Há três dias. Precisamente. Ao final da tarde.
Tu,
de mala feita. Pronto para te fazeres à estrada. Depois de me teres
feito a cama, como quase sempre fazes, antes de te ires embora.
O beijo de despedida. Intenso. Demorado. Para perdurar aos quatro dias de distância.
Ela, a meter-se no meio. Como sempre faz.
Desces ainda mais das tuas alturas para a abraçar.
Encostados, os dois, à porta de saída. No corredor que é a minha cara.
Tu de cócoras. Ela em pé, à tua altura.
A tua mão direita a abraçá-la.
O beijinho inesperado.
O teu rosto iluminado.
Esses teus olhos, gigantes de tanto brilho, a virarem-se automaticamente para mim.
Esses teus olhos, gigantes de tanto brilho, a virarem-se automaticamente para mim.
Para eu comprovar e, assim, ficares com a certeza do sucedido.
Para poderes saborear à vontade aquele momento de ternura.
Esse momento que ficará.
Entre nós os três.
Mesmo depois de saíres porta fora.
Mesmo depois de estares longe,
de nós as duas.
Para sempre.
Mesmo depois de estares longe,
de nós as duas.
Para sempre.
[três de Junho de dois mil e dezasseis]
Não, deixa lá, a lamechas sou eu.
ResponderEliminarDeixa.
;)
Deixo pois. E confirmo. Tu.
EliminarSÓ tu.
;p