Este post foi escrito no dia três de Julho deste ano. Ficou perdido, esquecido, nos rascunhos. Por causa de um comentário do hsb a este post de ontem, lembrei-me dele. Lembrei-me do post, testemunha da minha descoberta, há três meses atrás (pois é, malta, uma mulher feita que só há 3 meses soube da existência de tal coisa), de uma das iguarias da cozinha portuguesa. Como combinado, fui resgatá-lo. Aqui está ele.
Estamos na conversa. De repente, lembro-me que ainda não mudei a água do bacalhau para o almoço.
Eu - já volto, esqueci-me de mudar a água ao bacalhau.
Vou à cozinha, tiro a água do bacalhau. Volto a por água no bacalhau. Regresso para a conversa.
Ele - já?
Eu - claro, só fui mudar a água ao bacalhau, não fui propriamente tocar o bicho ao dito cujo! (desculpem a expressão, até não sou nada de dizer este tipo de coisas, mas saiu-me. O que se há de fazer.)
Ele (muito sério) - por falar nisso, até não era nada mau, se fizesses Punheta... de Bacalhau.
Eu - ... ?
Ele (com ar de sabichão) - lá está, a menina sabe tudo mas não conhece a Punheta de Bacalhau. Vai ver à internet, de certeza que encontras por lá a receita.
E eu, menina bem mandada, fui averiguar a coisa. E não é que ele tinha razão? Apareceram-me logo umas quantas receitas do bom do pitéu.
Pois, eu sou do povo, mas não posso saber tudo, certo?