terça-feira, 1 de julho de 2014

É por estas e por outras... #11


que eu devia estar caladita em vez de abrir a boquita.
Lembram-se DISTO?
Pois bem, devo dizer que aquilo foi tudo exagero. E eu até nem sou gaja dada a exageros. Juro. O problema é que, na altura, não tinha termo de comparação. Aquelas olheiras que eu tinha pareciam-me, efectivamente, enormes, super hiper mega visíveis. Em suma, horríveis.
Pois que estava redondamente enganada. Aquilo não era nadica de nada. Mesmo. Uma coisita sem importância alguma. Sei disso agora. Agora que me olho ao espelho e fico cheiinha de medo. Parece coisa feita de propósito. Do tipo maluca que anda a pintar por baixo do olho com caneta preta só porque lhe apetece. Visualizaram a cena? Muito feio de se ver. Mesmo.
 


Pronto, agora é que sou um autêntico panda. Sem o lado fofinho-cutxi-cutxi do espécimen, obviamente. Que eu cá não sou dessas tretas.
E sim, é tudo culpa da bolachita que não me deixa dormir, nem de noite nem de dia. E, sim, gosto dela na mesma.






nota: este post foi escrito há muuuuuuuuuuito tempo. Já lá vão mais de sete meses. É verdade. [Não, não vou repetir que o tempo não corre, voa. Sosseguem. Sou pessoa de me repetir um tico, que sou, mas há limites. Não se assustem.] Escrevi-o quando a Bolachita devia ter um mesito e meio. Naquela fase em que ainda nos estávamos a habituar uma à outra. Em que mamava feita doida. Em que chorava sem razão aparente. Poucos dias depois de o ter escrito - lembro-me como se fosse hoje - a Bolachita começou a dormir a noite toda. Aconteceu uma vez. Achei que tinha sido sorte. Aconteceu na noite a seguir. E na seguinte. E na que seguiu à noite seguinte. E assim se passaram perto de seis meses. Houve ali uma noite ou outra excepcional em que acordou uma ou outra vez. Mas foi extremamente raro. Estava feliz da vida. E, claro, o post ficou esquecido, já não fazendo sentido algum publicá-lo.
Pois que, de há um mês e meio - talvez mais, pois que eu já nem sei a quantas ando - para cá, a Bolachita voltou a acordar de noite. Duas a três vezes, no mínimo. E acorda a chorar. Chora como se não houvesse amanhã. Esta mudança coincidiu com a altura em que passei a substituir mais a sério três mamadas por três refeições. A enfermeira diz que ela está com o vício da mama. Que estava habituada a seis mamadas. Que agora só lhe dou três ao longo do dia e ela sente falta. Ora tudo muito bonito. Mas como é que eu explico a uma bebé de nove meses que esse seu vício não me dá jeitinho nenhum? É que, até ver, as mamas são minhas, certo? Era bom que ela entendesse isso o quanto antes e de uma vez por todas. Para o bem da minha sanidade mental, era uma maravilha. Tipo ouro sobre azul, ou lá como se diz. Estão a ver?

E sim, passaram sete meses e tal desde que escrevi o post. Mas sim, continuo a gostar dela na mesma. Muito. Cada vez mais.

2 comentários:

  1. (2ª tentativa, visto que da primeira vez houve reciclagem)

    O que tu queres sei eu. Escreveste isto para ver se funciona como da primeira vez e ela deixa de chorar como que por milagre. Ah-ah-ah e que os dentes comecem a nascer. Yuppiiiiii.
    (o melhor comentário....de sempre)

    :*

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    1. (mentir é muito feio. sabia, menino Verdade?)

      Confesso que me passou pela cabeça, tal poder acontecer. Uma pequena esperança... mas não funcionou. E sim, já estão a nascer os dois primeiros dentes. Fico satisfeita por te deixar assim tão feliz com tão pouco. O que seria de ti sem este blogue? Pensa nisso...
      (sem comentários...)

      :pppppppp

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