sexta-feira, 3 de maio de 2019

Sim, sou desse tipo de pessoas, mesmo #17


que gosta da palavra.
Mantenho com ela uma relação de amor, baseada no respeito, alimentada por fascínio, vivida com intensidade.

Costuma-se dizer que um gesto [uma atitude/um sorriso/e tantas outras coisas] vale mais do que mil palavras. 
Não poderia discordar mais de tal adágio.

É óbvio que os gestos, as atitudes, os sorrisos e tantas outras coisas são importantes. Essa premissa não está em causa. Não quer dizer, no entanto, que são preferíveis às palavras.
Não as substituem. 
Não as compensam.
Não as devem anular. Nunca.
Para mim, não lhes retiram valor,
Ardor.

Verbalizar comportamentos, sentimentos, sensações, emoções é-me fundamental. Que quem me rodeia também o faça é-me necessário.
Grafar o que a mente vai ditando é materializar em letras as suas divagações. É entregarmo-nos ao papel num puro acto de auto alforria mesclada de confissão.



A palavra, para mim, sendo ela dita ou escrita é primordial. 
É essencial,
Vital. 
A palavra, sendo ela dita ou escrita é poderosa. 
É deleitosa,
Sensual.


4 comentários:

  1. Claro que não, as palavras e acções complementam-se, não se substituem...

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    1. Olha que não é assim tão claro, LAH.
      Há efectivamente muitas pessoas que dão muito pouca importância às palavras.
      Mas, pelos vistos, também tu não és uma delas. ;)

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    2. O que teria sido da minha relação com o Ricardo 8 meses à distância se as palavras não significassem nada...
      O que seria das minhas amizades em Portugal estando eu emigrada há 6 anos...
      Não substituem mas também são importantes! Se é a falar que a gente se entende...

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    3. Entendo o teu ponto de vista. Apesar de ter uma família extremamente minúscula e zero amigos. :D

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