sempre
que me sussurras aquelas duas palavras. Com os lábios, é certo. Mas
também com as mãos a percorrerem-me a pele. Com esses olhos
inconfundíveis de tão teus.
Com todo o teu corpo encostado ao meu, no melhor abraço de sempre. Aquele
abraço que se regenera e se torna único cada vez que os teus braços me
conduzem a ti, me aconchegam no teu peito, me mostram que não há caminho
melhor do que aquele que nos junta.
és minha.
A
primeira vez que as disseste, foi com uma convicção quase bruta que
tanto teve de surpreendentemente assustador como de tremendamente
delicioso. Repetiste-as, uma e outra vez, naquela noite. Não me apercebi
muito bem, na altura, mas foi bom ouvi-las. Sei, agora, que foi melhor,
ainda, senti-las. Aquelas duas palavras saídas da tua boca, vindas de
dentro do teu ser (pouco me importa se foi do coração), acalentaram-me a
alma. E assim continua a ser, sempre que as repetes.
[seis de Julho de dois mil e quinze]
Bem-aventurada, sejas.
ResponderEliminar:)
Quem me quer bem é sempre bem-vindo por aqui.
Eliminar;)
És uma sortuda, espero que tenhas consciência e noação disso.
ResponderEliminarEu também tenho mas às vezes esqueço.me, por isso gosto de lembrar os outros nao lhes vá acontecer o mesmo que a mim :P
Sortuda, eu? Não estou a perceber...
EliminarPronto. Sendo assim, tu é que és. Agora, não me venhas cá com essa conversa para cima de mim. Ora, ora... ;p