Lisbeth acaba de perceber que está apaixonada por Mikael. Prestes a confessar-lhe os seus sentimentos, é, inesperadamente, interrompida.
Pelo multifaceto e talentoso Tom Ford; pela arte representativa do último James Bond; pela obra de Caravaggio; pela compilação do Duarte e Companhia que o Duarte recebeu; pelo linguajar nortenho e os pis que se perdem pelo caminho; pelo controverso litro de água de Guillermo del Toro; pela intransigência de um Bielorrusso; pela libido das ruivas naturais; pelas meias de liga e as miúdas roliças; pela correlação entre tamanhos de mama e níveis de testosterona; pela dificuldade dos homens em assumir que o tamanho importa; pelos balões vazios dos embrulhos da Chico; pelo perigo de uma toalha mal posicionada; pelos encantos da Tailândia, concentrados no corte de um fato de banho; pelo atarantar de um side boob;
pelo grau de fantasia num encantamento que se diz real.
Parece que os astros acabaram por se alinhar, naquele serão de sexta-feira.
A favor da conversa,
em detrimento da leitura.
A favor da partilha,
da gargalhada pura.
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