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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A tentar igualar a mestre (ai de quem desate a rir. é que nem se atrevam. não estou para brincadeiras.)


Lembram-se daquele semi frio vistoso e apetitoso que a menina Ella me trouxe? (ai não? então é clicar AQUI, ora.)
Pois bem. Há tempos, abri o frigorífico, reparei que ainda tinha um frasco do doce da Lojinha do Limão e lembrei-me logo de fazer um semi frio.
Fui à internet, pesquisar por semi frio de limão e encontrei uma catrefada de receitas. Lá escolhi uma. Aquela que me pareceu mais interessante, tendo em conta os meus pré-requisitos. Não os vou revelar aqui. O segredo é a alma do negócio, certo?

Continuando. Lá passei a receita para o meu caderninho. Toda satisfeitinha da vida. E já a sonhar com o resultado final. Visualizava um semi frio vistoso como aquele que a Ella me trouxe. E cheguei a ficar com água na boca só de pensar.

Prosseguindo. Lá meti mãos à obra, num belo sábado à tarde. Animada. Empolgada. E confiante.









Tudo correr muito bem. Até porque me estou a tornar uma expert na arte da doçaria e não só. (E quem ainda não reparou ou é distraído ou tonto.)
Tudo, até colocar o preparado na forma, por cima da base de bolacha. Aí, percebi que a forma não vedava lá muito bem e que aquela cena estava a escapulir-se para o prato. Despachei-me para colocar aquilo o mais depressa possível no congelador.
E esperei. Esperei, rezando para que aquela mistela não se tivesse esvaziado toda pelo prato fora.




Vamos lá parar com a conversa. Vamos mas é aos factos. Que isso é que importa. 
Aqui está ele. O meu primeiro semi frio de limão.
Fininho, fininho, para não se tornar pesado nos estômagos delicados das pessoas que o iriam comer. Claro que foi propositado. Isso nem se pergunta.
Uma delicadeza, uma finesse digna da alta pastelaria francesa que tanto aprecio e que marcou a minha infância.


Nada de rir, malta.
Nada de gozarem com o meu primeiro semi frio.

Concluo dizendo que estava muito bom. Uma delícia.
Houve quem me dissesse que estava mais saboroso do que o da Ella.
Mas isso já foi por piedade. Acho.
Ou então pelo carinho que me tem.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Nem tudo foi mau #3






Fiz um bolo de chocolate.







nota1: ainda estou para descobrir o que a Bolachita tanto roeu (ver 1ª e 3ª fotos). não nos apercebemos de nada.
nota2: como devem ter reparado, nas duas últimas fotos, estou com uma T-shirt diferente. não, não foi vontade incontrolável de exibir outro modelito (até porque a T-shirt foi pedida emprestada à minha sobrinha-afilhada). foi mesmo porque não consegui fazer o bolo de chocolate até ao fim sem me sujar toda. hei! só não acontece a quem não põe as mãos na massa. ponto.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Porque isto de alguém dar sem segundas intenções é muito bonito mas só nas histórias de encantar #2




Antes de a fazer, não dava nada por esta receita.
Sim, foi feita contrariada.
Sim, por imposição.
E não gosto muito disso. Nada.

No final, foi uma óptima surpresa.
Fiquei fã.
Mesmo.
Simplesmente de-li-ci-o-so.
(da próxima fazes tu. e pxiu.)


terça-feira, 5 de julho de 2016

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

De volta aos bons velhos tempos


Quando era pequena, a minha mãe fazia sempre um bolo ao fim-de-semana. Era um bolo ou uma tarte. Quase sempre de maçã. Quase sempre o mesmo bolo ou a mesma tarte. Eram bons, isso é que importava. 

Quando cheguei a Portugal, sozinha, senti logo falta desses doces. Aventurei-me. Comecei a fazer os meus bolos. Rapidamente desisti. Uma primeira má experiência por ter um bolo prontinho a cozer e um forno que teimava em não se deixar ligar e o facto de ter de andar a comer, dias a fio, o mesmo bolo, sozinha, ditaram o fim da minha aventura doceira. Passei a parar, todos os dias, quando regressava das aulas, numa pastelaria onde comprava o bolo que me apetecia na altura para comer ao lanche.

Que me lembre, nunca mais fiz bolos. 
Nunca mais, até ao dia de anos da Bolachita. Fiz-lhe um bolo de maçã (este aqui, das primeiras fotos). E não me saí nada mal, para quem esteve parada tantos anos.

No fim-de-semana que passou, fiz este bolo de pêra. 


Para mim, ficou perfeito. Gostei imenso e vou ter de repetir um dia destes.


Se, por mero acaso, parecer a alguém que o bolo está um tico (pequeno ou grande) cru no meio, é pura ilusão de óptica, ou logro fotográfico, ou alucinação de olhos marados. 
Ou então não.

O certo é que estava muito bom. E, não tarda nada, volto a fazer. Já disse, não disse? Então pronto. Está tudo dito.