... que não aguenta aquela música do
Gangnam Style? Pergunto.
Eu sei que costumo ser sempre do contra. Eu sei que, por vezes, até é mesmo só para chatear. Mas, neste caso, não é isso não. É que não suporto aquela música. Não suporto a voz do Sr. Psy. Só de olhar para ele, tenho ímpetos assassinos. Não lhe acho talento. Não lhe acho graça. Não lhe acho interesse algum. Ponto.
Agora, o que dizer da coreografia... Bem, essa, até pode ter alguma piada, admito, numa reunião familiar. Já estou a ver a Mam's family a dançar aquilo, na noite da Consoada. Logo após ter enfardado o peru que já caiu no estômago depois do típico bacalhau com batatas e couves, que veio primeiro, assim como os aperitivos e as entradas várias. Para desmoer um pouco aquela comida toda e ter barriga para as doze sobremesas que aí vêm, nada melhor do que galopar num cavalo imaginário e dar-lhe com o chicote que também só existe na imaginação de quem a tem.
Bonita. A visualização que estou a fazer da cena é, sem sombra de dúvida, bonita e cheia de graça. Então todos em fila, desde o tio Emídio à prima Lisete, passando pelas gémeas terroristas, naquelas figuras, seria, sem dúvida, uma risota pegada.
Mas, repito, só mesmo assim, em casos extremos e de total necessidade/delírio familiar, é que a coisa se aguenta e pode ter a sua utilidade/graça. De resto, não me apanham a ouvir o senhor a dizer lá na sua língua:
Acima do homem que corre está o homem que voa,
Baby baby, eu sou um cara que sabe uma coisa ou duas
Acima do homem que corre está o homem que voa,
Baby baby, eu sou o homem que sabe uma coisa ou duas.
(e depois sou eu que ando a fumar coisas estranhas, pois claro...)
Vou ser muito sincera. E, acreditem, custa-me imenso (
com já bem sabem) dizer uma coisa destas. Se tivesse de escolher, preferia ouvir, o dia inteiro (
e olhem que é dose!), o Michel Teló e o seu "
Delícia, delícia..." e por aí fora do que o Psy e o seu "
Oppa gangnam style". Volto a perguntar:
Serei só eu, malta?