A miúda com pêlo na venta

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Porque os putos são o melhor desta vida* #61

(imagem encontrada por esta internet fora)

* e porque há uma alminha que se diz farta de só se ver a minha 'garota' por aqui.

Que não entende esta malta dos blogues que fecha aquele que alimenta há anos, assim de repente. Depois, abre um novo. E a razão que apresenta para esta decisão drástica é o estranho facto de 'já não se identificar' com o antigo blogue. Aquele mesmo blogue que criou e no qual publicou, diariamente, textos e mais texto escritos, suponho eu, por si. Essa malta que, dia após dia, gritava alto e bom som (ou seja, escrevia com toda a determinação) que o seu blogue era um prolongamento de si mesmo e que tudo o que lá colocava era a demonstração da sua autenticidade e sinceridade mais profundas.

Eu percebo que uma pessoa deixe de se rever em algumas acções e atitudes que teve no passado. (Umas noites de copos, então, podem ser tramadas para qualquer um/a. A não ser que, espertos com eu, não os bebam.)
Eu acredito que uma pessoa evolua. (e a evolução é saudável. é mesmo. tanto ou mais do que umas idas ao ginásio e uns batidos bio.)
Eu aceito que cada pessoa faça aquilo que queira e bem entenda. (se isso não implicar meter-se comigo, claro está.)
Mas, porra, uma pessoa nunca deixa de ser quem é por muitas voltas que dê a sua vida. O que pensou/disse/viveu no passado faz parte do que é. Os erros - que, possivelmente, cometeu - ditaram as hipotéticas mudanças que foram surgindo. Esse passado, que com tal acto pretende apagar, foi fundamental para a construção de quem diz ser agora.

É assim ou não é?
É que, se assim não for, crucifiquem-me já.
Eu cá me aguento.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tanto ameaçou, tanto ameaçou, que acabou mesmo por se pôr a caminho

Tudo começou quando esta menina se fez a mim descaradamente. Todo um post dedicado à minha pessoa. A convidar-se para me fazer um semifrio de limão e trazer-mo a casa.

Ora, quem me vai conhecendo um tico sabe perfeitamente que foi logo tocar no meu ponto fraco, o raio da magana.

E eis que, de um dia para o outro, combina-se a coisa. Resultado, no passado domingo, cá estava ela. Ainda me obrigou a calçar as galochas para lhe ir abrir o portão. Fiquei a saber que tem alguma falta de jeito para os abrir, os portões. Falta de jeito essa em total desacordo com o seu jeito comprovado para a doçaria.

Aqui está ele, o famoso semifrio de limão da menina Ella.

E aqui está ela, a menina por detrás da Lojinha do Limão, a fazer as honras da casa e a apresentar, orgulhosamente, o delicioso pecado que me trouxe.

Olhem-me bem para este rosto a irradiar felicidade. Atentem no sorriso rasgado da moça que não se cansa de lançar aos quatro ventos ser muito pouco dada a sorrisos. Sendo assim, toda esta boa disposição é a prova viva do poder de palhacita aqui da Mam'Zelle. Não há outra explicação.

Há quem tenha jeito para fazer doces. E há quem tenha jeito para fazer (sor)rir a malta e deliciar-se com os doces feitos por quem os sabe fazer.

E não é que, com combinações destas, o mundo se torna quase perfeito?

Ai a malta ficou para aí a salivar? Ai ficou com água na boca? Com desejos? Foi?
Ai também queriam um semifrio de limão? Queriam?
Muito simples. É encomendarem um doce de limão à Ella para poderem fazer a bela da sobremesa.
Eu já cá tenho o meu: