Gosto de pregar sustos à Bolachita. É verdade.
E, como boa filha de sua mãe, a miúda não se fica.
Eu costumo ser sempre bem sucedida. Ela, muito menos.
A semana passada, escondeu-se atrás da porta da cozinha e, quando entrei, deu um grito, enquanto se agarrava a mim. E, eu, que não estava minimamente à espera daquela partida, retribui o grito acompanhado de um salto; reacções reveladoras de que a sua brincadeira tinha sido bem sucedida. O que, volto a frisar, é extremamente raro.
Se esta parte, que acabo de relatar, já era plenamente digna de ser registada, por assinalar uma das escassas vitórias da Bolachita na arte de sustos pregar, o melhor estava para vir.
Enquanto tentava recuperar a minha calma, disse-lhe:
- Que susto! Porra! Tu queres que eu tenha um ataque cardíaco?
- Mas... como? Se tu nem sabes Karaté...
Boa tarde parabéns pela matéria minha querida amiga.
ResponderEliminarBoa tarde e obrigada.
EliminarAhah, volto a repetir: estás feita! A Bolachita é igual a ti!
ResponderEliminarContinuo sem entender onde a senhora quer chegar.
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