Há noites escuras
e dias sem sol.
Há manhãs sombrias;
há tardes frias.
Há horas obscuras
que tardam em passar,
em que fôlegos,
vazios,
procuram ar.
Há vidas sem rumo
que só querem sossegar.
E há a minha boca
na tua,
a tentar
sugar
o teu alento
e, com ajuda do vento,
voltar
a respirar.
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