que fui uma chata e a minha juventude uma autêntica chatice. Se revelasse aqui a idade que tinha quando dei o primeiro beijo à séria, ninguém acreditaria. Eu mesma, pensando bem, tenho alguma dificuldade em acreditar. É para vocês verem.

Não me arrependo de nada que tenha feito. Nada mesmo. (aliás, já o tinha revelado aqui) Mas isso não é motivo de contentamento. Só quer dizer que fiz muito pouco. Quase nada, a bem da verdade, do que estava ao meu alcance. Nada daquilo que, constantemente, estava mesmo à minha frente e a estender-me as mãos.
Arrependo-me do muito que não fiz. Do tanto que ficou por fazer. Dizer. Mostrar. Sentir. Faltou-me sentir tanta coisa. Tanta coisa que estava lá. Naquela altura. À minha frente. Tanta coisa que, eu, burra que nem uma porta, teimei em afastar. Faltou-me viver, verdadeiramente.


Resumindo. O que eu queria mesmo não era ter vinte anos outra vez. O que eu queria mesmo era ter tempo. Esse tempo que se foi e não volta mais. Esse tempo que em tempos tive e já não tenho.
Ter o tempo que tinha aos vinte, mas já com estes meus trinta e sete vividos. Isso mesmo é que eu queria.




E, não, aquele final de tarde com direito a queque de limão polvilhado de sementes de papoila nada tem a ver com este assunto. Ou então, sou só eu a tentar convencer-me disso mesmo.
                                

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sete meses depois


O texto que publiquei de manhã (bem, aquilo já era início de tarde) esteve nos rascunhos mais de sete meses. Tanto tempo, ali quietinho. Já nem me lembrava dele.
A cena é que, como já por aqui disse várias vezes, vou escrevendo, escrevendo e armazenando nos rascunhos aquilo que vou escrevendo. Neste momento, tenho lá noventa e cinco posts. Noventa e cinco. Nem sei como arranjo tanta lenga lenga para dizer.




Voltando ao dito post. Hoje, foi um dia preenchido de coisas chatas mas que tinham de ser feitas (ainda a saga da casa nova) e, por isso mesmo, passei pelo blogue um pouco à pressa. Mesmo assim, não queria deixar de publicar qualquer coisa. Até tinha ali uma foto de paparazzo fresquinha, mas prefiro guardá-la para a semana que vem.  
Pensei então em ir aos rascunhos, ver o que se podia arranjar para esta quinta-feira fria, mas cheia de sol, de Fevereiro. Fui passando os olhos pelos vários títulos e este chamou-me a atenção. Abri. Li. E fui-me lembrando das circunstâncias em que o escrevi. Lembrei-me também de tudo o que já aconteceu depois disso. E sorri.

Já lá vão mais de sete meses. Engraçado, como o tempo passa rapidinho. Cada vez tenho mais receio de que ele passe por mim sem eu dar por ele. Sem o viver efectivamente. Sem o aproveitar como deve ser. 

Tenho medo de não viver. É isso mesmo. E a alternativa não me seduz. É que, convenhamos, essa coisa de se sobreviver é uma grande treta.
E eu cá não sou de tretas.