Há beijos que nos tiram tudo.
Não é só o ar. Não é só o fôlego.
Despem-nos a pele, esvaziam-nos o corpo, aprisionam-nos a alma e sugam-nos o coração.
Depois, quando terminam, devolvem-nos, aos poucos, tudo aquilo que nos roubaram.
Ou talvez não.
Que não sei mais por onde pára a minha alma,
e já nem falo do coração.
Mam'Zelle,
ResponderEliminarSalteadores/as há que nos merecem toda a atenção. Desde logo pelo azoamento e pela iniciativa de nos tirar algo para devolver, logo depois, em dobro. Diz-nos a experiência e a observação que não é tão irreal. Ou então é o inebriamento da poesia e do verbo. ;)
Que a alma vá longe, sem esquecer o regresso!
Por último (por lapso e esquecimento) e tão mais relevantes - os salteadores - quando têm o dom da selectividade.
EliminarÉ bom quando tira e devolve. Melhor ainda é quando guarda o que é nosso e oferece o que lhe pertence em troca. Quanto à poesia, por vezes, consegue, através dos seus inúmeros recursos, suplantar a realidade. Mas há caso em que nem lá chega perto. ;)
EliminarEla volta. Sempre. Geralmente enriquecida. :)
Ser-se selectivo é um luxo. E acho que é um dos muito poucos que tenho.
Se atordoam dessa forma então não faz mal saber que nada se sabe, pois sabe imensamente bem.
ResponderEliminarBeijo :)
Bem. E que posso eu acrescentar a isto? Nada. Já que o disseste tão bem. :)
EliminarBeijo, Eros ;)
[Tão bom ter-te a comentar por aqui, de novo.]