Há coincidências que mais parecem o destino a tentar abrir-nos os olhos.
Há coincidências que não enganam e que, inevitavelmente, nos fazem sorrir quando damos por elas. (e eu, distraída inveterada, nem sempre as alcanço à primeira.)
Há coincidências que não enganam e que, inevitavelmente, nos fazem sorrir quando damos por elas. (e eu, distraída inveterada, nem sempre as alcanço à primeira.)
Há
coincidências deliciosas que me fazem acreditar que não sou um caso
perdido e que aquela analogia da minha avó, sobre utensílios de cozinha, é
capaz de estar certa. Tão certa quanto tudo aquilo que ela dizia, a
minha avó.
Passaram
nove meses certinhos. Com todas as etapas que um parto perfeito deve
ter.
A surpresa. O encanto.
A negação, pautada pelo medo. Um receio bobo de se vir a perder aquilo que se está a ganhar.
As descobertas. As adaptações. As dúvidas. A aprendizagem.
O conhecimento. As alegrias. Os aconchegos.
E, paulatinamente, a certeza de que o que nos está a acontecer é melhor do que aquilo que tínhamos antes, por melhor que fosse.
A surpresa. O encanto.
A negação, pautada pelo medo. Um receio bobo de se vir a perder aquilo que se está a ganhar.
As descobertas. As adaptações. As dúvidas. A aprendizagem.
O conhecimento. As alegrias. Os aconchegos.
E, paulatinamente, a certeza de que o que nos está a acontecer é melhor do que aquilo que tínhamos antes, por melhor que fosse.
O processo leva nove meses, para um parto perfeito.
Demorou nove meses para nós também.
Tu e eu. Perfeitos, no encaixe sísmico das nossas imperfeições.
Tu e eu. Perfeitos, no encaixe sísmico das nossas imperfeições.
(vinte e três de Outubro de dois mil e quinze)
[
Sem comentários:
Enviar um comentário