cá dentro é que anda tudo num reboliço extenuante.
A ter de me definir, não me definiria como sendo uma pessoa impaciente. No entanto, nos últimos anos (desde que já não tenho a minha mãe. pronto. vamos lá dizer as coisas como elas são, que os rodeios só nos lixam), tenho mais sede de viver. Viver muito. Tudo. Hoje. Agora. Já.
E esta secura, esta vontade sôfrega de sentir, de conhecer, de agir é tão desafiante como angustiante.
E cansa. Demais. Porque não há resultados exteriores, visíveis, do que vai cá dentro. Esta ânsia, que me seca até à alma, só existe em mim. Não é visível. Não se exterioriza, a sacana. Não consigo pôr em prática esta necessidade descomedida de viver. Muito. Tudo. Agora. Já.
Só não quero que me peçam para esperar.
Não quero esperar.
Não consigo esperar.
A vida também não espera por mim.
Não esperou por ela. E levou-ma. Sem ter tido a oportunidade de viver como merecia.
Então vive e sente tudo já! Mas aproveita a jornada senão terá também sido em vão...
ResponderEliminarPois... falar é tão fácil (e falo por mim). Pior é o resto. :|
EliminarAgora, se a conjuntura me deixar viver, sou gaja para não me esquecer de aproveitar. Pelo menos isso. ;)