Há uns meses atrás, fui a uma entrevista para o cargo de recepcionista numa companhia de cruzeiros. Daqueles que passeiam pelo Douro. Sim, foi aquela mesmo que escolheu duas actrizes americanas para madrinhas dos seus novos navios-hotel (não há gente que chegue em Portugal, pelos vistos). Na altura, não fui escolhida. E fiquei um pouco triste, já que as minhas melhores recordações, a nível profissional, foram passadas a exercer esse cargo, no Princess Danae, nos seus tempos de glória. Mas, no fundo, no fundo, acredito que quem ficou a perder foram eles. E eu ganhei. Sei disso agora.
Ontem à tarde, recebi uma chamada dessa mesma companhia. Queriam que começasse já na segunda-feira. Recepcionista no Douro, durante sete meses. Seria tudo muito bonito, se fosse há uns meses atrás. Naquela tal altura. O problema (que não é de todo um problema) é que agora já não dá. Neste momento não posso. E deveria estar feliz, pois o meu não poder é por óptimas razões. Mas foi difícil. Foi tão difícil, dizer que não. Nunca pensei que me custasse tanto. E ainda fico mais danada comigo por isso mesmo. Por ter ficado triste. E está-me a deixar muito angustiada, este não conseguir deixar de estar triste por não ir, mesmo sabendo que o que aí vem é muito melhor do que qualquer cruzeiro no Douro ou noutras águas quaisquer.
Juro: cada vez acredito mais no "o que é nosso para nós está guardado".
ResponderEliminarPor acaso, não acredito muito nisso, nem naquela coisa do destino. Mas, por vezes, dá que pensar...
EliminarSe o que aí vem é melhor não fiques triste.
ResponderEliminarbeijokas
Parece fácil, dito assim. Mas a minha cabecita é dura... :)
EliminarBeijinhos!
Vê pelo outro lado da coisa: se tivesse acontecido naquela altura, agora não tinhas essa oportunidade melhor! :)
ResponderEliminarÉ isso mesmo que eu penso quando digo: "Mas, no fundo, no fundo, acredito que quem ficou a perder foram eles. E eu ganhei. Sei disso agora."
EliminarO problema é que há uma diferença entre o que eu sei e o que eu sinto, lá no fundo... ;)
Ora, mas se não podes ir por uma boa causa, esquece isso ;) vai correr tudo bem :D
ResponderEliminarÉ, sem dúvida, uma óptima causa, Estudante! Quase que já esqueci ;D
Eliminarvá, agora revela o que é que aí vem, que deixaste a malta curiosa :) *
ResponderEliminarE tinha de vir para aqui uma cusca estragar tudo... ;p
EliminarUm dia revelo, ó malta-curiosa-chamada-agatxigibaba ;)
Se a outra oportunidade, por acaso, não correr bem (lagarto, lagarto, lagarto), ligas-lhes a dizer que queres começar na 2ª feira seguinte e eles que se desenrasquem ;-)
ResponderEliminarAhahahahahah! Lá vem o pragmatismo masculino típico no seu esplendor maior. As coisas não são assim tão simples, Eduardo! ;)
EliminarNão fiques triste!
ResponderEliminarNem sempre o que queremos é aquilo de que precisamos!
Vai em frente miúda!
P.S. -Obrigada pelo comentário GENIAL no Souk!
Luv U!!!
Tens toda a razão, Sexinho!
EliminarP.S. Não tens de agradecer. Só disse o que muito sinceramente penso e sinto, nada mais :)
Luv U 2!!!
Se o futuro é bem melhor... Não penses mais nisso ;)
ResponderEliminarTens toda a razão, Libelinha. Mas a minha cabecita não pára e nem sempre reage como deve de ser. Hoje já quase que esqueci a coisa ;)
EliminarQue chato!!! As ofertas de emprego parecem ser como os homens: passamos tempos sem nenhum. E depois, quando temos alguém, aparecem outros aos molhos. :-P Mas se o que aí vem é melhor, só tens de ficar agarrada a ele e não pensares demasiado no que ficou para trás. Mesmo que um dia venhas a aborrecer-te noutro local, não podes ficar com pena.
ResponderEliminarAhahahahah! Que bela analogia esta tua, R.
EliminarMas, neste caso, não é bem disso que se trata :)
Felicidades é o que eu desejo!
ResponderEliminarMuito obrigada :)
EliminarBem-vinda, cacacois indomaveis!